- Vinte e um dezembro, VINTE E UM DE DEZEMBRO - Lena gritou no meio da sala fazendo com que olhares assustados fossem direcionados a ela.
- No que essa gênia estranha que você chama de namorada acabou de pensar, Kara? - Alex sussurrou no ouvido de Kara, recebendo um beliscão logo em seguida.
- Xiu
- Vai explicar? - Clarke encarava Lena em busca de uma explicação para o mini escândalo.
- Quando criança, minha mãe me contava histórias, histórias que ninguém acreditava, mas ela sim. Uma delas, falava sobre a pedra filosofal.
Durante séculos, historiadores tentaram encontrá-la, mas nunca conseguiram. Acredita-se que ela tenha sido o primeira coisa na história do mundo a dar poderes a seres humanos, e que, uma senhora de coração muito ruim a teria encontrado no século 19 e a usado para amaldiçoar e punir tudo o que julgava errado e depois escondeu a pedra antes de morrer.- O que isso tem haver com o nosso problema? - Clarke achava que não era só ela que tinha enlouquecido.
- Qual era o sobrenome dessa tal Lexa?
- Blake Woods, por que?
Lena, rápidamente tomou o notebook do colo da namorada e começou a digitar, ignorando tudo ao redor, como ela sempre fazia. Quando finalmente encontrou o que queria, abriu um sorriso vitorioso e virou a tela para que as outras pudessem ver também.
- A família da Lexa, a parte Woods, para ser mais específica, vem de uma antiga linhagem da família Kom Trikru que existía no século 19.
De acordo com a história que minha mãe contava, dois jovens de famílias inimigas haviam se apaixonado. A menina uma Kom Trikru e o menino era Skaikru.
Na noite do solstício de inverno eles se encontraram escondidos, passaram a noite juntos, achando que ninguém conseguia vê-los e voltaram para casa antes que o sol nascesse.
Escondida pela escuridão da noite, a senhora que havia conseguido os poderes da pedra filosofal, os usou para amaldiçoar os dois e suas descendências.
A menina Kom Trikru não passou daquela noite, morreu na madrugada do dia 21. Eles nunca tiveram consciência disso, mas suas descendências foram condenadas a cruzarem seus caminhos e morrerem logo após, impedindo que as duas famílias viessem a se unir um dia.- Isso é... mórbido? - Alex tentava processar tudo, enquanto Kara e Clarke estavam em choque com o que acabaram de ouvir - Então por mais que a explosão nunca tivesse acontecido, outra coisa teria matado Lexa.
- Se a história da maldição for verdade, sim.
- Não podemos deixar isso acontecer, deve ter um jeito de quebrar essa maldição agora para futuramente ninguém seja atingindo - A indignação na voz de Clarke era notável.
- Clarke, desde que você voltou, Lexa tem te mandado mensagens dizendo que ninguém tem notícias suas, não é? - Clarke apenas assentiu - Mas se essa outra linha temporal é igual a essa, mudando apenas a versão dos fatos, onde está a sua sósia?
- Como? - Tudo que saia da boca de Lena parecia ficar mais complicado a cada palavra.
- Sua sósia, você é a Clarke daqui, onde está a Clarke de lá e por que ninguém consegue encontra-la?
- Eu não faço ideia, não tinha pensado nisso antes.
- É isso - Alex levantou do sofá em que ela havia se acomodado desde o início da conversa - Já sabemos por onde começar.
- Por onde? - Kara se levantou acompanhando a irmã mais velha.
- Com a Clarke voltam para lá e encontrando a sósia dela - A Danvers mais velha soltou como se fosse óbvio.
- Acha que consegue fazer isso? - Lena dirigiu sua pergunta a Clarke.
- Posso tentar.
- Então nós temos um plano para começar.
As quatro sorriram uma para a outra com sentimentos diferentes se manifestando dentro de cada uma delas. Um mistura de medo, ansiedade, excitação pela próxima aventura e incerteza resumia bem tudo.
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Contra o Tempo
FanficTudo pelo o que passamos é consequência das nossas próprias escolhas. Nós vivemos para criar nosso próprio destino, nossa própria história. Clarke pensava ter controle sobre seu futuro, até acordar em sua cama em um dia qualquer e perceber que os úl...