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Recordo-me, como se fosse hoje, o nosso primeiro encontro.
Havíamos combinado de sair antes, mas não tínhamos marcado o dia certo.
Foi em uma tarde chuvosa, mais precisamente numa quinta-feira, onze de abril do ano passado.
Eu havia acabado de sair da escola, e te mandei a seguinte mensagem:
"Acabei a prova, onde você está?"
No que você me perguntou:
"Aonde você vai agora?"
"Não sei, me diga você! - respondi."
Então logo você apareceu no seu carro.
Eu estava muito nervosa, porque eu não imaginava que as coisas fossem acontecer assim tão rápido, pois eu havia te conhecido em fevereiro, fazia só três meses. Acho que você era mesmo uma exceção.
Fomos dar uma volta por aí, conversamos e, se eu fechar meus olhos agora, ainda sinto o gosto do seu beijo. Hortelã. Ou menta. Não sei. Mas lembro-me que foi muito bom. Você foi muito gentil comigo, já eu, depois do beijo, fiquei ruborizada, não conseguia nem olhar pra você direito.
As borboletas no meu estômago ainda se agitam com essa recordação, a cada vez, parece que estou vivendo tudo de novo.

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