fragile

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Ser artista faz-me sentir frágil.

E isso não é necessariamente ruim. Sentir-me frágil me mostra que, ao menos, estou sentindo — e as vezes nós precisamos sangrar para saber que estamos vivos.

Mas sangramos sempre por ser excesso ou por ser vazio, e para mim, a Arte sempre foi o excesso que me fez sangrar do jeito mais bonito.

É tudo aquilo que de mais extraordinário e belo e mágico eu consigo enxergar — e os outros não conseguem.

Pois é particular, afinal.

É um ar diferente que sinto ao inspirar.
E ao expirar.
E ao ouvir meu coração bater timidamente.

Sentimentos também são Arte e não é preciso compreendê-los.

Ela me faz especial, é o meu escape. É justamente o algo significante dos dias que não me sinto significativa.

Porque eu também inspiro e expiro cores escuras.

E ela me permite pensar de forma mais leve, mesmo quando as nuvens estão muito pesadas e o céu parece querer chover comigo; me deixa calma como brisa de outono, mesmo que no inverno; me faz sentir que a felicidade mora pra sempre aqui no peito, mesmo eu sabendo que a felicidade não mora.

Como diria minha escritora favorita: Arte é a cor desse mundo escuro. Assim como o pôr do sol. Assim como o amor.

Eu posso afirmar que estas três coisas me mantêm mais do que apenas acordada; me mantêm viva.

E sentir-me viva faz-me sentir frágil — para sentir-me artista.



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Hey!

Faz um tempo que eu venho escrevendo alguns textos e poemas, e hoje finalmente decidi: realmente não gosto de deixar palavras importantes guardadas.

Não haverão dias certos para att, eu vou só escrevendo e postando.

Espero que gostem! Não deixem de dar estrelinha, comentar e recomendar ^^

Sejam gentis, espalhem amor. Até já!

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