oliver & hannah: o girassol

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— Você não cansa? — perguntou Oliver Wood, com um sorriso brilhante preso nos lábios.

— Hm? — disse Hannah, franzindo a testa em confusão.

Estavam saindo do jogo de futebol americano que o pai da loira insistiu em levá-los. O balde meio cheio de pipoca ainda estava sendo carregado por Wood, que mantinha a outra mão firmemente presa na de Hannah. O Abbott-pai havia ido na frente para buscar o carro, e os dois estavam esperando na calçada.

— De ser tão bonita assim. Tão... Hannah. Você é maravilhosa a ponto de usá-la como elogio. Nossa você está muito Hannah hoje — brincou, deixando um beijinho sobre a têmpora da mais nova — Katie vive rindo quando eu falo isso, mas não posso controlar.

— Ollie — disse, corada — Você é muito bobo.

— Por você? Sou — riu, batendo seus quadris nos dela — Mas a culpa é sua, sabe. Seu magnetismo.

— Assim você vai me fazer querer enfiar a cabeça na terra, Oliver — riu com ele, o abraçado pela cintura.

— Nah, só gosto de ver como suas pequenas sardas ficam mais visíveis quando cora ou então como seus olhos quase fecham quando sorri assim, desse jeitinho. Olhar você é como observar um jardim cheio de girassóis, Hannah Abbott. Você é o meu girassol particular, e eu amo ser aquele que te faz feliz assim.

— Se eu sou o girassol, você é o sol, sabia? — disse com a voz suave — E eu busco sempre o seu brilho bonito para me aquecer.

Oliver apenas deu de ombros, sem jeito. Era sempre assim quando a namorada o elogiava ou demonstrava amor, parecia surreal demais que aquela garota estivesse com ele. Ela era incrível, e Wood sabia a sorte que possuía por poder viver em um mundo onde Hannah existia.

— Seu pai chegou — disse, notando quando o sogro estacionou perto da calçada e abriu a porta para que entrassem.

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