[FINALIZADA] Ela carrega consigo a dor de um passado traumático. Após anos morando longe do pai, Alessia decide se mudar definitivamente para Turim, na Itália. O que ela não esperava é que uma certa jóia argentina poderia virar sua vida de cabeça pa...
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Point of View Paulo Dybala
Turim, Itália - 25 de março de 2020
O dia hoje amanheceu tenso. Alessia acordou com febre e morrendo de dor de garganta. Obviamente isso acabou ligando nosso alerta e antes que eu pudesse pensar, Maurizio ligou para um membro da equipe médica do clube.
- Vamos todos fazer o teste após o almoço. - ele decreta e eu assinto. - Avisa a ela lá em cima, por favor. - ele pede e eu concordo rapidamente.
Subo as escadas rapidamente e vou caminhando pelo corredor. Bato na porta do quarto e quando sou autorizado, entro no quarto e sorrio fraco ao ver que ela estava deitada quietinha.
- Como você está se sentindo, princesa? - eu pergunto entrando no quarto e fechando a porta rapidamente. - Com muito frio. - ela diz e eu dou-lhe um beijo na testa, fazendo ela sorrir fraco com os olhos fechados. - Daqui a pouco você vai melhorar... - eu digo torcendo por isso, fazendo ela sorrir para mim. - Seu pai conseguiu entrar em contato com um médico do clube e ele virá após o almoço para fazer o teste em todos nós. - eu digo e ela assente cabisbaixa. - Eu estou com medo de estar infectada e ter passado isso para você, para meu pai e para minha filha. - ela diz soluçando e deixando todas as lágrimas, que ela deveria estar prendendo, escorrerem pelo rosto. - Ei! Para de pensar assim. - eu digo limpando as lágrimas de seu rosto. - Já pensou que eu posso estar infectado, sem sintoma algum e ter passado para você? Ou seu pai? - eu pergunto e ela me olha atenta. - Alessia, a gente não tem como saber quem foi infectado. - eu digo e ela continua a chorar. - Mas eu posso te garantir que não é culpa de ninguém... Nós seguimos todas as orientações do governo. - eu digo e ela assente enquanto ajeita os cabelos. - E Chiara? - ela pergunta voltando a chorar, me fazendo abraçá-la fortemente. - Alessia, Chiara é uma bebê. Até onde eu saiba ela não faz parte do grupo de risco. - eu digo e ela assente. - Seu pai, pela idade, seria do grupo de risco. Mas ele é completamente saudável... - eu digo e ela concorda. - Quando o médico chegar, a gente pode conversar com ele e tirar todas as dúvidas. - eu digo e ela assente, me abraçando. - Obrigada por isso. - ela diz baixinho, me fazendo sorrir para ela. - Ei! Eu vou estar sempre aqui.... - eu digo e ela assente, me dando um selinho.
[...]
- Alessia, mesmo que vocês estejam todos infectados, eu classificaria todos vocês como baixíssimo risco. - o médico explica para ela. - São todos saudáveis e Chiara não faz parte do grupo de risco. Obviamente acontecem excessões, mas eu tenho certeza que não vai acontecer por aqui. - ele finaliza e ela concorda. - E quando o resultado ficará disponível? - eu pergunto nervoso e ele ri fraco. - Bom, normalmente demoraria cerca de 3/4 dias, mas eu consegui que ficasse pronto até amanhã à tarde. - ele diz e eu concordo, vendo Maurizio assentir também. - Vou deixar uma receita com remédios para a senhorita e qualquer piora, me liguem imediatamente. - ele diz e nós concordamos.
