Segurem os lenços pessoal! Drama a vista!
Minha vida foi do céu ao inferno numa velocidade alarmante.
Estou nessa cela, amargando profundamente a minha existência.
Tenho ódio e nojo de mim mesmo.
Agora eu tinha toda certeza que perdi meu gatinho.
Estou sentado no chão, num fundo da cela com a cabeça entre as pernas e lágrimas de culpa e arrependimento escorria por minha face abatida e marcada de socos.
Hoje é o dia do casamento dele.
Tentei de todas as formas entrar na mansão dele para impedir que se casasse. Fui barrado na porta, levei uma surra e ainda fui preso.
Ele nunca soube que eu estive lá.
A dor me consumia mais ainda, pela certeza que ele não me amava mais.
Acabei destruindo algo tão perfeito e puro...
Minha pena, essa não teria limites e nem tempo para acabar.
Minhas escolhas me levaram ao abismo mais profundo do inferno e do desespero.
Olho a volta naquela cela e me vejo no escuro, tão solitário... Assim seria meus dias daqui por diante.
Lembrava do seu sorriso, toque, gosto e perfume... Isso me deixava em agonia. Sentia que meu coração pudesse parar a qualquer momento.
Lembro-me da primeira vez que o conheci. Nesse dia, decidi que o queria para mim e arranquei beijos daquela boca, que me tentava só de olhar para ela. Arranquei seu primeiro beijo. Isso mesmo arranquei! Forcei, para ser mais exato.
No nosso segundo encontro, forcei-o a aceitar meus toques, meus beijos, nem me importei, se chorava e pedia para que eu parasse, com seus sentimentos.
Ele não me queria. Me impus a sua vida, fazendo-o ficar confuso e depois o abandonei, sem explicação.
Cause mais mal em sua vida do que bem naquela época. Ele acabou fugindo de mim, se escondendo tão bem, que nem os melhores detetives, foram capazes de encontrá-lo.
Quando finalmente o encontrei, suas palavras foram como um tapa na minha cara. Deveria tê-lo deixado em paz. Mas como sou um filho da puta desgraçado, meu pau controlando minha cabeça, foi atrás dele. Ele ainda tentou fugir de mim. Mas acabou cedendo.
Fui ao céu quando ele me deu uma chance e o fiz meu. A parte daí, ele se tornou meu tudo, minha obsessão. Minha vida girava em torno dele, assim como meus filhos.
Eu adorava foder e amar aquele corpo perfeito e gostoso que era entregue de boa vontade a mim. Eu vivia no paraíso com ele.
Seu cheiro, seu gosto, estavam entrando na minha pele. Ele era a minha droga preferida. Eu estava viciado nele. Ele era completamente meu.
No dia que o fiz meu, foi tão perfeito. Estávamos felizes e ninguém nos separaria. Era o que eu achava. Eu amava tê-lo sob mim. Ele era minha posse, minha propriedade. Minha obsessão por seu corpo me cegava. Entendi depois, com sua perda, o quanto ele estava entranho em meu ser. Eu só existia, se ele estivesse do meu lado.
Com a chegada de minha mãe e suas mentiras, levei-o para uma casa num lugar isolado, onde o torturei, espanquei, estuprei-o de todas as formas. Fazia-o implorar por mais. Obrigava-o a ter prazer em ser violado por mim. O machucava diariamente, física e emocionalmente, quebrando-o completamente, deixando- o a beira da morte.
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Obsessão bl (sem revisão)
RomanceMe chamo Artur. Nem vou dizer minha idade. Desde muito cedo, conheci a dor e o desprezo daqueles que eu mais amei. Conheci um pervertido que me fez conhecer o que era amor, prazer e onde ficava o abismo mais profundo do inferno. Me iludi com suas p...