Gabaritamos

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E o final de ano se aproximava e com ele mais uma época de terrorismo. Aquele período em que muitos adolescentes, candidatos a uma vaga em uma faculdade se desesperam diante da perspectiva de fazer as provas dos vestibulares. Confesso que sou mais sossegado em relação aos exames. Estudo sim, mas não fico paranoico pensando no que vai acontecer ou chego ao ponto de perder noites de sono por isso.

Meu nome é Jonas, este é o segundo ano que estou fazendo cursinho, pois tenho firme em minha mente o seguinte desejo, passar em uma universidade pública de medicina. O curso é muito concorrido, consequentemente o esforço também. No primeiro ano que prestei vestibular, cheguei muito perto de conseguir meu objetivo, passei para segunda fase de alguns dos vestibulares mais concorridos do país e em um deles fiquei na lista de espera. Infelizmente não fui chamado.

Neste período, o cursinho em que estudo costuma realizar um churrasco no último final de semana antes das provas. O nome do churrasco ficou batizado de 'Gabaritamos' (significa quando acertamos todas as questões de uma prova) isso para dar confiança aos alunos de que eles irão realmente entrar na universidade que desejam. (Se essa 'tática' funciona já é outra história). Eles alugam uma chácara, muito bonita por sinal, com piscina, quadras poliesportivas e um campo de futebol. Locais estes em que muitas atividades em grupo podem ser desenvolvidas. É uma maneira que os organizadores idealizaram para tentar 'relaxar' a mente dos alunos antes das provas.

A minha classe ficou cheia desde o começo de outubro e entre as mais de 30 pessoas, uma se destacava segundo minha percepção e de todo o resto do cursinho. Maria Eduarda, a famosa Duda. Loira, por volta de seus 1,73 de altura, cabelos loiros e cacheados. Com uma boca que só de olhar já provocava o desejo de beijá-la. Quando passeava pelos corredores do cursinho movendo seu tronco, seus seios costumavam balançar por baixo de sua blusa apertada e não tinha um homem que não parava o que estava fazendo para admirar aquelas maravilhas que a natureza fez com tamanha perfeição. Prometi a mim mesmo que se um dia encontrasse os pais dessa deusa, iria parabenizá-los por aquelas obras de arte. Mas não eram só seus seios que mereciam elogios. Quando ela estava de costas, minha nossa! Aquilo não era simplesmente uma bunda, mas sim uma pintura de algum gênio da arte. Duvido que não tinha um homem que a mirasse e não ficasse seduzido, morrendo de vontade de tocá-la, apertá-la, dar uns tapinhas... Só de pensar fico 'agitado'. Parecia que qualquer tipo de shorts ou calça que ela colocava caiam como uma luva naquelas saliências. E por fim chegávamos as suas coxas... eu sonhava que um dia ainda morderia uma delas. Aposto que Duda ocupava a mente de 99% dos alunos quando estavam no banheiro batendo uma punheta. No meu caso, além dela ocupar cada pensamento meu quando estava brincando com meu pênis, ela simplesmente não dava espaço para mais ninguém, nem mesmo a Mônica que era minha namorada.

Todos admiravam aquela garota e não era para menos. Ela era um imã que atraía qualquer olhar masculino para si. Uma coisa ruim sobre essa garota, ela sabia que era gostosa (Não tinha como, né?). E usava propositadamente roupas que valorizavam ainda mais suas curvas. No cursinho ela sempre dava um jeitinho de desfilar para a classe. Ou chegando atrasada e atrapalhando a aulas dos professores (sim, porque nem adiantava eles continuarem suas explicações, as atenções dos homens só voltariam para eles quando Duda se sentasse). Ou saindo mais cedo e mais uma vez atrapalhando as aulas dos professores (O motivo? O mesmo de quando chegava atrasada). Todos queriam sentar-se ao seu lado, conversar com ela ou ajudá-la a entender os exercícios. Como eles se esforçavam por isso, mas confesso que ela não dava muita 'trela' para esses mais assanhadinhos. Meus amigos do cursinho costumavam dizer: Essa é só para comer com os olhos.

Outra coisa ruim sobre Duda, ela tinha um namorado chato, um 'Mauricinho' que todo dia a levava e buscava no cursinho. Ele tinha 'alguns' carros importados que nem eu e nem metade dos alunos conseguira ter nessa vida (Pelo menos esse era meu pensamento na época). Mas deixando tudo isso de lado posso dizer que muitos alunos tinham inveja de mim. Por quê? Porque por alguma força misteriosa que existe no universo que ninguém saberia como explicar a Duda havia 'invocado' comigo. Ela fazia questão de sentar-se próxima a mim, me perguntava coisas das matérias ou simplesmente batia um papo sobre assuntos banais no meio das aulas. Ah, como isso gerava ciúmes entre os machos alfas da classe. Quando minha namorada vinha me buscar no cursinho aí sim parecia que ela queria se aparecer mais ainda e tomava atitudes que deixavam Mônica possessa da vida. Quantas vezes ela não passou por nós dois e disse coisas do tipo:

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