CAPÍTULO XIII - PIETRO

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Olá, primeiramente quero agradecer a todos os leitores pela paciência para com essa história. Alguns capítulos novos serão acrescentados para maior enriquecimento da mesma. Este é um deles.

Sem mais delongas, desfrutem do capitulo.

Sem mais delongas, desfrutem do capitulo

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OLHO NOVAMENTE para a mensagem que brilhava insistente no écran de meu celular e nego repetidas vezes com a cabeça, no intuito de afastar a minha crescente vontade de xingar o meu melhor amigo

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OLHO NOVAMENTE para a mensagem que brilhava insistente no écran de meu celular e nego repetidas vezes com a cabeça, no intuito de afastar a minha crescente vontade de xingar o meu melhor amigo.

"Então, Pi, eu meio que não vou conseguir levar o almoço para você hoje... nem acredita em quem me chamou para almoçar. Se pensou no Han, acertou em cheio. Não se desperdiça oportunidades deste tipo, tenho certeza que você entenderá; mas, olha, se alimente. Tire a bunda desta cadeira e vá até o restaurante mais próximo; estilistas brilhantes também precisam se alimentar. Te vejo mais tarde.

XO XO - Michele."

Típico de Michele; ele sempre foi assim, espontâneo, meio fora da casinha e completamente imprevisível, mas,
contraditoriamente, foram exatamente esses seus "defeitos" que nos tornaram tão próximos. Sim, entre aspas mesmo, jamais concordei com a premissa de que a espontaneidade é um defeito, para nós, estilistas, ela acaba por ser uma tremenda qualidade.

Olho, uma vez mais, para o esboço sobre minha mesa. Está longe de ser uma obra prima, está longe de ser algo que eu possa ter orgulho de envolver meu nome, contudo, não está, de um todo, ruim. Devo ser humilde ao ponto de admitir que o esboço anterior estava mil vezes pior; este ainda possui algo de mim presente nele.

Talvez me falte um pouco de inspiração, afinal. Todos os artistas necessitam de uma musa inspiradora, considerava-me divergente dos demais neste aspecto, nunca precisei de inspiração externa para concretizar meus trabalhos com maestria, entretanto, agora, parece-me que há algo faltando. Que há um toque a mais que precisa ser dado.

Há uma grande probabilidade que isto se deva aos fatos de que estou a me aventurar em mares desconhecidos e que sempre odiei sair de minha zona de conforto. Minha zona de conforto sempre foi o excêntrico, o ousado, o vibrante; o inusual. Não há como fazer um vestido de noiva com estas características, quero dizer, há como, contudo, certamente não há quando a noiva em questão é Beatrice Meneghello.

Madrinha outra vez {EM REVISÃO}Onde histórias criam vida. Descubra agora