[32] Não ligue.

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{🐰} esse capítulo contém algumas referências à música "yeah, right", do joji, e eu digo com tranquilidade que ela tem muito a ver com a relação dos taejin, então quem quiser escutar enquanto lê, tá aí uma recomendação; boa leitura! {🐰}

Quando despertei na manhã seguinte, os braços fortes de Jimin ainda estavam ao meu redor, sua respiração suave e calma batendo na minha nuca.

Puxei um pouco a peça quentinha que cobria nossos corpos, espiando por baixo desta, vendo as mãos do Park um pouco acima dos meus quadris. As envolvi com as minhas, escutando um murmurar baixinho do garoto atrás de mim.

— Você acordou já faz muito tempo? — Me perguntou, levemente rouco e sonolento.

— Não. — Sussurrei.

Jimin me deu um beijinho na nuca, ou talvez tenha apenas tocado os seus lábios demoradamente ali. Sei que foi bom.

— Bom dia. — Falei, enfim.

— Bom dia, Yoonie. — Escutei uma risadinha nasal. — Como você está?

— Muito bem. — Sorri. — Foi ótimo.

Ele segurou as minhas mãos de volta, me acariciando com os seus dedinhos gordinhos e fofos.

— Estamos sujos. — Ele riu.

— E você perdeu a corrida. — Lhe acompanhei.

— Isso é o de menos. — Se esticou um pouco na cama e selou a minha bochecha carinhosamente. — Eu beijaria sua boca, mas, bem…

— Estamos com mal hálito. Eu sei. — Ri.

Então ficamos em um silêncio confortável, apenas aproveitando a companhia um do outro naquele cômodo tão aconchegante.

Até que o celular de Jimin vibrou na mesa de cabeceira.

Fiz menção de pegá-lo, já que estava mais perto do aparelho, mas o Park me segurou mais firmemente, soltando as minhas mãos para me fazer cócegas na barriga.

— E-ei! Para com isso! — Pedi entre risadas, pedido este que não foi acatado.

Jimin deslizava as mãos por mim como se já tivesse um mapa mental sobre cada partezinha do meu corpo, acertando os meus pontos fracos. Eram toques castos, quase fofos se for considerar a situação.

Nem mesmo quando subiu em cima de mim consegui sentir outra coisa que não fosse vontade de apertar-lhe as bochechas, e de lhe bater já que não havia parado com as cócegas.

Estávamos tendo um momento íntimo e carinhoso, mas a porcaria do celular não parava de vibrar um minuto.

— Deve ser importante, Ji. — Disse.

Finalmente, a sessão de cóceguinhas se deu por encerrada.

Jimin suspirou, ainda sentado acima de minha pélvis, e se esforçou um pouquinho para pegar seu celular. Em seguida, se virou, deitando-se de costas para mim, ainda por cima de meu corpo.

Nunca tinha percebido como Jimin era leve.

— Quase três mil mensagens. — Me falou com um tom meio confuso.

— Será que os meninos ficaram bravos por você não ter ido? — Perguntei.

— Não deve ser isso, Yoonie. — Afirmou, desbloqueando a tela. — No grupo, do Tae e do Jean. Deve estar falando de quem venceu as corridas ontem, ou sei lá.

[04:43] taehy — jimin, deu merda!

[04:43] onde você tá??

[04:44] ok, o guk me disse que o yoon veio com ele pra cá.

devil's garden | yoonminOnde histórias criam vida. Descubra agora