EWO1- I'm not gay (DanHyo)

Cap. 8: Plano de Vingança Está Feito.

Daniel P.O.V

Hoje eu fui pra casa da minha mãe e tive o desgosto de encontrar a Somin, aquela garota me irritava de tudo que era jeito, me chamando de "oppa", dizendo a outros que estamos em um relacionamento, sério não sei de onde ela tira essas idéias, até parece um adolescente que fica lendo fanfic o dia inteiro.

— Omma, a senhora deve tirar essas idéias na cabeça dela, eu não vou entrar em um relacionamento com a Somin.

— Eu não posso fazer nada, não posso entrar na mente dela, inclusive já apresentei algumas pessoas pra ela, mais ela fica com isso na cabeça.

Depois eu fui, pro trabalho.

— Daniel, quando você pretende contar a Jihyo, que você não é gay, tô cansado de ser o afeminado dessa relação. – Jihoon falou rindo, mas depois ficou sério. – Você sabe que essa história pode dar merda né?

— Sim, do que eu tô com medo dela me odiar.

— Espera, você está com medo dela te odiar, e não com medo de falir.

— Não, quer dizer sim, ah não sei.

— Daniel você tá gostando dela, isso não é um pergunta mas uma afirmação.

— Eu não sei, o que estava acontecendo é que ela é uma boa amiga, me sinto bem quando converso com ela. – Dei uma pausa pra pensar eu estou realmente confuso em relação a ela. – Ahh, eu não sei.

— Eu ainda acho que se você gosta dela, deveria contar a verdade pra ela, ou antes que descubram e contem pra ela, aí vai ser bem pior.

O ruim é que ele estava certo, não posso continuar com isso, não quero mágoa-la.

Quando fui pra casa dei de cara com Jihyo.

— Daniel, chegou cedo hoje?

— É-é não tinha tanta coisa assim pra fazer.

— Sabe, eu tava aqui pensando em como me vingar do MinHo.

— E surgiu alguma idéia? – Me interessei pelo assunto pois não gosto dele, e só talvez queira ver ele se ferrar.

— Não, só me veio na cabeça voltar com ele e tacar corno, mas aí íam falar de mim, dizer que eu sou vagabunda.

— Sociedade machista filha da puta.

— Pois é, mas e aí, tô sem ideias!

— Você poderia mostrar que deu a volta por cima, vai ter um evento daqui a algumas semanas, e talvez ele possa estar lá, então tá aí sua oportunidade, e também por que eu preciso levar acompanhante.

— Ótima ideia, mas eu não tenho dinheiro, pra vestido e coisas do tipo.

— Acho que eu posso ajudar. – Apesar da minha empresa está quase falindo, eu não sou besta e obviamente que eu tenho umas reservas.

Assim partimos em direção as lojas de roupas.

Jihyo P.O.V 

NUNCA, nunca vi tanta loja de roupa.
Mas finalmente achamos um loja que fosse de encontro com meus gostos, e o vestido que o Daniel escolheu era lindo. (Foto na mídia)
Depois nós fomos pra casa.

— Não sei nem como te agradecer!

— Esfregando na cara dele a sua beleza.

— Ah para, eu não sou bonita. – Realmente não me acho bonita.

— Jihyo, você é linda, e nada do que você fale vai mudar esse fato.

— O..obrigada. – Ele conseguiu me deixar com vergonha.

Assim cada uma foi pro seu cantinho, ele pro quarto dele, e eu pra minha oficina.

Acho que depois de tanto tempo, eu deveria limpar esse lugar, isso aqui está uma zona.
Depois de limpar, eu encontrei algo que eu procurava a anos mas nunca achava e está ali bem debaixo do meu nariz, a única lembrança da minha mãe, a única foto dela.
Eu tinha me esquecido como ela era linda, Jeongyeon é igualzinha a ela.

— PARK JIHYO CADÊ VOCÊ?  – Uma voz que eu conhecia bem me gritou.

— NOS FUNDOS.

E lá vem ela toda desengonçada, esbarrando em tudo.

— Jeongyeon, cuidado isso custa caro.

— Oi pra você também, irmã ingrata.

Ela me deu uma abraço.

— E então você fez a entrevista na Suio?

— Fiz sim, eles disseram que eram pra eu me apresentar amanhã. – Triste minha realidade, lógico que não, tô feliz pra caramba. – Mas eu fui muito burra, por que diabos dei a casa como garantia? Mas o importante é que agora vou poder pagar, antes que o papai me arranque o pescoço.

— Jihyo, todos nós cometemos erros, basta somente corrigi-los,e não fazer novamente, e o appa não é um monstro, no máximo ele vai te chamar e gritar com você.

— Sim, obrigada pelo explicação.

— Mas me diz como tá sendo pra você dividir a casa com um homem, faz o que uns três meses?

— Cinco, tá sendo estranho, eu comecei a gostar dele! – Jeongyeon me olhou. – E agora ele tá me ajudando com uma vingança contra o MinHo.

— Hum, me interessei pelo assunto, me conte mais, quero saber como posso ajudar?

— Eu iria com o Daniel pra um evento em que o MinHo estivesse e eu apareceria deslumbrante, e por coincidência vai ter um evento semana que vem!

— Em que posso ajudar minha cara? – Essa garota não presta.

— Com a maquiagem e meu cabelo.

— Pode deixar que você vai ficar incrivelmente linda que até o Daniel vai ficar nos seus pés.

— Não exagera Jeongyeon.

— Não estou exagerando, você é linda só precisa trazer essa beleza pra fora, pra ser apreciada.

Nós duas rimos.

— Sabe o que eu encontrei hoje?

— Não. – Ela respondeu um pouco confusa.

— Uma foto da mamãe.

— Sério? Me mostra?

Fui lá estante e peguei.

— Aqui.

— Eu tinha me esquecido como ela era linda.

— Eu pensei a mesma coisa. – Nós rimos. – Você é idêntica a ela.

— Nós somos, você não vê que tem os olhos e o nariz dela?

Realmente, eram bem parecidos mesmo.

— Você se lembra das músicas que ela cantava pra nós?

— Não muito, só de alguns trechos. – Respondi.

Então Jeongyeon começou a cantar, e eu fui junto, no final nós duas ficamos ali conversando e rindo lembrando do passado.