Capítulo 11: Falling

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AVISO: Esse capítulo possui possíveis gatilhos emocionais por conter citações ao uso e dependência de substâncias químicas e suicídio.

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DISQUE 188
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Noam Stevens possuía uma estilista reconhecida mundialmente, graças à sua criatividade e comprometimento, como mãe

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Noam Stevens possuía uma estilista reconhecida mundialmente, graças à sua criatividade e comprometimento, como mãe. Como pai, um cientista formado em química e física, cujas descobertas lhe renderam inúmeros prêmios e inúmeros benefícios ao meio ambiente e vida humana.

Talvez alguns enxerguem ali, a união do improvável, afinal, o que teriam ambos em comum? Para as revistas, isso era muito óbvio: O sucesso.
A forma como, mesmo ainda jovens, atingiram o fadado sucesso, reconhecimento e a perfeição em suas respectivas áreas. Eram um casal poderoso, disso não se há duvidas.

Quando anunciaram que teriam um filho, as manchetes já o indicavam como um presente dos Stevens ao mundo. Afinal, um ser humano criado em um lar que esbanjava a fórmula do sucesso e perfeição, inteiramente privilegiado com o melhor ensino que lhe poderiam oferecer, com certeza faria grandes feitos. Seria um gênio como os pais? O que ele irá inventar? O que irá fazer?

Seria um fracasso? Mancharia o nome da família? Traria desonra à eles? Nada mais humilhante do que dar à luz à sua própria humilhação.

Observando os convidados chegarem e cumprimentarem seus pais, eram essas as perguntas que se passavam na cabeça de Noam.

— Bebida, senhor Stevens? — Ofereceu uma das garçonetes contratadas, piscando para o garoto. —Não irei contar aos seus pais.

— Por mais tentado que eu me sinta, acho que vou ter que responder com um não, dessa vez. —Respondeu cordialmente, observando a garçonete seguir com a bandeja.

Noam caminhava pela casa cumprimentando os convidados, procurando algum lugar para se encostar e passar o resto da noite. De preferência, um lugar onde os garçons pudessem alcançá-lo e as pessoas não o abordassem.

Um dos pequenos decks vazios na beira da piscina parecia ser o lugar perfeito.

O garoto estava se dirigindo para lá quando sentiu uma mão pousar em seu ombro de forma a cumprimentá-lo. Quando se virou, ficou estático por alguns segundos.

— Detetive Wilson? — Perguntou o garoto, tentando soar o menos surpreso possível. Falhou miseravelmente.

— Hoje sou apenas Peter Wilson — Respondeu com um sorriso. — Como vai, pequeno Stevens? Parece surpreso de me ver aqui.

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