Marc Anciel & Nathaniel Kurtzberg

845 53 73
                                    

- Oi, Marc.

Olhei por cima do meu ombro e avistei Marinette, que acenava e sorria para mim. Eu sorri de volta e me aproximei.

- Oi, Mari.

- Você está indo para a sala de artes?

- Sim, eu e o Nathaniel vamos começar uma nova comic.

- Sobre a Ladybug de novo? - assenti. - Legal, quando terminarem, espero ser a primeira a ler!

- Pode deixar! - falei. - Afinal, se não fosse por você eu e o Nathaniel provavelmente não iríamos fazer todo esse trabalho juntos.

E era verdade, se não fosse por Marinette provavelmente eu e Nathaniel nos adiaríamos ao invés de fazer comic juntos. É sempre a mesma coisa: eu escrevo e ele faz os desenhos. E os desenhos de Nathaniel são incríveis!
Mas graças a ela o ódio não prevaleceu entre nós dois. Como eu gosto de dizer, a Marinette séria uma ótima super-heroína se não fosse tão desastrada. Até lá, ainda temos a Ladybug e o Chat Noir para proteger Paris e quem sabe o mundo todo.

- Bem, eu vou indo - eu disse. - Nathaniel não gosta de atrasos.

- Tudo bem, então, até amanhã, Marc.

- Até.

Ela foi embora e eu continuei na minha caminhada até a sala de artes.
Abri a porta e encontrei Nathaniel no mesmo lugar de sempre. Aproximei-me e sentei ao seu lado.

- Marc! - sorriu. - Que bom que você chegou.

De repente, ele se levantou e começou a guardar suas coisas na mochila.

- O que você está fazendo? - perguntei, confuso. Será que tinha ficado tanto tempo conversando com a Marinette?

- Pega suas coisas, eu quero ir em um lugar diferente hoje.

- Que lugar?

- Digamos que é o meu ponto de inspiração e eu acho que pode ser o seu também para escrever - levantei-me e peguei minha mochila. - Podemos ir?

- Podemos.

Nos despedimos dos outros alunos e do professor que estavam na sala e saímos.

🏳️‍🌈

- Bem-vindo ao meu lugar de inspiração - ele disse. - Não é nada demais, como você deve ter pensando.

Realmente não era nada demais. O ponto de inspiração dele era apenas um banco que ficava em frente à torre eiffel. Tenho certeza que a maioria das pessoas que moram aqui em Paris tem o mesmo lugar para inspirações ou coisas parecidas.

- Não me leve a mal, Marc, eu gosto da torre eiffel.

Ele se sentou no banco e eu fiz o mesmo.

- Bem, gostei daqui.

Nathaniel sorriu e então ele começou a desenhar aonde tínhamos parado com a nossa nova comic e eu continuei escrevendo e às vezes parava para ver como estavam ficando os desenhos. A mesma rotina de sempre, tudo que mudou é que estávamos de frente para a torre ao invés de estarmos na sala de artes da escola.

🏳️‍🌈

Eu tenho que admitir, talvez a torre eiffel realmente traga inspiração. Nunca tinha me sentindo tão inspirando para escrever. Esse deve ser o efeito de Paris.
Guardei minhas coisas assim como Nathaniel e me levantei do banco.

G A YOnde histórias criam vida. Descubra agora