fred & lynx: o céu estrelado

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A noite estava bonita, mas não tão bonita quanto Lynx Vel McKinnon-Black estava, aos olhos de Fred.

Aquele era o aniversário de vinte e cinco anos da mulher, sua esposa e companheira. Sua eterna menina. O céu escuro parecia brilhar mais forte aquela noite, e talvez realmente estivesse. Era o dia especial, em que a estrela mais linda havia nascido, afinal.

Ouvia-se as vozes animadas dentro da Toca, os risos infantis e a alegria compartilhada. Todos estavam ali por ela, por Vel. E ele não poderia ser mais grato por isso.

Se aproximou da esposa e a abraçou, circulando os braços pela barriga dela enquanto seu queixo era apoiado sobre o ombro ossudo da cacheada. Ela deu um risinho, deixando seu corpo se apoiar no do outro.

— Procurando a sua? — perguntou, sorrindo. A mulher balançou a cabeça em negação, mesmo que Fred conseguisse encontrar sua estrela num piscar de olhos. Era a prática — Então, o que está fazendo aqui fora? Está frio, amor.

Ela fechou os olhos, sentindo a brisa soprar sobre seu rosto.

— Estava apenas pensando. Lembrando — disse em um fôlego só — De tudo que passamos até estarmos aqui. E eu resolvi agradecer, sabe? Aos céus. Por ter você, nossos filhos, meus pais e nossos amigos. Nossa família — virou o rosto, deixando um beijo na bochecha do marido — Por estarmos todos bem.

Ele concordou, a apertando mais forte.

— Todos estamos bem, amor. E todos somos gratos por você existir. E por você estar conosco hoje, por seus pais terem nos dado esse presente maravilhoso embrulhado em cachos rebeldes e olhos bonitos. Você sempre vai ser o meu presente, Lynxie.

Ela fungou, deixando um pequeno bico se formar em seus lábios.

— Eu amo você, Freddie — sussurrou, virando-se dentro do abraço — Obrigada por não desistir.

— Não se desiste do amor verdadeiro, Ly. E eu soube que era você desde a primeira vez que te vi. Aqui no fundo — apontou para o coração — Eu soube. E eu continuo vendo isso toda a vez que você acorda, com os olhos inchados de sono e a voz grogue. Ou quando baba no travesseiro, ronca, ou rouba os cobertores da cama e me deixa passando frio... — listou, fazendo-a rir — Sempre será você Lynx Weasley.

— Sempre sera você também, Fred. E eu não ronco — mostrou a língua antes de entrelaçar seus dedos aos dele, voltando para dentro da casa.

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