VIII.(Sangue)

217 21 0
                                    

Glóssario

rakham-mármore
...............................................................

Ela caminhava pelos corredores do palácio com um véu para que não se visse ,como ela estava vestida, o quarto não era muito distante por isso logo chegaram.

Ela sempre fora corajosa , quando estava a ser preparada tentava tranquilizar-se  mas dessa vez não conseguia, afinal de contas porquê tinham que fazer amor?Perguntava-se ,não que nunca tivesse pensado em fazer amor contudo   em raros momentos pensava em Samir para fazer com ela,só que o grande problema é que lá no fundo sabia que não amava tanto Samir,mesmo com tanto tempo de relacionamento,ela gostava dele imaginava filhos,casa mas não um grande amor contudo podia confiar em Samir e isso era importante.

Não pensava que seria com Zayed, nunca aceitaria isso ,como ela faria esse tipo de aliança com alguém que tirou a sua alegria?Acontecesse o que acontecesse Disha não podia esquecer-se que ele era o inimigo então ela tinha plena consciência que provavelmente aconteceria mas claro que contra a sua vontade.

Ela entrou no quarto ficou encantada era um quarto digno de palácio certamente,era espaçoso, tinha janelas vidradas com cortinas enormes, a decoração parecia o quarto de um antigo sultão só que ligeiramente mas moderno ,Suyner disse que esse era o quarto de Zayed quando ele vem para aqui, com um cadeirão turco que de certeza valia uma fortuna,tapetes esplendorosos e um candelabro banhado a ouro. Ela caminhou até o que parecia ser a casa de banho moveu-se pelo vasto lugar notando os detalhes arquitetônicos e toda a sua decoração, ao sair o sentiu mesmo sem olhar não fizera barulho ao entrar mas ela sentia aquela glória insana , o tempo parar totalmente tomou coragem e virou-se para ele . Zayed olhava-a como um leão olha uma gazela antes de devora-la ,Disha só vira esse olhar uma vez , quando ele fora a sua casa mas o de hoje estava diferente tinha mais alguma coisa que Disha não conseguia decifrar e para piorar nesse momento por mais que não quisesse admitir ela era a gazela ; trajava  uma camisa de noite branca que era  transparente e terminava um pouco mais a cima do joelho,suas pernas estavam a mostra,seus seios arrepiados,seu cabelo penteado mais solto,sentia-se demasiado exposta...Ele andou na sua direção,e tirou a sua kandorra logo em seguida a camisa que vestia.

Disha notava que ele era musculado,mas não imaginava algo tão escultural , de que material é feita a barriga desse homem? Nem Samir ela alguma vez viu nessa condição, tentou negar para si mesma que começava a sentir cada vez mais vúlneravel por tamanha postura por tanta virilidade ,Zayed era majestoso era díficil admiti-lo mas ele transbordava isso e não era feio nem um pouco,Disha não queria ter que reparar desta forma no seu carcereiro mas como podia ser indeferente a isso ?A frente dele sim certamente contudo não poderia mentir a si mesma .

No mesmo momento ele passou por ela ,pegou um copo na mesinha de centro e tirou uma pequena navalha do bolso.

—O que estás a fazer?—perguntou consternada

Em um movimento rápido feriu a própria mão ,sem expressar nem um semblante da mais pequena dor que seja, será que ele tinha enlouquecido?

—Mas o que se passa contigo ?Será que endoideceste?—disse indo rápido ao seu encontro para tentar para-lo

—Afasta-te!Agora!—disse sem olhar para ela

Disha correu para casa de banho para ver se tinha alguma coisa que pudesse usar para estancar o sangue , encontrou um quite de primeiros socorros saiu e viu sangue no copo.Será que ele era um feiticeiro e era aquilo algo que fazem nas ceitas ?

Ele atirou o sangue na cama, e ali ela percebeu tudo: ele estava montar uma farsa para que as pessoas   acreditassem que ele a tomou como mulher. Será que estava a respeitar a sua vontade ou será que tinha nojo dela e não queria tocar-lá?
Ficou tudo tão confuso, ela não conhecia esse Zayed, Vendo que ele avançava para a casa de banho pôs se a sua frente, ele olhou para ela e a sua respiração ficou pesada,Disha pegou-o pela mão levando para cama,sentaram-se e olhou a sua ferida:

HayatiOnde histórias criam vida. Descubra agora