EWO1- I'm not gay (DanHyo)

Cap. 5: Traição e Dor literal.

Jihyo P.O.V 

Depois que Seungmin dormiu, foi um alívio, pois aquela criança não parava quieta.
O ruim é que eu nem consegui dormir direito, Seung teve que dormir comigo já que não tenho quarto a mais na casa, e nunca vi um ser tão pequeno se mexer tanto na cama, e ainda me chutou umas três vezes.

O dia já tinha clareado e a Momo veio pegar o Seung.

— Bom dia, Jihyo.

— Bom dia, Momo.

— Nossa, você tá horrível.

— É resultado da sua cria.

Seungmin veio gritando.

— Omma...

— Oi pequeno, você se comportou? – Ela falou fazendo cócegas nele.

— Sim, pode perguntar a tia Hyo.

— Ele se comportou sim, inclusive me fez dançar, uma coisa que eu não faço a anos.

— Tia Hyo, você fala com se fosse velhinha.

— Minnie, o que a mamãe falou?

— Que a tia Hyo é uma idosa por dentro?

— Sim. – Os dois riram.

— Se a piada é sobre mim, pelo menos não contem na minha frente.

— Bom eu já vou indo, tenho que passar na escola do Seungmin pra arrumar umas coisas, apesar de ser domingo.

— Tudo bem, te vejo depois, Moguri.

— Vou bater na sua cara Jihyo.

— Tchau.

Eles dois saíram, e eu fiz o que? voltei pra cama. Nunca fiquei tão feliz por vê-la de novo.
Ainda bem que era domingo e não tinha nada pra fazer.

*Uma semana depois*

Só digo uma coisa a cria da Momo me quebrou todinha, e mesmo depois de dias ainda tô com um dor no meu corpo.

Depois de passar quase a manhã inteira na cama, eu levantei pra comer, é, essa era minha rotina quando não tenho nada pra fazer aos finais de semana.

Fui na cozinha e encontrei Daniel cozinhando, tá aí uma coisa que eu nunca vi, homem cozinhando, era umas 11:07, e ele não havia percebido que eu estava lá.

— Bom dia.

Ele deu um pulinho de susto.

— Aí desgraça, minha nossa senhora dos joguinhos, que susto da porra.

— Eu nem gritei, você que é um frouxo que se assusta por tudo.

— Preconceito comigo.

— Você tá fazendo o que pra comer?

— Isso aqui é meu, se quiser vai fazer, como você disse né?

— A qual é, falei aquilo pela raiva e dor que eu tava sentindo, por favor eu não sei fazer isso que você tá fazendo, faz pra mim, faaaz. – Comecei a encher o saco dele pra ele fazer meu almoço também, eu sei ser bem irritante e incoveniente quando eu quero.

— Tá, agora me deixa quieto.

— Ebaa.

Quem diria eu o conheço a poucos dias e já estamos amigos.

— Você falou que iria conversar com MinHo, não foi? – Ele falou colocando os pratos na mesa e eu fui ajudar.

— Sim, vou jogar o famoso verde, pra ver se ele tá ou não me traindo.