Meus Escritos

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Quando eu era criança as coisas pareciam tão fáceis. Eu tinha o amor da minha mãe e isso bastava. Eu tinha uma avó maravilhosa, que brincava comigo. Não tive um amor paterno, e não sei quando isso começou a me afetar. Depois, mais tarde, fui morar com o meu avô e, finalmente, fui amada por um homem. "Vozinho", é assim que o chamo. Alguns anos depois eu perdi a minha avó, que era a minha melhor amiga, a pessoa que brincava de boneca comigo e sabia o nome de cada uma delas. Ela foi a primeira pessoa que eu perdi para a morte. E, sinceramente, não quero sentir essa dor nunca mais.

Nesse meio tempo eu pensei: "tenho que encontrar um homem, para cuidar de mim quando eu não mais tiver o meu avô". Eu comecei a procurar alguém que fosse perfeito para ser o homem da minha vida.

Me apaixonei e se apaixonaram por mim.

Fui traída por um e abandonada por outro.

O primeiro prometeu que eu nunca ficaria sozinha, pois iria estar sempre comigo.
O outro prometeu passar o resto da vida comigo.

Nenhum dos dois cumpriram suas promessas.

Desisti de procurar e quase me perdi.

O último homem que encontrei, é mais que um namorado, seus votos de fidelidade valem mais que um anel dourado. Ele não sabe da minha busca por alguém, porque depois que eu o achei, não procurei mais ninguém.

Eu sempre achei que a sua alma gêmea seria aquela pessoa que você iria namorar, noivar e casar. Eu nunca cogitei a hipótese que o amor da minha vida poderia ser um amigo. O meu melhor amigo. E que maior que qualquer paixão, seria um grande amizade.

Sei lá, não foi tão clichê. Ninguém nos apresentou.

Não foi amor (amizade) à primeira vista

Por alguns meses ele não passava de um simples colega que sentava de frente para mim.

Hoje eu posso dizer que encontrei o que buscava.

Obrigada por ter me salvado!

Eu te amo eternamente, verdadeiramente, infinitamente e com todo o meu coração.

Dedicado a PauloAndrade360.

P.S.: Texto que escrevi, mas nunca publiquei.