Os dias perdidos - Sasusaku

6.6;

Faz quatro semanas que Sasuke mandou a sua garota embora. Depois disso, ele sumiu da vida de Sakura. Ela nunca mais ouviu falar nele.

Eles discutiram algumas vezes e Sasuke disse que o pai dela estava certo, ela não devia jogar sua vida toda fora por um cara como ele.

Na verdade, apenas alguns meses com Sasuke já sujou suficientemente o seu histórico para a alta sociedade. Ele não queria sujá-la para a humanidade.

Sasuke nunca disse que a amava.

Sakura nunca disse que amava Sasuke.

Ambos sabem que são amados. De verdade. Amor na sua forma mais pura. Mas isso nunca foi dito por nenhum deles.

A primeira vez de Sasuke em seu apartamento foi a última vez deles um na vida do outro.

Sakura sabe que nunca vai superá-lo e Sasuke, mesmo que quisesse tentar - e ele não quer -, sabe que não vai esquecê-la. Isso o deixava triste, mas já não podia voltar atrás.

Uma semana antes de Sasuke ir ao apartamento de Sakura, ele meteu a chave na maçaneta de sua casa, que era mais um esconderijo do que uma casa, e imediatamente saca sua arma que fica escondida num criado mudo ao lado de sua porta.

Um pouco nervoso, ele aponta a arma para o invasor que, às 06hrs da manhã, olhava-o sentado em sua cadeira.

Haruno Kizashi, o doutor grampeado pelo FBI.

- Que caralho você está fazendo aqui? - Sasuke esbraveja.

O pai de Sakura se ergue, jogando uma foto de Sasuke e Karin sobre a mesa abarrotada de fotos e papéis.

- Você estava com a minha filha? - o homem pergunta. Sasuke não responde.

- Ela sabe a escória que você é? - o outro não responde. Como poderia se defender?! - Não, ela não sabe, dá pra ver na sua cara - Haruno diz. - Ela não estaria tão enfeitiçada por um marginal de merda como você, um...

- O que você quer? - Sasuke baixa a arma, indicando que, se fosse pra Sakura não descobrir tudo o que o velho descobriu vindo aqui, ele faria algum acordo.

Kisachi ri.

"O filho da puta está apaixonado, então?" - ele pensa com desdém.

- Você tem uma semana pra acabar com a palhaçada entre vocês - o homem diz. - Não me importa o que você vai fazer, eu quero minha filha longe dessa sua merda, entendeu?

- Eu nunca quis me envolver com ela - Sasuke lamenta. - Na verdade, eu nunca quis que ela se envolvesse comigo.

- Tô nem aí pro seu teatro - o velho diz, passando por Sasuke. - Eu comprei as passagens dela pra Milão no mês que vem, você tem uma semana!

O pai de Sakura sai e fecha a porta.

Fodido, Sasuke esbraveja e derruba tudo de cima da mesa.

- Porra! - ele estava muito fodido.

Mas tudo ainda estava. Aparentemente nada revirado.

Ah, cacete! Inferno! O que ele faria agora?

Sete dias depois, Sasuke foi ao apartamento de Sakura pela primeira vez. Eles fizeram amor, e dormiram juntos. Sasuke contou-lhe seu nome porque de uma maneira ou outra, queria ser lembrado por ela.

E deu certo.

Com o coração partido, mas conformada de que era o melhor a se fazer, Sakura aceita a sugestão de seu pai e vai para o aeroporto. Talvez chorar em Milão lhe desse mais chances de superar aquele homem.