Acordo no susto com todos me olhando, o que era estranho.
Derepente eles sairam correndo, acho que foram atrás de comida para mim hehe!
-Lucy...você lembra de alguma coisa?.-perguntou minha mãe gentilmente. Mary parecia tão preocupada, acho que com o decorrer do tempo ela havia estado sem sono. As olheiras pendiam em seu rosto. Ela era linda! tinha a pele cor de chocolate, seus cabelos eram cacheados e da cor do vinho. Ela não é tão magra nem tão gorda, estava na medida certa! ela é gordinha. Minha mãe é linda demais, com um bumbum bem grande. Ela é dona de um restaurante, cairia bem a comida de lá agora aaah.
-eu lembro...de tudo! mas eu não quero falar o que aconteceu mãe, ainda não. Por favor.
Não demorou muito para a aglomeração começar, várias perguntas e até uma equipe de ivestigadores aparecerão lá no hospital. Foi cansativo acordar depois de três meses e todos te encherem o "saco" por que você estava praticamente morta e tals. Mas tudo piorou quando eu voltei para casa.
-que bom estar de volta!
-surpresa!.-todos os meus "familiares" estavam lá. O que era uma merda! considerando que eles não eram meus parentes de verdade ja que eu e meus irmãos fomos adotados, entaaaaaaooo.
-estamos muito felizes em vê-la bem e viva!.-disse uma tia que eu nem lembrava o nome.
-aah...valeu!
-vamos! vem Lucy!.-minha tia( que era a que eu mais gostava, pois ela gostava de mim e dos meus irmãos de verdade).
-tia Mabel! o que quer que eu faça?
-sente-se aqui minha flor...você ainda está ferida, precisa descansar.
Todos começaram a fazer barulhos e me encher de perguntas o que estava me deixando louca.
-parem...por favor...
-o que foi Lucy?.-meu pai perguntou preocupado.
-eu quero que eles saiam...-falei em um tom baixo.
-o que filha?
-EU DISSE PARA SAIREM! VÃO EMBORA DROGA!
Todos ficaram me olhando assustados. Agredito que na mente deles eu sempre fui louca, mas dessa vez eu exagerei.
-somos sua família Lucy! como pôde falar assim?.-disse algum parente maluco.
-cala a boca! família é quem cuida! vocês nunca me deram nada! a não ser Mabel e seu marido e alguns...mas foi so isso! tem gente aqui que eu nem sei o nome! e não quero saber! eu não estou nem ai se estou sendo grossa! saiam da nossa casa, menos você tia...você é muito boa para eles!
Sai com uma dor de cabeça enorme e acabo caindo no chão do quarto, me arrasto para o banheiro e tomo alguns analgésicos e apago lá mesmo...Dois dias se passaram e tudo estava indo até bem! os doentes haviam sumido da minha casa. Eu ainda sentia muita dor no meu corpo. Tinha ferimentos na cabeça e as balas atravessaram minha perna direita e esquerda, e o que mais me machucou foi um tiro que eu levei na minha barriga. O tiro passou pelo meu pumão de raspão( graças a DEUS!). Minha recuperação estava seguindo bem...
Um belo dia eu acordei de boas...sem esperar por nada, uns policiais iriam aparecer e eu tentava não adivinhar o que eles queriam(apesar de ja saber).
mas parece que eles queriam se aprofundar nas memórias que ja era difícil de lembrar.
-aaah...bom dia?.-haviam algumas pessoas, no máximo cinco pessoas sentadas na minha sala.
-mãe...quem são esses caras?
-aah filha...eles são policiais e uns psicólogos. Eles querem falar com você.
-hum...ta bom. Pode ir mãe eu falo com eles.-minha mãe saiu e eu comecei a conversar com as pessoas, minha família começou a aparecer e ficarão na sala escutando a conversa.
-bom Lucy...aquele homem que você matou, era um assassino.
-acredite eu sei disso.
-sim! mas é que...nós precisamos saber o que aconteceu exatamente naquele dia.
-hum...entendo! ele me atropelou, depois me levou para um lugar e tentou me matar, acho que foi por dinheiro ou algo assim. bom era so isso?
-bom...era.-disse uma policial.
-eu cheguei em casa esses dias e estou me acostumando com a dor, tem certas coisas que a gente tem que esconder.-virei de costas para os policiais, e comecei a subir as escadas.
-você tem que dar seu depoimento mocinha!.-disse outro policial.
-hum...é Davi né?
-sim!
-pois é! sem querer desrespeita-lo mas, você não sabe o que eu passei não tem direito de falar nada para mim! eu tenho certeza que você não sabe o que é se sentir impotente sem poder se defender.-novamente começei a chorar, da minha boca começou a escorrer sangue o que era preocupante na minha situação.-você não sabe o que é ter alguém em cima de você! usando toda a força para te machucar!
...você é um idiota sabia! então cala a droga da boca, seu imbecil!.-olhei para os lados e meus pais estavam a chorar, Elizabeth e Victor estavam com os olhos arregalados e chorando.
-vão embora! por favor ja pegaram a droga do meu depoimento eu coff coff...eu...coff.-comecei a soltar sangue pela boca em uma intensidade maior que antes, e acabei caindo no chão.
-Lucy! Lucy!
E mais uma vez eu apaguei...
Acordo e estou novamente na sala do hospital.
-mas que droga!.-me levanto e fico sentada na cama.
-oi...senhorita Lucy.-um homem loiro de olhos brilhantes e terno preto estava parado me observando.
-quem é você praga?!
-hihi...my love não lembra de mim?
-aaah...você...ja encontrei você duas vezes nesses meses que se passaram, certo?
-sim...-ele abaixou as pálpebras deixando seus olhos mais fechados. Ele me olhava com um olhar sombrio.-você matou Vilage, ele era meu agente! você acabou com a raça dele garota. HAHA! eu ja queria te contratar mas não pensei que teria que ser tão rápido assim HAHA...
-do que você está falando? você so pode ter um miolo a menos...aaah.-ele se aproximou rapidamente de mim, me deixando deitada novamente e com seu rosto quase colado ao meu.
-não brinque comigo sua linda!.-ele segurou em meu pescoço e começou a olhar para meus olhos e meus lábios.-olhos do demônio! Hades...
-que? por que não me solta para que eu possa dar uma surra em você em?! aah...-ele me aperta um pouco mais.
-escuta moça! eu vou matar você... vou acabar com a sua vida e com a sua família.
-olha...você pode até acabar comigo como diz, mas não encoste na minha família se não...-eu tirei a mão dele e o empurrei para o chão e cai por cima de seu corpo o deixando sem defesa.-eu não sei quem é você! seu idiota! mas ninguém vai ameaçar a minha família entendeu?!
-HAHA! bobinha!.-ele começou a apertar o meu corte na barriga, e eu cai indefesa no chão. E ele estava novamente por cima apontando uma arma para minha cara.
-o que você quer! aaaah!
-você! conversaremos melhor mas tarde.
As coisas começaram a se agitar lá fora e ele teve que sumir novamente.
-aai! droga hã...hã.-começo a me levantar. Troco de roupa e saio daquele quarto. Minha mãe estava na lanchonete e pegou um susto ao me ver saindo do hospital.
-LUCY!
-aah! oi mãe! tudo bem?
-claro que não!.-ela puxou minha orelha e me trouxe de volta para o hospital.
-mãe! eu estou bem! eu quero ir para casa! por favor!.-ela olhou para mim e me puxou para o estacionamento.
-tudo bem! vamos! eu também não gosto desse lugar.
-hum...aonde está o papai? e os meus irmãos?
-seus irmãos estão em casa e seu pai foi trabalhar...Lucy sabe... eu queria saber se você está bem.
-eu estou mãe! eu dei um monte de tiro naquele desgraçado como não estaria melhor.-um sorriso maléfico se firmou no meu rosto. E minha mãe decidiu se calar...
Chegamos em casa. Ja era noite então todos estavam lá sentados na sala.
-eai! tudo bem?
Todos saíram correndo para me abraçar e gritar que me amavam, foi tão tocante que eu não pude segurar as lágrimas novamente.
-Lucy nós te amamos!.-todos gritaram...
Comemos, gritamos juntos depois fomos todos para os quartos dormir.
Minha mente estava tão perturbada com as lembranças que vinham que eu nem conseguia pensar em outra coisa a não ser na dor que eu senti naquele dia terrível.
Aquela noite se passou assim como todas as outras. Fui vivendo, tentando entender meu mundo, fazendo visitas no médico e ficando presa em casa. Sem determinação alguma para isso...
[Duas semanas depois...]
Meus ferimentos estavam todos curados e eu nem ia mas a droga do terapeuta que não me servia de nada. Eu estava pronta para seguir minha vida eu queria arrumar um emprego novamente seguir, fazer algo para ocupar a mente que ja não me deixava em paz.
Ja era noite, quase duas da manhã e eu estava acordada lendo mangá, para me distrair o que era legal. Derepente em minha memória correu as lembranças daquele homem que me atacou no hospital.
-hum...ele era bonito mas eu queria dar uma surra nele HAHA!.-derepente meu telefone toca. Ao som de Nirvana aquele tormento de alguém que do nada me ligou tamanhas horas da madrugada so pode estar solitário ou algo assim.
-alô? quem é?
-hum...hum...(alguém gemendo? credo!)
-alô!
-oi...my love! hihi esperava por mim?
-que? eu nem sei quem é você direito, ta louco?!
-aah...eu esperava essa resposta...lembre-se do que eu falei, quero você trabalhando para mim.-a voz dele soava tão melodiosa em meus ouvidos, era como uma doce sinfonia,era como se ele fosse doce mas tenta-se parecer rude para me atormentar.
-hum...por que eu deveria aceitar?.-falo andando pelo quarto e logo em seguida escorro na janela.
-qual é a parte que eu mato a sua família e depois so depois eu mato você que você não entendeu?!
-HAHA! ta bom, ta bom! o que eu devo fazer?
-descer dai, seria muito bom.
-como assim? você...
-sim. Eu estou aqui fora ja faz algumas horas e estou vendo você daqui da janela querida.
Nem esperrei ele terminar de falar sai correndo para a cozinha peguei uma faca e fui para fora de casa. Continuei com o celular na mão.-você pensa que sou idiota?! cadê você?!.
-bem aqui...
Não deu tempo de virar, ele derrubou minha faca e me segurou por trás, agarrou meus braços me deixando presa em seu golpe.
-você não é boba menina! você virá comigo entendeu?!
-por que você me quer?!
-você matou meu agente garota! e aonde eu cresce ou se paga com a vida ou com trabalho, você é muito boa não quero matar você garota!
-aah...(me lasquei!).
-entra no carro! por favor!
Eu entrei e ele também. Eu quero muito agredi-lo mas, infelizmente eu não podia.
O caminho foi longo e ele ficou o tempo todo calado e de vez em quando me olhava de canto de olho. Derepente paramos, paramos em um lugar aonde era muito grande e discreto. A aparência externa era de uma mansão velha no meio do nada essas que a agente encontra quando viaja para o interior, que você imagina, Nossa quero ter uma casa assim! mas você sabe que nunca vai comprar.
-saia Lucy! é aqui.
-casa veia em?
-hum...he.-ele me deu um sorriso de lado, e seguimos para a frente da casa.
Ele digitou uma senha e as portas se abriram...
Era tão lindo! grande, muito grande e tinha agentes correndo para todos os lados naquela enorme mansão, todos pareciam saber seu lugar. Derepente todos pararam e olharam para mim e para o meu sequestrador, estranhei aquela situação e decide olhar para minhas roupas e eu estava bem decotada. Estava usando um short curto e uma blusa larga azul escurro.
-chefe! ele trouxe mas alguém!.-todos começaram a cochichar.
-Sun! parece que está se adaptando bem a liderança desse lugar.-respondeu um homem alto careca e moreno como chocolate.
-sim Miguel. Arranjei alguém para substituir Vilage.
-ela é boa?
-teste você. Eu sinceramente não sei.
Eu estava escondida atrás dele então não aparecia muito para os outros, mas derepente ele resolveu sair da minha frente e meus olhos caíram de encontro com os de Miguel e ele teve uma reação um pouco inadequada... ele me deu um soco.
-aah!
-ha...parece que ela não é tão boa assim!
-a não?!
Ele se virou e foi o suficiente. Dei-lê um chute na lateral de sua cabeça e ele foi de joelhos ao chão.
-quem não é boa agora?!
-sua...
-ei! calma ai! HAHA! ao que se faz se paga não é hã, hã...vem Lucy! vamos para minha sala.
Subimos os andares da mansão. Seu escritório era lindo conpletamente limpo e organizado.
-hum... então você é o chefe?!
-sim! eu herdei tudo isso de meu pai que faleceu a um ano, ainda estou tentando me adaptar a isso tudo aqui.
-que estranho...então sou sua agente por base de ameaça?
-sim.
-e eu terei que trabalhar para você é?
-claro! começando hoje mesmo.
-mas...eu não tenho roupa nem nada!
-hum...isso não importa tanto. Vamos!
Ele me levou para uma espécie de quarto de armas e elementos para tortura.-ouça aqui vai ser o lugar aonde você recarrega suas armas e pega as suas coisas.
-no seu escritório?
-sim! nada mal né?
-sim! é bonito...mas, eu queria distância de você seu chato bluu.-faço caretas pra ele.
-haha que engraçado! vamos testar se é boa...
-como?
-você vai matar alguém!
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Assassina de aluguel
Science FictionLucy tinha apenas 18 anos quando a sua vida virou de ponta cabeça após um acidente. Para pagar por sua vida e a da sua família ela teve que virar uma assassina de aluguel. Ela acabou fazendo vários amigos mas o seu passado contínua em anonimato e es...