Capítulo 46

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Sentir os lábios do Tom é voltar a lembrar-me de como tudo era no início. Beija-lo é uma das melhores sensações do mundo.

"Amo-te tanto." Sussurrei-lhe ao ouvido.

"Vamos para o nosso quarto?" Tom questionou.

Nosso quarto. Sim, ainda temos um quarto.

Apenas sorri e ele percebeu que está mesmo na hora de irmos para o nosso quarto.

Entre beijos e apalpões percorremos o caminho até ao nosso quarto. As nossas gargalhadas preenchiam o vazio existente nos corredores. Sabem bem ouvir a felicidade a preencher as paredes que há muito não tinham um vislumbre do que é um casal realmente feliz.

A porta do quarto foi bruscamente empurrada pelo Tom. Fechar a porta significa que o que se passa na nossa intimidade fica só entre nós.

As mesmas mãos que fecharam a porta empurraram-me contra a cama e numa questão de segundos o Tom já estava deitado em cima de mim.

As suas mãos acariciavam o meu corpo, a sua boca sussurrava ao meu ouvido as palavras que eu mais queria ouvir, as palavras que me faziam sentir ainda mais 'eu'.

Eu procurava desesperadamente pelos beijos dele. Eu sabia que eram os beijos dele que me iam acalmar porque por muito estranho que parece o meu corpo estava a ser completamente dominado pelos nervos e pela ansiedade.

Sem perceber como os nossos corpos ficaram totalmente despidos e expostos um ao outro.

"Nem imaginas como tinha saudades de sentir o teu corpo." Tom disse no primeiro momento em que houve contacto visual entre nós.

A minha única ação foi inverter as nossas posições na cama. O meu corpo precisava de estar no domínio, eu queria mostrar ao Tom que quero dar-lhes prazer. Acima de tudo, eu queria mostrar ao Tom que nunca deixei de ser dele. De certa forma eu precisava de ter a certeza de que ele nunca duvidou do meu amor por ele.

Uni os nossos corpos através dos nossos órgãos sexuais e a magia que havia no início da nossa relação voltou a aparecer.

As minhas pernas flexionavam sobre o corpo do Tom e a expressão facial dele era de espanto. Apeteceu-me rir por nunca ter estado no comando da nossa relação mais cedo.

A garganta dele deixou escapar uma gargalhada que parecia a mais genuína que alguma vez havia ouvido. A gargalhada dele pareceu um despertar para o nosso relacionamento.

Por momentos parece por momentos o nosso casamento nunca tinha sido afetado por nenhuma crise ou apenas parece que nada mudou desde o momento em que o vi pela primeira vez.

A inocência que os olhos dele demonstram é se dúvida a melhor maneira de manter a chama acesa.
Parece que é a primeira vez que os nossos corpos se estão a tocar intimamente. Parece que é a primeira vez eu sinto que me estou entregar a alguém.

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