Olá, primeiramente quero agradecer a todos os leitores pela paciência para com essa história. Alguns capítulos novos serão acrescentados para maior enriquecimento da mesma. Este é um deles.
Sem mais delongas, desfrutem do capitulo.
BUFO FRUSTRADA pelo o que deve ser a milionésima vez em segundos. Hoje o dia está sendo particularmente insuportável, se eu fosse supersticiosa diria que muito provavelmente minha irmã mais nova jogou uma mandinga sobre mim. Como não sou, apenas me limitei a aceitar o fato de que todo mundo tem dias ruins em suas vidas e que são eles que fazem com que os dias bons realmente valham a pena.
Meu estômago protesta pelo o que aparenta ser a milionésima vez em minutos, estou faminta, contudo, o tempo parece ter parado. Congelado completamente em dez para meio dia. Há tortura maior do que essa? Digo, querer comer e não poder. Se tem, eu desconheço por completo.
Ser sócia administradora de um negócio não é, de nada, glamuroso. Tudo acaba tendo de ser resolvido única e exclusivamente por você; seus clientes sempre esperam te ver de bom humor e com um sorriso que vai de orelha a orelha, ninguém realmente para pra pensar que CEOs também são humanos. Colocarei a culpa disso nos livros de romance "CEOXSecretária" que fazem com que todo — e qualquer — CEO pareça um megero frio e calculista, sem nem um pingo de sentimento e que — em sua grande maioria — excluem as mulheres de tal cargo, tal como se fôssemos incapazes de alcançar algo tão importante em nossas vidas.
Meu telefone toca, tirando-me, bruscamente, de meus devaneios. Olho, novamente, para o relógio apenas para constatar que ainda faltam cinco minutos para o meu horário de almoço e isso, infelizmente, implica no fato de que eu devo atender ao telefone. Amaldiçoo-me mentalmente por ter dispensando Ludo mais cedo e apanho o telefone; rogando à qualquer entidade superior que exista para que não seja minha irmã mais nova do outro lado da linha. Não é como se eu precisasse — ou dispusesse de paciência — lidar com ela agora, nesta altura do campeonato.
— Meneghello's Accounting, Eleonora; bom dia. — Tento dizer da forma mais animada possível, tendo em vista que pode ser algum de meus clientes
— Bom dia. — A voz de Gideon soa do outro lado da linha, o que faz com que eu revire meus olhos imediatamente
Tudo bem que ele é um cliente e tanto para mim, não serei hipócrita ao dizer o contrário, em contrapartida, também não posso ser hipócrita ao dizer que minha integridade não morre um pouco todas as vezes nas quais eu me lembro de que o aceitei como cliente; tendo em vista que os ideais dele são completamente deturpados e opostos aos meus, lembro-me muito bem do dia no qual ele descobriu que eu não era a secretaria do proprietário, mas sim a proprietária da empresa. E, acreditem quando digo, o simples fato de lembrar deste dia faz com que eu sinta arrepios desconfortáveis em minha espinha.
— Em que posso ajudá-lo? — Pergunto, tentando tirar o meu foco do relógio e de minha fome, em sua normalidade, as ligações com Gideon tendem à demorar algumas horas para serem encerradas; digamos que eu já estou me preparando psicologicamente caso isso aconteça
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Madrinha outra vez {EM REVISÃO}
General FictionAos vinte e seis anos Eleonora Meneghello havia participado do casamento de toda sua lista de amigos e ainda não havia encontrado a tampa de sua panela. Sua vida fica ainda mais bagunçada quando sua irmã mais nova anuncia o casamento com seu amor pl...