Monte Verde

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Já foi para Monte Verde? Não? Então meu conselho é: VÁ! É uma cidade bonita e formosa que com certeza proporcionará momentos extremamente agradáveis. Meu nome é Lucas e esse fato que vou contar ocorreu há 10 anos, quando eu tinha meus 17. Venho de uma família de imigrantes italianos, numerosa, barulhenta, onde as pessoas falam alto e gesticulam em demasia. Se você não prestar atenção direito na conversa de dois membros masculinos, por exemplo, certamente achará que eles estão brigando, quando na verdade estão apenas expondo seus pontos de vista.

Minha família procurava e ainda procura sempre se reunir em algumas ocasiões especiais. São elas: natal, ano novo, carnaval e dia das mães. Esta última data passamos quase 99% das vezes em Monte Verde. No ano de 2006 meus tios alugaram uma casa rústica no topo de um morro e uma frente fria tornou o clima muito especial e propício para se curtir aquela reunião familiar.

Infelizmente dois dos meus tios e suas respectivas famílias não puderam ir. Compareceram apenas meu tio Ney e minha tia Julia que têm dois filhos, na época Alberto tinha 7 anos e Fernanda 5 e meu tio Felipe e sua esposa Ângela com sua filha de 20 anos, Alexandra, carinhosamente chamada de Xandra. Ela foi minha companheira de infância e início de adolescência, digo companheira e não amiga porque ela e os meninos mais velhos judiavam muito de mim. Em suas brincadeiras eu sempre acabava chorando ou machucado. Ela parecia um deles, cara cheia de espinhas, cabelos curtos, aparelho nos dentes, praticamente desprovida de peitos, a única coisa que a diferenciava dos meninos era sua bunda arrebitada que sempre recebida comentários (isso na adolescência) dos meninos mais velhos.

A última vez que a vi foi há exatos 5 anos, pois quando completou 15 anos, Xandra foi morar nos Estados Unidos e perdemos contato desde então. Esse ano calhou dela ter voltado um pouco antes do dia das mães. Consequentemente nos veríamos no final de semana. Devido a esse rápido histórico que acabei de apresentar deu para perceber que eu não morria de amores por ela e não fazia a mínima questão de encontrá-la. Na verdade, meu desejo era ter ficado em casa, pois sábado haveria a festa da Silvia, uma garota que fazia cursinho comigo e pela qual eu tinha uma profunda 'queda'. Cheguei a brigar com minha mãe para ficar, mas quando ela chamou meu pai para dar a palavra final, adivinha quem saiu vencedor? Ou melhor, vencedora? Ela, é claro.

A casa alugada tinha uma vista linda da cidade e 3 quartos para acomodar a todos. Fiquei feliz em saber que somente minha família estaria em Monte Verde na sexta-feira à noite, assim teria um dia de paz e sossego antes da minha prima maldosa chegar. A noite foi fria, a madrugada gelada e dormi com um edredom enorme na sala só pensando na chance que perderia de dar uns beijos na Silvia e quem sabe fazer algumas 'coisinhas' a mais que eu só via em revistas ou filmes para adultos, as mesmas 'coisas' que sempre me faziam correr para o banheiro excitado. Resultado, pensei nela de tantas maneiras diferentes que acabei tendo um sonho erótico.

Quando acordei o sol entrava pela janela da sala. Meu pai e minha mãe haviam saído cedo para buscar pão. Levantei do colchão com uma blusa de moletom, uma cueca samba canção e meias nos pés. Calcei meus chinelos e fui para o banheiro. No meio do caminho passei pela cozinha e lá estava ela de costas, aquela bunda empinada que não deixava dúvida quanto a sua identidade, Xandra! Ela se virou e logo imaginei ver seu rosto cheio de espinhas e seus peitinhos murchos.

"Oi Luquinha." Cumprimentou ela usando o diminutivo no meu nome, coisa que eu odiava mortalmente, só ela fazia isso, mas esse era um de seus dons malignos, saber me provocar ao extremo. Ela veio em minha direção. A cada passo que dava meu assombro aumentava mais, o rosto cheio de espinhas havia desaparecido. Seus dentes não tinham mais aquele aparelho e exibiam um sorriso de dar inveja. Seus cabelos longos e ondulados deixavam sua aparência muito mais agradável, para não dizer sexy. E seus peitos... bem... esses pareciam ter sido inflados 'magicamente' como se alguém tivesse soprado seus bicos. Estavam tão avantajados que mesmo através da blusa dava para notar que eles existiam. Não me lembrava da Xandra ser tão... BONITA! Tão... GOSTOSA! Como também não me lembrava de ter ganhado um abraço tão caloroso dela. Vendo que eu não levantava os braços, ela reclamou.

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