Não fale

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  Para quem achou que eu tinha morrido, achou errado otário. Eu só estava tentando achar uma maneira de continuar a história (podemos dizer que eu também estava com um pouco de preguiça). Mas eu voltei e vou tentar postar regularmente de novo. 

É isso aí, espero que aproveitem a leitura. Não se esqueçam de lavar as mãos e ameaçar os idosos caso eles queiram sair de casa.

Caso queiram sair de suas casas sem necessidade, lembrem-se de que o Bolsonaro pode aparecer no seu quarto de madrugada falando sobre o histórico de atleta dele.

Beijo crianças viadas e tenham uma ótima leitura.

                    [Amanda]

Eu estava caminhando de noite, as ruas estavam todas desertas, aquilo era um pouco assustador. Eu já conseguia ver a minha casa, comecei a caminhar mais rápido para conseguir chegar logo, mas algo me jogou no chão.

Eu caí de bruços, não consegui ver o que me atingiu, mas tinha alguém em cima de mim. Eu tentei levantar, mas a pessoa não deixava, ela prensou o meu rosto contra o asfalto.

— Eu quero que você morra. — A pessoa falou no meu ouvido, eu conhecia aquela voz.

— Bill? — Eu falei desesperada tentando novamente levantar, mas Bill não deixava.

— Por sua culpa eu estou aqui, vivendo como um maldito humano. — Ele falou com raiva. — Por sua culpa eu perdi os meus poderes.

Senti algo nas minhas costas, era afiado. Logo senti uma dor insuportável.
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Acordei assustada com o barulho do despertador, aquilo era um sonho?

Levantei e fui até o banheiro, levei um susto ao me olhar no espelho, e desta vez não foi por causa do meu rosto, mas sim do meu pescoço que estava sujo de sangue. Aquilo não havia sido um sonho.

Lembrei das ameaças do Bill, ele não estava brincando.

Me arrumei rapidamente, eu sairia mais cedo hoje, não queria encontrar Bill e Will no caminho. Isso seria um problema.

Saí dez minutos antes do normal, caminhei rapidamente até a escola, cheguei lá suando que nem uma desgraçada.

Subi até a sala de história e sentei nas carteiras do fundo, onde geralmente Samuel senta, eu não poderia sentar no lugar de sempre, eu não poderia conversar com Will.

Logo uma figura esquisita e toda vestida de preto aparece na porta, era Samuel. Ele vai até sua carteira e me olha confuso.

— Você não senta lá na frente? — Ele me encara.

— Decidi mudar. — Respondo.

— Você parece estranha. — Samuel fica de frente para mim.

— Eu sempre fui assim. — Desviei o olhar.

De repente, Samuel afasta o cabelo que estava tapando o machucado do meu pescoço.

— O que aconteceu? — Ele me olhou preocupado.

— Nada. — Respondi brava. — Que intimidade é essa que eu não te dei?

— Até onde eu sei, nada não machuca as pessoas. — Samuel disse desconfiado.

— Eu me arranhei sem querer. — Falei mostrando as unhas compridas da minha mão.

— Vou fingir que acredito. — Ele se sentou novamente.

— Ótimo. — Falei sarcástica.

Não demorou muito até Derek e Will entrarem. Eles olharam por toda a sala e pararam com os olhos em mim. Derek falou alguma coisa para o outro garoto e logo veio caminhando até o lugar onde eu estava.

O que ela é? - Um mundo real [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora