-aah oi bom dia! eu queria saber qual é o sala do 2 ano?.-pergunto para uma senhora qualquer que estava sentada perto da mesa de biscoitinhos.
-é ali mocinha.-ela apontou com os dedos enrugadinhos a sala.
A sala era bonita, toda organizada e bem aromatizada.
- hum...se fosse uns anos atrás até que teria servido.
-oi?
-oi! quem é você?
-prazer eu sou Sun e você é?.-ele era alto bem alto até, loiro e tinha uns olhos castanhos bem claros da cor de amêndoas. Usava um terno cor azul oceano e tinha um sorriso muito belo e contagiante.
-ah desculpe! eu sou Lucy, Lucy Butterfly.
-desculpe falar mas... você não tem cara de mãe não hehe.
-e nem sou! hihi minha irmã estuda aqui. Ei você também não tem cara de pai o que está fazendo aqui?
-a eu...
Antes que ele pudesse falar algo, a diretora entrou na sala e começou a falar e ele desapareçeu na multidão. Quem será que ele era?
A reunião acabou e fui atrás de Elizabeth para podermos ir embora. Isso por volta de umas [18:30], mas a situação dela não estava boa. Havia uma garota a aborrecendo e segurando seu braço.
-EI! o que você pensa que ta fazendo?!.-gritei.
-olha chamou a irmã besta pra te ajudar Elizabeth? Ha,ha!
Essa garota so pode ta de brincadeira comigo.
-Minha irmã não precisa de ajuda, ela não te bateu por que ela não quis sujar as mãos com a sua face nojenta so isso.-ela ficou completamente sem jeito e desbotou sozinha. As suas amigas estavam segurando as colegas de Elizabeth que se contorciam para serem soltas.-soltem as garotas! eu conheço seus pais(melhor ameaça possível não á).-elas se assustaram e soltaram as mesmas.-vamos!
-aaah...obrigado Lucy.-disse uma das garotas.
-de nada! qual o nome de vocês?
-aaah eu sou Hellen.
-e eu Mel.
-suponho que tenham a mesma idade de Elizabeth certo?
-eu ainda não fiz 17 tenho 16 ainda!.-disse Hellen.
-ah, ta!
-Lucy aquelas meninas...não foi culpa nossa.-disse Elizabeth olhando-me com um olhar triste.
-eu sei...eu sei...
Seguimos o caminho para casa e elas também. Chegamos em casa e tudo estava tranquilo,tudo parecia normal. Lembrei-me rapidamente que hoje era dia do meu pai jogar futebol e minha mãe sempre o acompanha, então estaríamos sozinhos.
-bom o Victor foi para a casa do amigo dele, e eu preciso trabalhar mas antes...
-o que foi?
-o que aconteceu?
-bom...ela estava maltratando um garoto como ela sempre faz, só que dessa vez eu a impedi e então sobrou para mim e tals o resto você ja sabe...
-hum...você poderia ter batido nela mas não, deixou ela fazer o que queria com você. Bom! ja estou indo.-beijei sua testa e fui para o trabalho. Eu sabia que Elisabeth não era fragil, mas ela sempre deixava as pessoas fazerem e falaram o que queriam dela.
Ja eram umas sete da noite quando decide sair de casa.
Chegando ao emprego fui enviada para um restaurante aonde aconteceria um aniversário de alguém ou algo do tipo. Não me expecificarão o que era. Na verdade isso não importa muito, eles so querem que a gente execute o serviço e só!
-oi? meu nome é Lucy, fui enviada para trabalhar aqui.-falei para o atendente da festa.
-aah sim! moça pode se posicionar ai mesmo, eles me falaram que você era forte até demais. Fique ai por favor.
Então foi lá aonde eu fiquei a noite toda, verificava os convites e deixava eles passarem e foi assim. Mas um convidado inusitado me fez despertar memórias.
Um homem loiro dos olhos claros estava em minha frente com seu rosto vermelho e seus lábios pálidos, estava parado em minha frente como uma parede.
-ooh...seu nome senhor.
-Sun!
-Sun eu conheço você?
-hã...acho que sim ou não...sei lá.-ele estava agitado.
-sim! você estava na escola ontem a tarde.-falei mantendo a grosseria eu tinha que manter minha pose né hihi!
Ele ficava olhando o tempo todo para dentro do estabelecimento como se estivesse procurando alguém.
-desculpe-me my love mas eu preciso passar. -ele entrou como um foguete atrás de alguém, alguém que eu não sabia quem era...
Depois de algumas horas, não se ouvia mas a música. Na minha mente triste a festa tinha acabado mas, infelizmente era algo muito pior que isso...
Derepente a música fazia falta em meio aos gritos que se escutava dentro do restaurante. Corri para ver o que era mas, infelizmente eu não poderia ajudar...
Dois homens...mortos, caidos com sangue para todos os lados. O sangue deles se espalhou tão rapidamente que os vestidos das belas damas haviam ganhado um brilho a mais. Aquilo ja não me assustava, meus olhos pareciam tanto com aquela cor que nem me assustava. Cara imagina você olhar todo o dia no espelho e ver seus olhos pulsando como sangue, com a mesma cor intensa do mesmo?cara é muito louco. Eu ja fui estudada na escola pelo menos umas mil vezes.
Depois de alguns minutos a polícia estava lá investigando e tentando amenizar o sofrimento de todos( o que era algo inevitável de se fazer). Eu estava indo embora quando alguém me chamou.
-senhorita!
-sim. O que houve?
-seu dinheiro.
-aah não prec...
-não, não! você não teve culpa do ocorrido merece seu dinheiro.
-ah...obrigado! eu ja estou indo, cuide-se.
O cara que me contratou foi embora acudir as pessoas que precisavam dele e eu segui meu caminho de volta para casa.
Dessa vez eu vim de carona com um amigo, então terei que voltar a pé para minha casa(ainda bem que não é tão longe).
Tudo estava calmo na rua, mas minha mente andava mas barulhenta que ensaio de escola de samba. Eu ja não era tão bem da cabeça depois da cena que eu vi meu Deus do ceú... Estava andando mais rápido pois estava tarde.
Derepente o meu celular toca. Minha mãe estava me ligando, paro e resolvo atender.
-alô...mãe!
Derepende vejo uma luz, um clarão que vem de um carro, e é a última coisa que eu vejo pois ele me atropela....
Acordo com uma luz em meu rosto, uma lâmpada em cima da minha cabeça girando como um carrossel estranho, cheio de luz e sem crianças.
A última coisa que vinha em minha cabeça era a luz do carro e a ligação que não pude atender, depois não lembrava de mais nada.
-au, au! nossa que dor.- minha cabeça estava doendo, mas pouco a pouco vou recuperando minha lucidez. Minhas pernas doiam da batida, e ao meu olhar elas estavam bem rochas.
-acordou?!.-um homem aparece do nada e me da um tapa na cara, não pude revidar pois minhas mãos estavam amarradas junto a cadeira.
-Ha, ha seu escroto se minhas mãos estivessem livres.-digo com raiva e balançando-me, para ver se conseguia soltar as amarras.
-HA HA! você disse bem garota "se".
Ele era um homem bonito. Era mas velho. Seus olhos eram azuis escuros e seus cabelos eram da cor preta, seu sorriso era malicioso como ele parecia ser.
-meu nome...é Vilage mocinha e sim eu te atropelei.-ele ajeitava as luvas pretas.
-cara por que?! que lugar é esse?!
-calma! calma!.-ele coloca uma fita em minha boca.-he he ninguém vai te machucar...quer dizer so eu HAHAHA.-ele começou a rir com satisfação, então pegou sua arma e começou a balança-la.-sabe docinho seus olhos são lindos! por acaso eles são de mentira?! acho que não. Sabe minha doce, um homem me pagou para fazer isso com você, você é muito forte então tive que lê manter bem amordaçada como está. O que achou minha doce? HAHA! que tal a gente brincar um pouco em?.-ele começou a balançar a arma e eu ja podia imaginar o que ele iria fazer, mas eu não iria deixar.
Me joguei para trás e a cadeira me acompanhou. Com o impacto a cadeira quebrou junto, me levantei e com uma das ripas da cadeira rasguei o rosto do tal homem que começou a gritar. Eu nem mesmo esperrei resultados, sai correndo para fora da sala e me deparei com um prédio abandonado.
Com lágrimas nos olhos e a fita na boca eu corria por minha vida, mas algo me impediu de continuar.
POOOW!!!
Um tiro me fez cair no chão. Minha perna estava sangrando demais e eu acabei não aguentando e me desfaleci no chão.
-aonde...aonde você pensa que vai?! em?! em?!.-ele me sacudia e apontava sua arma para mim. Ele queria me ver com medo dele, ele sentia prazer em ver o sofrimento. Ele ria como um louco...ele é um psicopata, ao meio de todo aquele medo eu pude perceber isso.
Ele começou a sentir meu cheiro, meu estômago embrulhou com o nojo que eu sentia daquele homem. Não perdi tempo e chutei sua parte intima pelo menos umas duas vezes. O empurrei para o lado, deixei ele gritar, mas não me contentei e o chutei novamente por diversas vezes, joguei sua arma para longe e comecei a correr. Com um pouco de esforço arranquei a fita da minha boca e comecei a gritar.
-SOCORRO!! ALGUÉM?!!! SOCORRO!!
Comecei a correr adentrando a floresta e avistei a rodovia e então um ar de esperança foi respirado por mim eu enfim consegui escapar...
Mas com a vinda de minha esperança também veio dois tiros... um após o outro, e eu fui ao chão novamente.
-aaah...que merda! socorro...socorroo!!
-cala a boca vadia HAHA! achou que eu não te pegaria foi? que fofo! você é muito inocente HAHA.-ele estava no comando ele poderia agora me matar, talvez por dinheiro pu algo assim.
Eu tentei...lutei de todas as formas, mas não foi o suficiente. Ele começa a me cheirar, jogava seu peso todo pra cima de mim, eu sentia tanto nojo dele.
Começo a me esticar e tento ignorar a dor que vem de ambas regiões do meu corpo.
Um tronco está um pouco a cima de minha cabeça e eu não pude deixar essa chance escapar. Eu me arrasto e o pego. Começo a desferir golpes com tanta força, com tanta raiva eu so queria fazê-lo pagar pela dor que me fazia sentir.
O tiro de cima de mim, ele meio tonto ai da tentou me atacar. Sem pensar duas vezes pego a arma e atiro!.-maldito! maldito! ahaaaahaa.-eu atirei tantas vezes nele até que as balas acabaram... comecei a chorar mas não tinha tempo para sofrer. Começo a correr sem olhar para trás, um pouco mas longe saindo da floresta encontro um posto de gasolina quase vazio e começo a gritar até que minhas pernas falham e eu caio no meio da rua.
-por favor... eu preciso de ajuda...por favor...
Minhas roupas rasgadas e sujas de sangue. Minhas unhas quebradas e cheias de barro. Meu corpo destruído pelos tiros.
Tudo começa de uma forma inexplicável...
As vezes nada vem a ter sentido.
Talvez virar aquela esquina tenha sido um fardo ou não, eu ja nem sei explicar.
-socorro!...
Eu não lembro o que eu fiz... não lembro-me se errei com alguém.
-por favor...
É um inferno sem explicação...
-alguém!...me ajude...
Não me lembro de vir ninguém. Não me lembro da dor que eu sentia.
Ja não sabia quem eu erra. Mas de algo eu tinha certeza, eu ia sobreviver!
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Assassina de aluguel
Fiksi IlmiahLucy tinha apenas 18 anos quando a sua vida virou de ponta cabeça após um acidente. Para pagar por sua vida e a da sua família ela teve que virar uma assassina de aluguel. Ela acabou fazendo vários amigos mas o seu passado contínua em anonimato e es...