Ted Bundy- Apaixonando-se por um assassino

Capítulo 4

Minha amiga e eu decidimos que íamos sair.  Era a primeira noite que eu saía para dançar em Seattle. Achamos uma babá para minha filha e fomos a um bar no U District chamado Sandpiper. Notei um homem muito bonito. Ele estava sentado sozinho a mesa, e disse que chamava Ted. Fiquei lisonjeada quando ele me chamou pra dançar. Eu estava de olho nele a noite toda. Nós dançamos e só. Eu achei que talvez ele me chamasse de novo, mas não me chamou. Fui lá e comecei a conversar com ele.

Por ser mãe solteira, nunca quis levar homens para casa, mas eu estava muito bêbada para dirigir, de verdade.
Perguntei: "Vai passar a noite aqui"?
Ele respondeu: "Sim".
Eu me deitei na minha cama sem trocar de roupa, mas ele não tentou me beijar nem fazer nada.
Quando acordei pela manhã, ele tinha acordado a Molly e estava fazendo o café da manhã para nós.
Eu Pensei: "Meu Deus!"
Aquilo me surpreendeu.
Cheguei ao trabalho no dia seguinte muito sorridente e feliz. Robert, um amigo que trabalhou junto comigo, me pergunta: "Do que está rindo?" "Você parece muito feliz."
E o respondi.
"Conheci um cara na noite passada, um cara muito bonito."
Ele perguntou: "Sério?"
E eu tagarelava e dizia do queixo definido e másculo que ele tinha, e de como se vestia bem.
"E o que aconteceu?" Me pergunta ele.
"Eu fui lá e dancei com ele, não acredita na alegria e na animação de conhecer alguém que correspondeu ao que senti por ele."
"Qual é o nome deste cara?"
"Ted Bundy."
Eu nunca tinha tido aquilo com ninguém. Eu senti um vínculo com ele logo de cara. Pareciam duas peças de um quebra-cabeça se encaixando. Simplesmente encaixou e foi espetacular. Eu o achava muito engraçado, ele parecia muito maduro, parecia refinado e me disse que era estudante de Direito. Então pensei que certamente teria uma vida boa e que teria as coisas maravilhosas que queria.
Como eu era nova em Seattle, ele não via a hora de me mostrar seus restaurantes favoritos. Ele tinha uma loja favorita de tapetes asiáticos em que fomos e olhei todos aqueles tapetes. Coisas que achei encantadoras.
Minha filha tinha muitos amigos no nosso bairro, Ted era muito divertido com eles, brincava com eles. Ele pegava uma mangueira, eles pegavam seus guarda-chuvas, com trajes de banho, e ele fazia chuva para eles no gramado, e, é claro, as crianças adoravam.

Ele ensinou minha filha a andar de bicicleta. Ela gostou daquilo.
Ele parecia se adaptar bem a nossa família. Então fui fisgada.
Eu me sentia bem e amada no relacionamento. Eu não tinha nenhuma dúvida.
Ted e meu pai tinham um vínculo que era muito diferente da minha relação com meu pai. Eles conversavam sobre futebol, política e se divertiam juntos.
Logo, Ted perguntou se poderia levar seu irmão casula Richard a uma de nossas saídas.
Ted adorava ele. Sempre queria levá-lo a lugares e fazer coisas com ele.
Eu, Ted, Molly e Richard saíamos com frequência. Fazíamos rafting em certos rios, era muito divertido, fizemos muito isso.
Sei que Richard o admirava e o venerava.