•~Capítulo Quatro~•

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ATENÇÃO LEITORES, POR HORA O LIVRO VAI TER APENAS UMA POSTAGEM POR SEMANA, ESTOU COM POUQUÍSSIMO TEMPO PARA ESCREVER, PENSEI ATÉ EM PAUSAR O MESMO, MAS PRA NÃO FAZER ISSO DECIDI POSTAR UM CAPITULO POR SEMANA. AGRADEÇO A COMPREENSÃO DE TODOS.

1 janeiro 2018

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1 janeiro 2018

O barulho de motor me desperta, tento me ajeitar melhor, mas logo percebo estar sentada e não deitada em minha cama.

No mesmo instante arregalo meus olhos e noto não estar em meu quarto pequeno e sim em um avião todo em branco e marrom.

- Que bom que acordou. - Fico paralisada encarando aquele homem diante de mim, que se diz ser meu irmão.

- Me drogou. - Suas longas pernas cruzadas demonstram o quanto está despreocupado com tudo que fez. Olho pela pequena janela e não reconheço o local por onde o avião sobrevoa. - Para onde está me levando?

- Para o seu país, local onde devia ter nascido e crescido. - Engulo em seco e tento não entrar em pânico.

- Q-quê? Como assim? - Estala os dedos e uma comissária de bordo muito bonita, alta e de cabelos loiros presos em um coque se aproxima.

Fala com ele em um idioma, que agora me dou conta de ser árabe, na faculdade tem alguns estrangeiros, e por vezes os vi conversar.

- Que pensa estar fazendo? Isso é sequestro. Quero voltar, agora! - A moça me olha e parece entender inglês, no entanto não dá muita importância ao fato de eu estar aqui contra a minha vontade.

- Em meu país não é sequestro, você é minha irmã, estava sozinha no Brasil, isso é admissível, chega a ser um haram. - A moça retorna e entrega uma xicara de chá.

- Que se foda seu país! - Arregala os olhos.

- É esse o ensinamento que sua mãe te deu? - Apoia o braço sobre a perna e se inclina em minha direção. Não sei dizer, mas ele me dá muito medo. Aquela sensação de que nunca querer estar na rua sozinha à noite, é a mesma que sinto com ele. - Não me admira, a sua mãe não valia muito.

Tento acertar um tapa, mas estou presa no cinto de segurança e numa fração de segundo ele se afastou para não receber o golpe, eu posso ter medo, mas lutaria até o último folego.

- Se falar assim da minha mãe mais uma vez, juro que te mato, não duvide. - Ri sem dá importância a minha ameaça, mas minha raiva é tão grande que eu faria sem pensar, mesmo que fosse presa depois. Não pode falar assim dela, minha mãe era tudo menos o que ele insinua de boca cheia. - Assim que essa coisa aterrissar vou voltar pra minha casa.

- Não vai, seu destino agora está em minhas mãos, você não é mais dona da sua vida. - Pois assim que chegar onde quer que seja, sei que passaremos pela polícia, e não vou ficar calada. - Você é minha irmã e como seu irmão mais velho tenho que ser responsável por você, cuidar para que tenha uma boa vida. - Bufo.

[DEGUSTAÇÃO] CasablancaOnde histórias criam vida. Descubra agora