Dia 5: tenho uma companhia na sala, que às vezes passeia também pela cozinha.
Dia 9: a primeira noite de insônia me deu uma luz. Faz 9 dias que não tomo café. Troquei pelo chá na rotina em casa por uma sensação de que meu estômago não estava feliz com a cafeína. Deu no que deu. Olá, café. Devolva minha paz no sono.
Dia 11: sabadou! Dia de cantar e dançar. Não tem ninguém olhando mesmo...
Dia 15: trabalho de manhã no escritório (o quarto 2 da casa). Trabalho à tarde na sala. A sala é mais iluminada à tarde. E dela ouço menos as crianças do prédio que choram ou apenas berram. Entendo. Cada um se expressa como pode. A cada vinda para a sala no pós-almoço esqueço o mouse no quarto. Deve ser meu corpo pedindo movimento. "Esqueça o mouse. Vá buscar. Caminhe". Hoje o cachorro da caneca de chá brinca com o laptop. O café é o ritual da manhã.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Pequenas histórias dos dias
Non-FictionDia de alegria. Dia de gratidão. Dia de raiva. Dia de saudade. Dia de tristeza. Pequenas e reais histórias sobre dias.