Quando nos rendemos ao amor

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Hongjoong

Estávamos correndo igual a uns condenados e eu ainda não estava entendendo nada até que uma hora, Wooyoung parou e me olhou todo suado com a respiração falha. 

— Nem sei porque a gente correu tanto. — ele se sentou na calçada embaixo de uma árvore. — Vem. Vou te contar tudo. 

Me sentei ao lado dele e passamos um tempo retomando a respiração. 

— Na faculdade, no último dia, eu vi Yunho com os olhos pretos me olhando. — olhei Wooyoung com uma expressão assustada. — Por um momento, pensei que tinha enlouquecido completamente, mas aí, quando ele chamou vocês para conversar na sua casa, vocês saíram estranhos e me espancaram e depois me levaram para aquela casa. 

— Como assim? Eu não lembro de nada. — disse confuso tentando buscar qualquer resquício de memória. 

— Pois é. Vocês me prenderam naquela cama e Seonghwa estava junto de Yunho. Cheguei a conclusão que vocês estavam possuídos. — disse olhando para o céu. — E então quando me vi sozinho com você, tentei usar meu dom e funcionou. — disse meio cabisbaixo. — Vocês todos estavam possuídos, mas só consegui te salvar. Me desculpa. 

— Tá’ tudo bem, Woo, você não iria conseguir salvar todos. — disse tentando o confortar.

— Eu estou com medo, Hongjoong. Medo do que eles podem fazer com os corpos de seus amigos e do que eles podem fazer comigo. — suspirou fundo limpando uma lágrima teimosa. — Eu nem sei onde San e Jongho estão. Eles devem estar morrendo de preocupação. 

— Calma. Eles vão nos achar e ficar aqui parados não vai ajudar muito. Vamos tentar voltar pra minha casa. 

Levantamos e continuamos a caminhar procurando qualquer alma para pedir informação e saber onde estávamos. 

San

Todos estavam exaustos de tanto atacar e de se proteger. 

— Esses corpos humanos são uma merda. — Yeosang, que não era Yeosang, disse. 

— Vocês nos atraíram por que? Vocês poderiam muito bem ter tomado o poder de Wooyoung. — estava curioso sobre aquilo desde que cheguei aqui.

— Belzebu queria você, ele te quer de volta. — Seonghwa disse. 

— Mas por que? Eu já não sirvo mais a ele! 

— Você era útil e você tem algo que ele disse que nem você descobriu ainda e por isso, ele ainda te quer. 

— Mas, onde ele está? 

— Yunho. Ele é o Yunho. — Yeosang sorriu ao me ver surpreso e quando viu que abaixei a guarda, ele sacou uma faca e cortou um pouco meu braço. 

Gemi pela dor e Jongho, em um ato rápido, deu um soco no crânio de Yeosang e o fez desmaiar. Seonghwa partiu para cima dele, mas falhou, sendo atacado também. 

— Você trabalha melhor sozinho. — disse forçando um sorriso por conta da dor. 

— Você é um babaca. — ele disse me levantando e indo para o carro onde havia um Mingi preocupado e ocupado com seu notebook na mão.

Logo que eles nos viu, saiu correndo para ajudar Jongho. 

— O que aconteceu? Vocês conseguiram? Por que caralhos Yeosang e Seonghwa estavam ali? 

— Calma, Song, tem um ferido aqui. — disse enquanto me deitou no banco do carro. 

Ele apenas revirou os olhos e pegou uma caixa de primeiro socorros de dentro do carro.

Punishment - ATEEZ WOOSANOnde histórias criam vida. Descubra agora