Cap. 9: A Vingança

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Apesar de ter começado a uns três meses, estou tendo muita coisa pra fazer, realmente não me arrependo de ter seguido os passos da minha mãe.

— Senhorita Park?

— Sim? – Me surpreendi com quem era, era ninguém menos que Park Jimin.

— Prazer sou Park Jimin, mas você já deve saber.

— S..sim, muito prazer senhor. – Me curvei, e quase caí.

— Temos quase a mesma idade, não precisa de tanta formalidade.

— Então o que o traz aqui?

— É que eu tenho um sobrinho e eu prometi dar um presente a ele!

— Só uma dúvida, quantos anos tem seu sobrinho?

— Cinco.

— Acho que ele vai gostar disso aqui. – Mostrei pra ele um conjunto de mesa e banco. – É dinâmica em formato de maçã, pra não ficar aquela coisa chata de sempre, e também dá pra fazer dessa mesa um lugar de laser se ele gostar de desenhar.

— Ele vai amar, obrigado Senhorita Park.

— Só Jihyo, por favor.

— Obrigado Jihyo, até a próxima.

Ele foi embora, e eu aqui de perna bamba e de queixo caído, ele era mais bonito ao vivo, depois disso eu fui ao banco pagar a última prestação, e foi um alívio recuperar a casa e não ser esculachada pelo meu pai.

[Quebra de tempo] Duas semanas depois.

Hoje é o tão esperado dia, dia em que me vingaria do MinHo.

Chamei minha irmã pra me ajudar!

— Jihyo, se você não ficar quieta, eu nunca vou terminar essa maquiagem, e olha que ainda falta seu cabelo.

— Meu cabelo tá curto, só é passar uma escova e tá arrumado.

— Seu senso de arrumado é preocupante.

Ficamos naquela uns trista minutos.

— Pronto acabei, e não é me gabando, mas eu fiz um ótimo trabalho. – Ela falou e me deu o espelho.

— Wow, eu te amo, obrigada obrigada.

Fui e abracei ela.

— Agora eu tenho que ir, tenho que trabalhar, tchau projeto de Trem mau sucedido.

— Tchau, Jungão.

Ela foi embora, e depois de uma hora Daniel disse que estava na hora de irmos.

— E então vamos? – Daniel falou.

— Vamos.

— Você realmente quer fazer isso? Tipo apesar de eu querer muito que ele se ferre, vingança só vai te dar aquele prazer momentâneo e depois passar.

— Apesar de tudo, eu não vou fazer isso só por vingança, é mais por mim mesma.

Então nós entramos no carro dele e fomos pro evento.
Chegando lá dei da cara com minha irmã, falei com Daniel que iria falar com ela.

— KyungWan? Você aqui?

— Se você não quer que eu te chame de Jisoo, não me chame de KyungWan, mudei meu nome a anos. – A Jeong tava pistola.

— Nossos pais tinham péssimo gosto pra nomes, mas o que você tá fazendo aqui?

— Vim cobrir o evento, e também estou de investigadora, eu e Nayeon fomos encarregadas de descobrir alguma coisa de um famoso!

— Que famoso?

— Park Jimin.

— Nossa, por essa não esperava ele foi no atelier, mas tô orgulhosa.

— Daehwi me falou que ele esteve lá, bom deixa eu andar por aí, por que se não eu perco meu emprego.

— Tchau irmãzinha, saranghae.

Nós despedimos, e eu fui pra perto de Daniel, esse estava conversando com um homem que parecia ser um dos amigos do meu pai, e depois eu encontrei um dos sócios e amigos do meu pai.

— Park Jihyo, que surpresa você por aqui! – O senhor falou comigo. – Sou Kim YoungHee, sou sócio do seu pai.

— Prazer em conheçe-lo. – Me curvei.

Então fui pra perto do Daniel e ficamos zanzando por aí, e eu parei perto de uma sacada, lá dava pra ver as estrela, e fiquei ali pensando no meu crush que nunca vai ser correspondido.

— Jihyo!? – Alguém me chamou.

[Horas Antes] MinHo P.O.V

Eu estava no meu escritório e recebi um ligação da minha secretária dizendo que meu primo estava querendo falar comigo, de acordo com ela, ele estava dizendo que tinha que tinha algo que eu deveria saber, então falei que ele poderia entrar.

— MinHo, você não sabe o que eu descobri!

— É sobre o que e quem?

— Sobre Kang Daniel.

— Quero que esse dai morra.

— Acho que você vai gostar de ouvir isso, dela está morando na casa da filha de Park JinYoung.

— Como é que é?

— É, e ele ainda se finge de gay pra não passar a ideia de ser um pervertido.

— Como você descobriu isso?

— Meus contatos, tenho uns aí.

— Sim, mas quem é a filha de JinYoung? E onde Daniel tá morando?

— A filha dele é a Park Jisoo. – Ele parou e olhou o papel novamente. – Correção, ela mudou o nome a uns anos pra Jihyo, e o Daniel tá morando junto a ela, na casa nomeada de Seung Tae Min, e ouvi dizer que ele gosta dela.

— O QUE? – Como assim aquele imbecil estava com a Jihyo e eu não sabia, é hoje que a casa dele cai. – Agora ele se ferrou.

— Você conhece ela?

— Ela é a minha ex.

Que coisa interessante, eu ferro com o Daniel, e ainda consigo a Jihyo de volta.

[Quebra de tempo] Jihyo P.O.V

— MinHo? O que você quer?

— O que aconteceu com você? Tentei por várias vezes conversar com você.

— Não aconteceu nada.

— Você está linda!

— Obrigada.

— Sabe, e queria muito conversar com você, eu sinto sua falta.

— Você falando isso, me fez perceber, que realmente não vale a pena.

— Não vale a pena o que?

— Eu fazer isso, eu realmente queria fazer você se sentir um lixo ao me ver assim, mas não faz sentindo, e isso só mostraria que eu ainda sinto algo por você.

— E você não sente? – Ele me encarou.

— Não, não mais.

Ele me encarou.

— Não tem mais sentindo continuar com isso sendo que meu coração... – Respire fundo. – Meu coração está atraído por outra pessoa.

— Esquece essa pessoa e volta comigo. – A lábia dele me irrita.

Então escuto passos, e uma pessoa pegou meu braço, me puxou e logo vi que foi o Daniel.

— Game Over (Fim de Jogo).

Ele disse isso e me beijou, O QUE? Surtei por dentro lógico, e fiquei eu com minha cara de quem não tá entendendo nada e realmente não estava.

EWO1- I'm not gay (DanHyo)Onde histórias criam vida. Descubra agora