As duas faces de Lucy.
Cara quando que na vida você vai imaginar que vai ter que matar alguém para que a sua família não morra? ja imaginou? acho que não.
Depois de tudo que eu passei agora terei que trabalhar para um assassino, so porquê eu matei o agente dele. É uma dívida que eu terei que pagar parcelado.
-você quer que eu faça o que?
-eu acho que você me ouviu!
-não! claro que não!
-sim! claro que sim! você vai fazer isso ou esqueceu que o seu ta por um triz?
-eu...não posso fazer isso! não posso senhor?
-Sun!
-ah,ta! não dá não!
-desculpe mas...você vai fazer senhorita!
Ele me entregou uma arma e me levou até o carro.
-esse carro vai te levar para o lugar certo entendeu?! e ai ao lado estão todas as informações que você precisa.
-e se eu não conseguir?
-você vai morrer...hihi beijos e boa sorte querida!
Eu me ferrei de novo que droga!
La estava eu indo para algum lugar, não sabia o que fazer e ao perfil que eu li era um bandido que eu teria que matar.
O carro parou do nada e eu tive que sair. Descrevendo todos os meus passos como uma canção sem sentido eu seguia a caminhar pela estrada, a pouco metros me deparei com um bar daqueles em que os motoqueiros param para beber. Eu estava com medo, nunca havia segurando uma arma antes somente cassetetes quando eu exercia meus trabalhos de segurança, mas nunca foi preciso que eu segura-se uma arma.
Fui me aproximando do bar e entrei dentro do mesmo, escondendo a arma nas costas e cobrindo com a blusa que ja era larga por causa do meu corpo, ela não teria chance de aparecer. Me sentei e fingir querer alguma coisa, pra minha surpresa ele estava bem ao meu lado me cobiçando com os olhos.
-eu quero uma vodka por favor!.- falei tentando parecer confiante.
-claro senhorita!.-respondeu o garçom.
-oi linda...Tudo bem?
-a-hã!
-cadê as suas roupas?
-gosto de andar assim...ainda mais está noite que está tão quente.-começo a mexer no cabelo.-não acha?
-aah...si...sim!
-ei!.-me aproximei dele.-por que não vamos ali fora em? está quente aqui dentro.
-aa...sim! vamos.-ele começou a me seguir mas um amigo dele o chamou.
-droga!.-disse baixinho.
-aonde você vai?
-hum...vou ver uma coisa aqui fora, não me atrapalhe!
O amigo dele se calou e ele continuou a me seguir. Quando estavamos lá fora ele tentou me beijar e eu começei a atirar nele. Dei pelo menos dois tiros, e o vi cair no chão com sangue espalhado por toda a minha roupa.
Olhei para os lados e o carro havia sumido, eu teria que me esconder pois os amigos dele estavam saindo para ver o barulho. Eu não tinha para onde ir então tive que improvisar.
-socorro!.
-moça o que aconteceu?.-um dos amigos dele me perguntou.
-um assaltante veio para cima de nós, ele...ele tentou me defender e acabou sendo atingido liguem para a polícia por favor!.-eles se agitaram e o carro apareceu um longe do lugar e eu sai devagar para eles não se derem conta do que eu fiz.
-pronto! serviço feito.
Voltei para a mansão e lá estavam todos me olhando.
-até que enfim voltou né Lucy.-disse Sun ao me ver.
-seu idiota! não sabe como foi escroto!
-sim...eu sei...HAHA! seja bem vinda Hades!
-seu desgraçado! HAHAHA!...
Os dias se passaram depois daquele crime que eu cometi, apesar de tudo não me sinto culpada pelo que fiz. Agora eu sou uma assassina droga!
-bom dia Lucy.-minha mãe entra no quarto e eu estou sentada na minha mesa de estudos.
-bom dia mãe! o que temos para hoje?
-bom...hoje é o aniversário da sua tia.
-ooh é mesmo! é a Mabel né?
-sim! e ela quer muito que nós estejamos lá então...arrume suas coisas e vamos para lá.
-que merda!
Sinceramente eu não gosto muito de festas em família porquê sempre acaba em confusão, não pera isso é até legal mas...quando acontece com você não é legal.
Eu desci para colocar as coisas no porta-malas do carro e começei a conversar com meus irmãos.
-então me diz Elizabeth, como está indo lá na sua escola?
-olha...está indo mais ou menos por causa de alguns preparativos para a feira da cultura, tirando isso ta indo tudo bem!
-e você Victor?
-ta legal! eu tenho uma amiga...ela é tão bonita e fofinha eu sei que eu não posso ficar olhando para ela mas aaah...acho que estou apaixonado minhas irmãs!
-Hahaha!.-começamos a rir e ele ficou com raiva.
-Lucy!.-minha mãe me chama de dentro de casa.
-ja estou indo!.-fecho o porta-malas e saiu correndo para dentro de casa.-estou aqui! o que foi mãe?
-você parou de ir ao terapeuta?
-sim. Aquele cara me deixa ainda mas depressiva, ele não me ajuda.
-você tinha que ir Lucy! que coisa.
-mãe! eu não vou! me desculpe pega esse dinheiro e investe em outra coisa por favor!.-saiu de dentro de casa e vou ajudar meu pai a carregar as coisas para dentro do carro.
Essa situação ficou meio chata mas, eu não podia mas aguentar ficar mas com aquele psicólogo doido.
Partimos para a casa da minha tia, fiquei sem preocupação pois não era eu quem dirigia.
-aaaaah que coisa mais chata!.-disse Victor.-Victor era um garoto bem agitado. Ele era diferente dos outros, ele amava desenhar e custurar roupas.
Ele tinha apenas 10 e ja era um garoto prodígio, seus olhos eram azuis bem,bem escuros, não se podia encara-lo pois seus olhos te faziam sufocar. As vezes ele ia para a diretoria so por causa de algumas crianças que ele desafiava a olhar para ele.
-calma! seu merdinha hehe!
-cala a boca Lucy!
-você é fraquinho!.-disse Elizabeth, apertando suas bochechas.
E Victor bateu nela e em mim.
A viagem foi rápida. Como a casa de nossa tia era na outra cidade (que não era nada perto da nossa casa), fomos devagar curtindo a viagem como uma família.
Algumas horas depois chegamos a casa de Mabel, e por incrível que pareça tudo estava agitado. Bom você deve estar se perguntando "como assim incrivel?" "por acaso não é uma festa?". É...a família do meu pai é meip estranha eles não costuman ser festivos, eles são bem calmos e evitam falar alto e coisa e tal o que me irrita! eu gosto de gritar minha mãe e meus irmãos também entaaaao ta osso!
-oi meus amores!.-Mabel e seu marido nos recebem calorosamente.-vocês chegaram cedo, hum...venham vamos comer um pouco.-Entramos na casa de Mabel e tudo estava lindo, na sala de estar se acomodavam alguns parentes que eu conhecia, um pouco adiante no quintal brincavam as crianças e Victor correu para brincar com elas.
-bom...se acomodem.-disse o marido de Mabel Michael silva. Michael era alto nonito e branco, ele tinha cabelos lisos sedosos e grisalhos como sua barba bem feita. Ele era organizado e trabalhava com roupas de moda. Ele dava conselhos de estilo para Victor.
-aaah obrigado!.-disse meu pai.-isso com certeza vamos fazer.-Acho que não pronunciei tanto a sua participação, como meu pai sempre esta trabalhando ou resolvendo negócios de sua empresa metalúrgica ele quase nunca aparece mas faz o seu máximo para estar presente.
Seu nome é Davys, Davys Butterfly. Como eu ja disse Davys é dono de uma empresa metalúrgica. Davys é um homem baixo tem mais ou menos 1.55 metro. Seus cabelos são lisos e pouco grisalhos, ele está sempre sem barba(a gente pedi pra ele tirar por que fica feião), ele é todo fofinho e gordinho aaah como um fofinho bichinho de pelúcia.
-hora, hora a família buscapé está aqui!.
Aah não! eu não acredito que isso ta acontecendo.
-olá Margareth.-meu pai falou com tédio e lê cedeu um comprimento de mãos. Mas ela recusou e seguiu com suas ofensas.
-haha! olá Mary! tudo bem com você?.-Margareth era uma mulher amargurada, não tratava ninguém bem apenas com desdém. Todos da família a detestavão, ela era bonita até mas muito chata. Ela tinha cabelos loiros lisos e olhos azuis cinzentos, seu corpo era cheio de curvas e ela era magra como uma tábua e, para piorar a situação ela ainda era modelo aafff!.
-olha sua cobra pesonhenta se está pensando que eu vou te aturar...
-acalme-se amor.-disse meu pai com calma.-ela não merece nossa atenção.
Quando estavamos nos virando Margareth disse algo ainda mas detestável.
-ora Lucy to vendo que não morreu! mas continua gorda...to vendo que os cortes não mudaram em nada.
Não pensei duas vezes e isso foi meu erro. Virei com toda a minha força e soquei a cara de Margareth fazendo-a cuspir sangue por todo o chão.
-sua piranha! a única coisa que você faz é falar! se algum dia aprender a bater quem sabe a gente conversa!.-eu estava com raiva e meus parentes estavam chocados mas não demorou muito para a bagunça começar.
-até que enfim alguém deu um sopapo nessa pirua haha! parabéns menina.-gritou a mãe do meu pai, e logo eles todos fizeram o mesmo. Começaram a fazer baderna.
-Lucy será que podemos conversar ali?.-perguntou minha tia.
-aah sim claro!
Fomos para um lugar mas reservado.
-Lucy eu quero saber se você está bem?
-estou sim...obrigado por perguntar.
-você anda se cortando? como vazia antes?
-cara! haha. Claro que não!
-filha eu não queria lê ver triste. So que você passou por um momento muito difícil...
-uooh vamos parar de falar nesse assunto.
-Lucy...
-agora!
Graças ao bom Deus Michael apareceu com o bolo e começou a cantar aquela musiquinha chata.
Todos haviam ido embora e meus pais decidiram que iriamos passar a noite ali.
Eu e Elizabeth estavamos conversando e rindo sobre as beiteiras da nossa vida besta.
-Lucy...ta bom, ta bom. Eu preciso de perguntar uma coisa.
-o que?
-por que você sai a noite?
-que? do que você está falando?
-você saiu ontém a noite Lucy! eu vi.
-ooh eu não conseguia dormir...então fui passear pelo quarteirão so isso.
-você não está mentindo né?.-Elizabeth falou sem exitar.
-aah Elizabeth.-eu saiu do lugar desconfortável.
-aah nada! você não sabe o que...o que eu passei quando você estava em coma!.-ela disse soluçando e com lágrimas nos olhos.-que droga! Lucy eu vi você entrar na droga daquele hospital cheia de sangue!
-eu...
Eu não havia parado para pensar em Elizabeth. Como ela estava vulnerável e destruída, ela havia estado comigo durante praticamente todo o meu coma. Ela estava do meu lado quando eu acordei.
-ei! calma! eu estoh aqui.-eu estava abraçada com ela.-eu estou aqui!...nunca mais vou morrer...ei! eu sou invencível lembra?
-Lucy eu não sou mais uma criança...-ela dormiu em meus braços.
Eu precisei deixá-la pois tive que cumprir meu castigo.
-boa noite Lucy.-disse Sun logo que eu entrei na sala.
Passei direto sem falar nada.
-hum...que carinha triste é essa?
-Sun eu não quero falar com você! você poderia me deixar...-antes que eu pudesse sair ele me agarrou e me fitou.
-o que aconteceu?
-eu não quero falar com você droga!
-Lucy! eu estou aqui se quiser falar! pare de se fazer de difícil!
-cala a boca Sun! você não vai fazer isso? haha! você acha mesmo que você é meu amigo?! cara tira a droga desse pensamento da sua cabeça! não somos amigos e para com essa de bom samaritano que você não sabe de nada.
Eu sei que aquilo o magoou mas eu não queria saber. Peguei uma arma e desci para o salão principal.
-pare Lucy!.-Sun gritava ao descer a escada.
Eu sai pisando pesadamente, eu estava encarando a floresta a noite. Quando Sun me segurou.
-me solte Sun!
-pare Lucy! que ódio, você é sempre assim pare Lucy.-ele me segurava o quanto eu me contorcia.
-que merda! me solte! você fez isso comigo! por que Sun? por que me colocou nessa?!
-Lucy eu precisei! eu precisava de alguém como você eu não queria obrigar você! mas eu precisei!
-aaah.-eu acabei caindo no chão devagar, fui caindo junto com minhas lágrimas.-eu não entendo...
-Lucy eu...você matou aquele homem e eu precisei de você!
-droga!
-me desculpe.-olhei para ele e seu rosto estava vermelho ele estava quase chorando.-eu...eu te deixo livre! pode ir Lucy!
-não Sun. Eu não posso deixar você e muito menos a minha irmã.
-que?
-esqueça. Eu agora sou seu Assassino de aluguel, não vou te deixar. Parece que eu estou aqui para não apenas pagar um castigo mas também para salvar uma vida.
Pelo visto não poderei morrer...
Agora eu não poderei deixa-los. Terei que viver agora com duas identidades.De um lado:Lucy Buterfly uma cível normal
Do outro:Hades a rainha do submundo assassina de aluguel.
Agora eu não sou mas uma garota normal esquisita. Tenho duas faces, duas vidas...
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Assassina de aluguel
Science FictionLucy tinha apenas 18 anos quando a sua vida virou de ponta cabeça após um acidente. Para pagar por sua vida e a da sua família ela teve que virar uma assassina de aluguel. Ela acabou fazendo vários amigos mas o seu passado contínua em anonimato e es...