De encontro com o inimigo

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Acordo deseperada. Acabo de ter mais um dos pesadelos angustiantes que estou teno nessa semana.

-merda! Eu odeio quando isso acontece. Odeio ter esses malditos sonhos.- me levanto e olho ao redor,meu quarto está vazio, pouco iluminado pelo que parece era cedo demais e minha família ainda dormia.

Uma vibração. Meu telefone toca e eu me assusto com quem está ligando.

-Sun a está hora? Que estranho.- olho para o relógio e não é tão cedo assim, ainda são 06:30. Ele só me procura a noite.

Sun Rubens.

-alô! Lucy eu me ferrei!
-como assim? Acho melhor você me explicar o que está acontecendo!
-cara só vem pra cá!
-aonde você está?!
-estou...estou na agência.

Tive que desligar o telefone pois eu desmaiei. Nenhum dos meus agentes estava lá hoje, eu mandei eles todos para os seus serviços matinais. Cara eu vou chorar!

- merda eu to ferrado cara.- minha visão fica turva minha hipoglicemia ja me causava vertigens, se eu não tivesse sido tão imprudente com aquela vítima o policial nem teria visto minhas mãos. Merda! Penso.
O sangramento pelo tiro que levei ja sangrava com mais intensidade.
Veio eu acho que eu vou morrer! Penso.
-porra Lucy! Aaah.
-Sun!

Lucy aparece em minha frente com apenas uma blusa vor vinho e uma calcinha preta( era meio que normal ver Lucy daquele jeito).

-o que aconteceu Sun?! Você está ferido...o que aconteceu.- Lucy me olha assustada e sem paciência. Como se ela tivesse.

-aah.- solto um gemido de dor.- my love eu me dei mal! Eu fui matar alguém, sei lá acho que era um criminoso mas quando eu cheguei lá era um policial e ele me deu um tiro!

-mas que droga Sun!
-mas tudo bem...ele não viu meu rosto. Lucy escute o que predomina é a falta de açucar em meu sangue, eu preciso de...de açucar.
Vejo Lucy desesperada atrás de doces e após alguns minutos ela encontra minha caveta de doces, e me da alguns.

-aah obrigado, eu precisava disso. Uffa.- me levanto e ando calmamente para minha poltrona. Lucy me acompanha.- me perdoe. Eu acabei com aquele cara, mas, eu acabei me machucando.
-você não quer ir para o hospital?.-pergunta ela.
-não, eu...eu estou bem.- me alto aplico um medicamento para estabilizar a dor que sinto.
Minha camisa está cheia de sangue. Tive que tira-la e a expressão de Lucy não mudou.
-o que há? De errado eu sou feio?
-pra caramba hihi!
-sua vaca.

Depois de algumas horas meus funcionários começaram a chegar. Lucy foi embora e eu esperava anoitecer para lê dar um serviço esplêndido.
Fui para a minha casa tentar ver se a dor passava.

-Clarrisse!.-chamo minha assistente pessoal.
-senhor! O que houve?
-chame um médico por favor...- caiu no chão ja inconsciente.

Após algumas horas eu acordo. Estou em minha cama e me sinto muito melhor. Olho para os lados e lá está minha amiga e ajudante Clarrisse.

-Clarrisse minha flor que bom que está aqui. Que médico chamou?
-Leonard.
-QUE!.- Leonard era um amigo antigo do meu pai e bom, nós não nos comunicamos dês da morte dele...eu estou sozinho ja faz tanto tempo que ja me acostumei a ter minha solidão como companhia.
-você chamou Leonard.
-sim Rubens ela me chamou.- Leonard era um homem moreno com poucos cabelos e uma barba bem grisalha.- acredito que esteja surpreso em me ver. Eu realmente senti sua falta filho.
-mania que os velhos tem de chamar todo mundo de filho.- resmungo.
-seu humor continua o mesmo... eu queria ter vindo te visitar antes mais eu não pude. Ainda...não estava preparado para te ver.

Fecho a cara e me levanto colocando meu roupão.

-não me venha com esse papo senhor Nolam, Leonard Nolam. A única coisa que você se arrepende e de não ter contado ao meu pai...
-cale-se! Não permitirei que fale assim comigo! Eu não falei por que você me pediu Sun!
-ELE IA MORRER!

O silêncio predomina na sala, e o único som que se pode ouvir e dos meus gemidos de choro.

-aquele escroto era como um irmão pra ele! Como você acha que ele ia ficar?.- me aproximo de Leonard.- ME DIZ DROGA!

Ele se assusta mas continua parado no mesmo lugar. Então ele me abraça.

-me perdoa! Eu não sabia que você se sentia assim...me perdoa!
-claro...que eu perdoou você. Você não tinha culpa, esse era um segredo só meu. Meu pai não ia aguentar perder mas alguém ainda mais um irmão como o...- me interrompo pois não quero dizer o nome dele.
-eu...eu ja vou.- diz Leonard.

Agência dos assassinos de aluguel》

-eu preciso de uma xícara de café, Lua pode pegar para mim?
-sim senhor.

Lua era uma moça muito bonita. Ela foi violada e injustiçada quando era mas nova. Era a história que todos sabiam falar, mas nunca escutamos de sua boca uma sequer palavra.
Ela tinha cabelos longos e ondulados, seus olhos eram escuros e brilhantes. Seu corpo era magro tão magro que dava dó de lê tocar e machucar, sua pele era brilhante e tinha um tom pálido que combinava com todo o seu conteúdo. Ela sempre usava roupas floridas e coloridas, isso a deixava feliz.

-aqui está seu café senhor.
-obrigado. Pode voltar a seus afazeres meu amor.- minha cabeça balançava, eu ainda estava abalado por tudo que aconteceu e eu só queria que Lucy chegasse logo para me distrair com suas loucuras.
Não demora muito para ela aparecer. Penso.
Depois de algumas horas Lucy aparece. Vestida de couro e com decote amostra para seus seios ganharem destaque em meio as pessoas. E é óbvio que ela ganhou.
Observei calmamente ela subir as escadas a meu encontro.

-você demorou demais.- digo impaciente.
-me perdoe, eu precisei.
-preciso de sua ajuda. Para um assunto que está me atormentando.
-pode falar.

Ela se aproxima de mim sem más intenções. Vejo em seus olhos que ela está curiosa.

-está vendo esse homem aqui?.- jogo na mesa os documentos e as fotos do patife.
-o que quer que eu faça com ele?
-torture e depois traga-o aqui. Preciso ver seu rosto antes dele morrer.

Mal pude perceber a pessimidade em minha voz. Olho para trás e é Lua com lágrimas nos olhos e segurando papeis(agora molhados por conta das lágrimas).

-ooh me perdoe Lua.- digo com tristeza ao ve-la chorar.
-o senhor vai machuca-lo?.-Lua diz.
-eu vou...a não ser que você não queira.- diz Lucy com um ar triste.

Olhando os olhos de Lua se desmancharem em rios de lágrimas salgadas, me perdi completamente em minhas próprias lembranças.
As memórias falam coisas terríveis.
Memórias:
-por favor senhor! Não quero isso!
-eu juro que não vai doer nada!
-aaah...por...favor! Pare!

-Sun!.- as duas gritam.
-sim. Eu...estou aqui.
-ele me machucou!.- Lua começa a dizer reprimindo um soluço.- ele me usou, me arrastou para o fracasso. Ele abusou de meu corpo por várias vezes, me arruinou!

Suas lágrimas desciam profundas com toda a raiva que sua pele vermelha emanava.

-ele acabou comigo! Meus pais aqueles malditos me forçaram a casar-me com ele! Por causa de todo o dinheiro que ele tinha haha! Foda isso...

Eu e Lucy nos entreolhamos, tentamos evitar ao máximo palavras ofensivas mas ela precisava desabafar.
Eu a abraço e tento consolar-le. Lucy estava com os olhos cheios de lágrimas e os meus ardiam iguais mas eu não queria eu não podia chorar.

-Lucy!.- gritou Lua.- faça ele sofrer! Por mim Lucy! Acabe com ele!

Lucy sorrio maleficamente e saiu pela porta sem dizer nada ela apenas foi.

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Oi pessoal eu espero que estejam gostando. Comentem por favor.

A muitos mistérios para descobrir o que será que Sun esconde com tanta força? Até eu estou curiosa. Hihi. Eu sei mas vocês não aaaaah que empolgação!

Assassina de aluguelOnde histórias criam vida. Descubra agora