Drive In

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Madison

Não tenho certeza se foi pelo efeito do álcool, da droga ou da fumaça do cigarro que Mads havia jogado próximo aos nossos pés, mas quando me dei por mim já nos encontrávamos em seu carro. Os vidros embaçavam com a nossa respiração ansiosa e falha, criando uma névoa que impedia que pudéssemos ver o lado de fora. Éramos apenas nós dois no interior dos vidros fumês.

O homem tocava meu cabelo, deslizando os dedos pelos fios, me causando um arrepio quando encontravam a pele descoberta de minhas costas. Cada um em seu assento nos bancos da frente, nos inclinávamos em direção ao outro para que nossos lábios pudessem se alcançar, e quando conseguiram, foram selados por beijos carregados de paixão e desejo. Arfando entre os breves segundos em que nos afastávamos, eu percorria a extensão de seu abdomen, sentindo seu peito subir e descer sob as palmas das minhas mãos.

Mikkelsen forçava cada vez mais sua língua em minha boca, tornando aquele beijo mais profundo e intenso, inflamando nossos corpos e fazendo com que pequenos choques estralassem pela minha pele, tamanha a potência de seus toques mim. Mordi seu lábio inferior de forma vagarosa e provocativa, me afastando em seguida com um suspiro quando senti suas mãos circularem meus seios. Ele os apalpou por cima da minha blusa enquanto dirigia a atenção ao meu pescoço, beijando-o e dando chupões na área.

Uma pessoa sensata se afastaria na hora e sairiam correndo daquele carro sob o pretexto de "caralho, ele é meu professor, não podemos fazer isso", contudo, eu havia abandonado toda a minha razão no momento em que coloquei os pés em sua sala.

De olhos fechados e lábios entreabertos, eu me contorcia sob ele ao sentir seus dentes se fechando em minha pele. Mads foi descendo, tirando primeiro meu cardigan, para em seguida deslizar a alça de cetim pelos meus ombros. Ele puxou o tecido do croped, revelando meus seios de mamilos evidenciados, e antes que pudesse abocanha-los, deslizei pelo banco em sua direção e subi em cima dele, sentido sua ereção debaixo de mim e o volante nas minhas costas. Montada nele meus peitos ficavam quase na altura de seu rosto, então tudo o que precisou fazer foi aproximar-se.

Ele os chupava e mordia lentamente, contrastando com a intensidade do nosso beijo anterior, mas seus movimentos naquele momento me mostravam que não existia pressa. Na verdade, não existia tempo ou espaço, não existia o antes ou o depois; apenas o agora, somente meu corpo sobre o dele e suas mãos percorrendo o meu.

Me afastei por um breve momento e retirei a minha blusa, jogando-a no banco ao lado e revelando meu torço nu, que foi objeto de suspiros e admirações. Mads fitou meu corpo com um olhar penetrante, e como se impulsionado pela minha ação, começou a desabotoar sua camisa. Tomada de excitação, me inclinei e o ajudei a abrir os botões, auxiliando-o na retirada da peça que foi jogada junto a minha no banco ao lado.

Juntamos os lábios mais uma vez, e instintivamente suas mãos foram parar em minhas nádegas, apertando e acariciando-as com o polegar. Eu podia sentir seus dedos em minha pele por conta do shorts curto. Arqueei o corpo quando senti-o mover em direção ao interior das minhas pernas, me fazendo suprimir um suspiro.

Sua língua se chocava com a minha, rebuscando sob nossos palatos o doce sabor da excitação que percorria nossas veias. Seus lábios performavam ações incapazes de serem descritas à alguém que nunca experimentou os perigos de uma paixão adolescente.

Dirigi minha atenção ao seu tórax, e em seguida desci o olhar em direção ao cós de suas calças, sem ser impedida quando desabotoei a peça e abri o zíper. Mads mordia o lábio inferior e me analisava enquanto eu erguia o corpo para facilitar a passagem da minha mão sob sua cueca. Busquei seu membro ereto ainda dentro das roupas e o agarrei, sentindo instantaneamente a respiração pesada de Mikkelnsen em meu rosto. Ele estava duro, pulsante e possivelmente desconfortável, sendo assim, guiei-o para fora dos tecidos com o auxilio do homem que desceu um pouco a calça jeans.

Brooklyn BabyOnde histórias criam vida. Descubra agora