Tudo Vai Mudar

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Ariela narrando

Saio do carro e logo em seguida bia sai, sua amiga ruiva me dá oi, pelo visto é simpática, muito simpática, abraço a mesma e a ruiva puxa os cabelos de Beatriz por quase ter atropelado ela.
Entramos na casa e é bem grande, com ajuda, sou levada até "meu quarto" e deixo a minha mala lá mesmo. A ruiva estava sentada no sofá enquanto Beatriz fazia algo doce.

-- meu nome é Jenifer!-- diz olhando pra mim com um sorriso.
-- sou a Ariela pode chamar de Ari ou Ela .-- digo.
--- CAMBADA TEM BRIGADEIRO-- Beatriz grita.
-- EU RAPO A PANELA-- grito e saio correndo
-- SAI ARIELA -- Jenifer grita e sai correndo.
-- da pra duas! Credo gente, o só tirei da panela pra distribuir em potes.
-- quero fala a panela-- Jenifer retruca.
-- então eu fico com seu pote, pego o meu e o dela e saio correndo, como não conheço a casa acabo chegando em uma parte fechada onde tinha um computador, uma cadeira, era uma área de serviço.
-- vai besta. Da meu brigadeiro!!!-- Jenifer grita.
-- entrego mais antes roubo a panela de sua mão.

°quebra de tempo°

Felipe narrando

Faz horas que Ariela não manda mensagem, será que ela ainda está brava? Aquela garota veio se aproximando de mim, não chamei ela. Ela não deve estar triste, provavelmente dormiu a tarde toda, veio pra cá, e dormiu mais um pouco. Olho no relógio pela 5° vez em 2 minutos , era 18:50 e eu ainda esperava uma mensagem dela. Sou tirado de meus pensamentos ao ouvir alguém bater na porta com muita força.
Será que é Ariele? O que será que ouve? Minhas dúvidas me atormentam, rapidamente abro a porta.
-- cadê essa vagabunda? Ta escondendo essa filha da puta?-- o pai dela chega fazendo barulho.
--- eu não sei onde ela ta! Eu não vi ela!
-- que que tá pegando filho?-- minha mãe aparece.-- quem é ele? Por que tá gritando?
-- sei que esse muleque tá escondendo minha filha -- grita a palavra muleque.
--- vê como você fala do meu filho! Na minha casa! Na minha frente.-- diz se alterando.
-- eu já disse! Ela saiu daqui mais cedo, não me disse nada.-- me defendo.-- como descobriu que moro aqui?
--- entra assim, invadindo minha casa, aparentemente bêbado, drogado, xinga meu filho, e ainda altera a voz. Sai daqui agora!-- minha mãe se irrita.
-- cadê minha filha!!!!-- grita.
--- SAÍ!!!!!!!!-- minha mãe grita fino e o homem avança.
Entro na frente e ele se afasta.
-- quem vai grita sou eu se você não sair daqui agora!!-- falo auto.
Ele sei e larga a porta aberta, até prefiro até assim, por que se não, eu ia xinga ele por inteiro por bate a porta.
Sento com minha mãe no sofá e fico batendo o pé com preocupação...
-- você tá me irritando-- minha mãe diz.
--- tô preocupado.-- digo triste.
-- mais para de bate o pé... Da o celular vai!
Entrego a ela que mexe na minhas chamadas. Liga pra Ari e eu fico do seu lado pra ouvir.

Ligação on

-- alô?-- Ari diz.
--- oi, quem está falando é a Gabi, mãe do fe!
-- oi Gabi, desculpa mesmo por não ter avisado, eu tô bem, é... Foi na força do momento, eu estava sendo estuprada, esperei ele sair pra pode pedir ajuda.
--- calma! Ele te estupra!! Por que nunca disse nada?
-- fe sabe, nunca contei pra outras pessoas com medo. Eu sei me virar da forma que dá.
--- onde você tá? Posso estar levando Felipe pra te vê?
-- claro é aí pertinho...-- disse o endereço.
--- tamo indo já pra i.
-- ok. Fe, sei que está colado na sua mãe pra ouvir. Me desculpa mesmo, eu não contei por que eu me arrumei na hora e pedi pra uma amiga vir me buscar...
--- tá tranquilo Ela eu tô indo aí.

Ligação off

-- para de bate o pé agora, vai por uma blusa e simbora pra la.
--- ok, vamos.

Subo e coloco um conjunto de moletom e um tênis, vou pro carro e vamos o caminho em silêncio. Chegando lá tocamos a campainha e uma morena com corpo bonito.
Já espero alguma frase de irritação, ou coisa de gente chata mais ela foi bem simpática.
-- oi! Você deve ser o famoso fe, e você como devo me referir?-- diz abraçando a gente.
-- você mesmo.-- minha mãe diz
-- ok, Felipe e Gabriela?
-- isso-- digo sorrindo.
-- bom... Vamos entrando, não reparem a bagunça... A, sou a Bia, Beatriz.
-- com licença-- minha mãe diz.
Entramos e como essa casa é grande, vejo Ela sentada na mesa conversando com uma ruiva e ela vem correndo me abraçar.
Ruiva-- oi como vão?
Ari-- essa é a Jenifer, Jenifer esses são Gabriela e Felipe.
Jenifer: prazer...
Bia: vocês querem comer pizza com a gente ou preferem que eu faça comida?
Eu: quero pizza.
Mãe: não se preocupe comigo, tô sem fome, só vim trazer esse afobado.
Bia: bem... Afobado que tal dormir aqui? Claro se não tiver problema Gabriela!
Mãe: deixo se você me dizer com sinceridade que não vai te atrapalha.
Bia: claro que não, tenho compromisso só semana que vem.
Mãe: ok. Filho se comporta, venho buscá-lo que horas?
Bia: eu levo, não se preocupe.
Mãe: boa noite Ela, Jenifer, Beatriz e Felipe.
Juntos: boa noite.

Bia narrando

Estava digitando no computador os meus compromissos com meu treinador até meu celular toca.
-- só um minuto James.
-- claro, vai lá campeã.

Atendo o celular esperando ser a retardada da Jenifer, que tem formação em piscologia, mais não bate bem. Mais não era, o número era de alguém com o nome salvo de Ari.
Quem é Ari? Pra mim ter salvado é oq já conversei... A sim, irmã do Augusto.
Falo com ela e em minutos explico pro meu treinador através do computador e pego a chave do carro. Peço endereço e vou até a residência dela onde a encontro sentada na calçada com uma mala grande. Com toda a sinceridade, eu deixo a porta da minha casa aberta pra ela, ela é irmã do meu amigo, última vez que nós dois nos vimos foi a 3 meses atrás, quando nós treinamos juntos pra uma luta, ele lutaria com um homem e eu uma mulher... Última vez que vi Ariela foi quando me formei na escola 3 anos atrás.
Chego ali e ajudo ela com a grande mala, tento falar com ela sobre o pai, mais vi que ela não tá pra assunto.
Chego no meu portão e vejo Jenifer sentada toda destraida, uso esse momento pra fingir ir atropelar ela, a mesma se levanta e sai correndo.
Entro em casa e vou ajudando Ariela, espero que ela fique por muito tempo aqui.