Capítulo 14: Fuck it, I love you

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Alyssa, Adam e Noam saíram da casa dos Hastings em direção ao carro de Adam, estacionado logo em frente.

— Acham que ela caiu essa? — Perguntou Adam, referindo-se à desculpa que deram para Isabella.

— Vamos esperar que sim — Respondeu Alyssa — Me sinto mal de mentir pra ela. É uma enxerida sim, mas poxa, é minha prima e veio lá do Brasil só para estudar aqui ... poderia estar sendo uma melhor anfitriã.

— Claro, claro — Falou Noam, em tom sarcástico. – Ei, Bella! Quer ir com a gente investigar um detetive morto pelos pais do nosso amigo para ver se encontramos algo que limpe a nossa barra? Aposto que nunca fez isso no Brasil, hein?

Alyssa usou o cotovelo para dar uma leve empurrada em Noam, rindo.

— O fato de você não envolver ela nisso te torna uma boa anfritiã — Disse Adam, tirando as chaves do bolso e indo abrir o carro.

Automaticamente, Alyssa e Noam foram para a porta do banco de trás.

— Ei, não vou bancar o motorista particular de vocês.

Noam rapidamente se virou para abrir a porta do passageiro.

— Desculpa amigo, costume. Não associei aqui que não te pago um salário.

Todos entraram no carro.

— Sem problemas, Noam, eu aceito o salário – Falou Adam se acomodando. — Ouvi boatos que os motoristas dos Stevens ganham muito bem.

— Boatos que as filhas deles ganham ingressos pros desfiles da sua mãe — Dizia Alyssa.

— Boatos que distribuem bolsa de estudos – Continuou Adam.

— Obrigado pessoal, isso me fez perceber como minha família é incrível. Os boatos procedem.

— Que tal honrar esse sobrenome então, hein? Descobriu o endereço do detetive Roberts? – Perguntou Aly.

— Sim, estou colocando no GPS agora... — Noam apanhou seu celular digitando os dados do endereço e então colocando-o no suporte do carro. Assim que pressionou o "ok", o garoto franziu a testa e se virou para Adam. — Sabe ler GPS, Carter?

Adam riu.

— Algo me diz que você não.

— Não sou o motorista, então pra que? — Respondeu o garoto, dando de ombros arrancando um riso de Alyssa.

Adam colocou a chave na ignição, porém hesitou por alguns segundos.

— Vamos fazer isso mesmo? Isso pode trazer sérios, seríssimos problemas pra nós...

— Não sei vocês mas, ficar parada à mercê do acaso vai me fazer morrer mais rápido do que qualquer outra coisa – Desabafou Hastings — Nós merecemos tirar algumas satisfações.

Os garotos assentiram ao que ela disse.

— E você é o motorista Adam, não pode andar pra trás agora — Finalizou ela, fazendo com que os garotos rissem.


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O relógio digital do carro marcava 00h18, quando o GPS anunciou que eles haviam chego ao seu destino:
Um bairro de classe média, afastado do centro, com as casas distantes uma da outra onde grandes árvores faziam esse trabalho. Era uma bela vizinhança a se visitar durante o dia, o que não era o caso.

As grandes árvores também faziam o trabalho de tampar boa parte da iluminação dos postes da rua, tornando o bairro um tanto quanto medonho.

— Tem certeza que é aqui? – Perguntou Adam.

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