Tentando superar um trauma sendo bem fodido

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Aviso: +18




Semanas depois de sair do hospital minha vida entrou em uma rotina.

Carlos sempre entrava em meu quarto sem permissão, mesmo a noite, quando eu tinha pesadelos.

Isso se tornou frequente.

Ele dormia toda noite em minha cama, me abraçando, todos sabiam disso.

Comecei a ceder a ele. Me sentia seguro com sua presença. Uma vez ele me pegou só de toalha, enquanto a enfermeira fazia meu curativo.

Eu corei com a intensidade de seu olhar. Ele apenas sentou em uma cadeira e ficou lá, me encarando fixamente.

Depois de um tempo ele saiu, sem dizer nada.

Do meu quarto, voltei a assumir minhas empresas. Diego e meu pai Elias, me ajudava como podia.

Carlos começou a se enfiar no meu quarto com a desculpa de me ajudar.

Eu o ignorava.

A pior parte era quando a enfermeira vinha fazer meu curativo. Nenhuma parte do meu corpo escapava daqueles olhos.

Eu percebia que ele ficava tenso quando a enfermeira me tocava.

Eu não entendia porque.

Hoje era como outro dia qualquer. Ensolarado e quente.

Fazia quatro meses que sai do hospital.

Meus filhos foram trazidos para mim vê-los. Brinquei e beijei-os muitos. Mas lá no fundo a dor que eu sentia, estava muito presente. Mas estava superando em ritmo lento.

Eu nunca ficava só no meu quarto.

Sempre havia alguém comigo. Quando não era Marília e Gabriela, era Diogo, Diego e Elias.

Miranda, um dia chegou como um general, trazendo-me um monte de contratos. Passei o dia enfurnado com ela lá. Estudei os contratos e dei uma lista detalhada para ela.

Minha avó beija meu rosto e sai do meu quarto sorridente. Eram cinco da tarde. Estou moído! Minha avó não era brincadeira! Só largou do meu pé quando ficou satisfeita.

Suspirei.

Cansado, vou tomar um banho. No banheiro, ensaboo meu corpo e não percebi que Carlos fechou a porta na chave e me espiava de pau duro.

Quando me dei conta, senti alguém atrás de mim.

Estremeço todinho.

Sou agarrado e virado para frente da pessoa e minha boca se escancara.

Me solto com o susto. Vejo Carlos, nu em pêlo bem na minha frente. Babei ao ver seu corpo espetacular.

_ O que você está fazendo aqui? _ pergunto gaguejando.

_ Vim tomar banho com o homem que eu quero. Não posso?

Seus olhos me encaravam e eu nada podia dizer porque fiquei sem fala.

_ Você está brincando comigo? _ pergunto em choque.

_ Não. Eu nunca brinco.

Nisso ele vai se aproximado de mim, eu dou passos para trás e fico prensado na parede atrás de mim, enquanto a água escorria por aquele corpo tentador. Seu rosto vai em minha direção.

Obsessão bl (sem revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora