A Casa Mal Assombrada

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   Minha infância foi boa, éramos daquelas famílias que todo domingo passávamos todos os filhos e netos na casa dos avós.

   Até que meus avós venderam a antiga casa e compraram outra. Desde aí as visitas na casa dos meus avós se tornaram um inferno, era muito sinistro aquela casa,  coisas aconteciam lá. Mas inicialmente só aconteciam com as crianças, eu, meus irmãos e primos.

   As luzes se apagavam sozinhas, a tv desligava, víamos vultos, ouvíamos  vozes,  mas nossos pais e avós não acreditavam.

   Minha avó era e ainda é uma mulher de muita oração,  sempre orava naquela casa, acho que por isso nunca aconteceu nada pra ela. Até que um dia minha vó viajou para São Paulo, para  a casa de outra filha dela.

   Foi aí que as coisas pioraram e meus pais e tios acreditaram no que nós falávamos. Ninguém conseguia dormir dentro da casa, dormíamos no pátio da casa, ouvíamos gritos, sussurros, passos pela casa. Quando íamos no banheiro, eu com meus irmãos sempre íamos juntos,  pois o banheiro era o que mais nos assustava. Ouvíamos constantes gemidos lá.

   Meus primos  estavam almoçando no pátio,  depois foram levar os pratos até a cozinha, quando chegaram, viram um cachorro muito grande e babando,  parecia que ia avançar neles, eles ficaram paralisados, até os pratos caírem das mãos deles e eles correrem. 

   Eles ficaram muito apavorados, queriam sair dali imediatamente, nós chorávamos muito.

   Um dos meus primos é sensível para essas coisas, paranormal. Os espíritos falavam com ele, diziam que iam matar todos nós. Eu via ele falando sozinho, mas era com os espíritos que ele conversava.

   Até hoje ele ouve vozes, ele já acha até normal, os nossos pais começaram a ver as coisas também. Depois minha avó chegou de viagem e orou muito na casa para afastar os maus espíritos.

   Depois descobrimos o motivo que ninguém conseguia ficar naquela casa: a antiga moradora, que já tinha morrido,  mexia com magia Negra lá naquela casa.

   Meu avô refez o banheiro e lá embaixo,  tinha um poço que  dizem que ela fazia oferenda com fetos abortados.

   Minha avó chegou a ver vultos de crianças correndo e brincando pelo quintal. Após essas descobertas, minha avó fez muitas campanhas de oração naquela casa e essas coisa sumiram graças a Deus.

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