EWO1- I'm not gay (DanHyo)

Cap. 6: Agora caiu a ficha de vez.

*No dia seguinte*

Eu acordei indisposta, e pedi pro Hyunjin assumir o site.

Daniel tinha ido pro trabalho dele, e eu fui fazer minhas coisas.
Mandei mensagem pra Nayeon, um das integrantes do Bonde da Quebrada, sim nós nos chamamos assim, tem a Jeongyeon e sua amiga Nayeon, Sana e sua namorada Tzuyu, Chaeyoung namorada da Mina, que é prima da Momo, Dahyun que é irmã do Heechul e cunhada da Momo, e óbvio que não poderia faltar a própria Momo, a maioria trabalham juntos, no caso a Dahyun, Tzuyu, Sana, Mina, Chaeyoung, Nayeon, Jeongyeon, todas nós nos conhecemos graças ao emprego da Jeongyeon, assim que surgiu o Bonde.

Mensagem on

Eu: Bunny.

NayBunny: Falaa.

Eu: Tô tão sozinha
aqui em casa, não
tô aguentando o tédio.

NayBunny: A Momo me falou
que você alugou o
quarto da Jeongyeon.

Eu: Ee.

NayBunny: Ele é homem
Pode te tirar do tédio, já
que você é a única hétero,
do bonde😏😏.

Eu: Tem a Dahyun e você também,
ou Seokjin é mulher e eu não sei?
e o carinha é gay, nem se eu
quisesse iria dar certo.

NayBunny: Tá bom, né,
daqui a pouco eu e Jeong
chegamos aí, aqui tá um
inferno.

Eu: Chama as outras também,
menos a Momo, essa daí eu
mesma chamo.

NayBunny: Esconde seus biscoitos,
ou ela vai acabar
com sua dispensa.

NayBunny ficou Offline.

Eu chamei a Momo, já que ela não iria dar aula de dança hoje, e a Nayeon mandou mensagem no nosso grupinho.

Chegaram quase todo mundo junto, menos a Mina e Chaeyoung, porque disseram que estavam viajando, e o dia ia ser longo.

- Tá Jihyo, agora conta o porquê de você está com essa cara. - Jeongyeon perguntou e Nayeon falou "é conta".

- Descobri que o MinHo tava me traindo.

Todas pareciam surpresas menos a Momo.

- Jihyo, odeio te dizer isso... - Antes que Momo terminasse de falar eu a interrompi.

- É eu sei você me avisou.

- Sinto muito Ji. - Tzuyu falou junto com Dahyun, Sana.

- Acredite, eu nem tô fula da vida pela traição, porque meio que, ele ter se afastado fez com que eu não ligasse tanto. - Eu acabei suspirando. - A merda que aconteceu é que a mulher com quem ele estava me traindo era uma baranga, nem saber trair o cara sabe.

- Não sei se eu dou risada ou se me sinto mal por ti Jihyo. - Dahyun falou.

- Pode rir, é melhor do que sentir pena de mim.

- Aí gente vamos mudar o clima, cadê a comida? - Me arrependi de chamar a Momo.

Depois de rimos muito as meninas foram embora, Nayeon e Jeongyeon tinha compromissos, no caso terminar de fazer um relatório, Dahyun foi pra casa pois o namorado ligou pra ela, Sana e Tzuyu foram fazer, bom não posso falar isso aqui. E a Momo, que quis ficar pra conversar comigo.

- Jihyo, você tá realmente bem? - Ela me perguntou preocupada.

- Tô sim. - Respondi rapidamente.

- Park Jisoo, eu te conheço, pode me falar, você sabe que pode confia em mim.

- Momo, não me chame de Jisoo, eu odeio você sabe. - Repreendi ela, por me chamar de Jisoo. - Tá sendo difícil pra mim, eu amava ele, sei lá, e agora descobrir que ele me traía, e ainda dizer que a culpa era minha, não é algo que seja fácil de digerir. - Eu desabafei em meio as lágrimas que caiam sem minha permissão.

- Jihyo, não foi culpa sua, você deve se sentir a pessoa mais sortuda de não ser mais uma na listinha dele, e ele, eu tenho pena, por que ele perdeu um mulherão da porra. - Nós duas rimos. - E outra se ele já te enviou mensagem pedindo pra voltar, é só o começo, por que ele pode fazer um monte de besteiras.

- Como você sabe disso tudo?

- Querida, Heechul não é nenhum santo não.

- Ele já te traiu?

- Não chegou a trair de fato, mais eu acabei com ela, tu conhece a piranha.

- Quem é?

- A Hani, que trabalhava comigo na escola do Seungmin.

- Bem que eu estava desconfiada que ela era piranha, mais que piranha bonita, com cara de piranha mas não piranha.

- Entendi nada do que você falou.

- E quem entende?

- Mas e como está indo, essa de morar com um cara? - Momo ficou com aquela cara de bunda.

- Sabe tá estranho, toda vez que eu chego perto dele bate uma sensação estranha.

- Descreva essa sensação!

- Parece uma ataque cardíaco, junto do mãos suadas, e um pouco vontade de vomitar.

- Pai amado, Jihyo, você se apaixonou por um gay.

- Eu sei lá, só queria que ele não fosse.

- Então você admite?

- Se eu mentir, vai adiantar algo? Você me conhece.

- Isso é verdade. - Convencida ela viu.

Depois de um tempo conversando ela foi embora pois tem casa, marido e filho pra cuidar, e também ela não aguentava mais ser minha cobaia, no caso juíza de cozinha.

Jeongyeon me ligou, pediu desculpas por não ficar mais, eu compreendo ela, esse é o primeiro emprego e o sonho dela, mas mesmo assim ela tirou um tempo pra conversar comigo, minha irmã era de fato a melhor irmã mais velha que alguém poderia ter.

Foi só questão de tempo para a tristeza e os flash da cenas das memórias de quando ele me ignorava ou dava uma desculpa pra não comparecer aos encontros, chorar foi tudo que eu conseguir fazer naquela hora.
Só coloquei uma música e deixei as lágrimas descerem, apesar de eu está gostando de outra pessoa, ainda doe o que o MinHo fez comigo.

Daniel P.O.V

Acabado, eu estou acabado.
Cheguei em casa muito cansado.
Entrei e foi um alívio tirar essa miséria de sapato, me senti minha mãe reclamando dos saltos altos dela.
Fui pro meu quarto, e emocionante ver minha cama, linda ela.
Tirei a minha roupa e fui de roupão mesmo, pro banheiro, tomei um longo banho.
Depois fui pro meu quarto colocar uma roupa.

Eu ia pra cozinha mas passando perto do quarto da Jihyo, eu escutei o que parecia ser choro.

- Jihyo, você tá bem? - Falei enfrente a porta do quarto dela que estava aberta.

- O que você acha? - Um pouco grossa, talvez. - Desculpa, eu não estou nem um pouco bem.

- A ficha caiu não foi? - Depois que eu disse isso ela enfiou o rosto no travesseiro e gritou.

Cheguei mais perto dela.

- Daniel, por que ninguém gosta mim? Por que aquele desgraçado me culpa pelo termino do namoro? Por que que nem sequer consigo me sustentar? Por que isso tudo tá acontecendo comigo?

- Primeiro, existe pessoas sim que gostam de você, segundo, ele era um babaca, nunca deu valor ao que tinha, terceiro, você não consegue porque ninguém viu o que você sabe fazer, quarto, porque para as coisa melhorarem elas precisam piorar.

Ela levantou a cabeça, os olhos dela estavam vermelhos.
Me senti mal por ela e a abracei.

- D.. Desculpa. - Falei nervoso quando percebi o que tinha feito.