Capítulo 22

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"Sempre haverá um recomeço ou fim quando o sol iluminar os céus, parar ou seguir é escolha a qual ninguém pode te tirar. Se escolher seguir saiba que será difícil, mas que a cada amanhecer renove suas forças."
— DeiseCristtina


                                            O relógio sobre o criado mudo marcava "7:00" da manhã, porém o céu parecia ainda estar para amanhecer, a temporada de chuva rodeava Konoha e a deixava mais calma do que nunca.

Aquela calma  que havia sido alcançada, e Sasuke olhava os céus ainda deitado na cama com Sakura em seu lado.

"A paz."

Tantas coisas estavam acontecendo por conta dela, pessoas que queriam mantê-las, outras que queriam que ela chega-se ao fim e alguns outras não se importavam, desde que qualquer coisa trouxesse dinheiro.

Mas há alguns anos atrás se essa paz existisse seu clã estaria vivo? Da sua vida ainda restariam memorias boas ou levariam até a ali?

Bom, talvez não.

Havia algo forte sobre um passado que nem mesmo ele lembrava, algo sobre Indra e Ashura, algo que jamais iria mudar mesmo se os caminhos fossem outros o ponto de chegada ainda séria o mesmo.

"O que é paz?"

O Uchiha se questionou enquanto se levantava, era apenas o silêncio o que todos buscavam desesperadamente durante os dias de guerra?

O vento frio tocou seu corpo, a era de paz significava construir novas vidas mas talvez destruir vidas antigas, era um fato como os seguidores de Aikiro se sentiam, não ser mais útil depois de passar sua vida inteira lutando por algo é desesperador.

Também era outra verdade que os meios de Konoha e todas as vilas haviam mudado, os meios de ensinar os genins. Não é como se a paz os fizessem menos Shinobis, mas em tempos assim forma-los para horrores quer talvez nunca experimentem sejam difícil.

Mas, a alma e um shinobi não muda! Mesmo aqueles que estavam nascendo em uma época sem guerra, seriam capaz de dar a vida por aqueles que viriam depois deles, aquela era Konoha, o único lugar onde ele se sentia em casa, mesmo quando não havia mais ninguém da sua família ali.

Mas, algo estava renascendo, talvez fosse hora de seguir em frente mesmo que seu peito ainda resta-se feridas abertas.

Ele respirou fundo, foi para o chuveiro deixou a água fria tocar seu corpo apesar de Konoha ser o único lugar para o qual ele sempre queria voltar coisas ainda precisavam ser resolvidas.

— Ho, Sasuke-kun!— Assim que saiu do banho viu Sakura enxugando os cabelos, — vou ir para o hospital! Quero ajudar um pouco a Ino e a Tsunade-sama, eu senti falta de lá.

Sakura andava de um lado para o outro, procurando e ajeitando as folhas e os documentos, ela parecia estar completamente recuperada, mas Sasuke conhecia suficiente.

— Você não vai trazer elas de volta a vida, então apenas cuide das que estão realmente vivas.

— Talvez eu... Sasuke-kun não seja tão rude, eu sei disso!

— Você é sempre assim, — ele se sentou na cama e a olhou, desta vez porém seu rinnegan estava escondido pelo seu cabelo. — Apenas não pense nisso, no fim você deu o seu melhor.

Angústia? Talvez não fosse a palavra certa, aquele homem a sua frente nunca fora bom com as palavras, principalmente quando elas carregavam tamanhos sentimentos. Mas prender a conviver com outra pessoa também fazia parte de um casamento, certo?

O Último Uchiha E A Flor De CerejeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora