O Último Uchiha E A Flor De Cerejeira

Capítulo 30 - Onde Nascem As Flores Part. VIII

Onde Nascem As Flores Part. VIII

"Eu amei, amei cada parte cada detalhe dela, amei sua voz , seu sorriso e sua vontade de viver. Mas aquilo era guerra, e na guerra não se pode ter sonhos, mas eu sonhava e sonhava tanto que fiz por teimosia se tornar realidade. Se a guerra me trouxe algo bom? A guerra me trouxe ela, eu odeio a guerra mas amo, e por ela farei tudo."

— O Brilho Vermelho Da Vida De Um Shinobi.
- DeiseCristtina.

"O mundo sempre foi tão hostil assim?"

— O mundo não é mal, as pessoas que são. E se você confia nelas você e suicida, para se manter vivo e com a mente saudável lhe darei um bom conselho. Não confie em ninguém, ninguém irá se importa com o que você sente, então não se importe com elas também. Saiba fingir, saiba viver em sociedade, saiba sorrir quando necessário mas lembre-se, se quiser viver neste mundo nunca confie em ninguém.

Não confiar?

Porque?

***

                 A falta de luz do sol deu lugar a uma garoa fina que se estendia por Konoha, sem flores vermelhas ou um mar de sangue para contar história. Apenas uma leve garoa, uma fina e indolor apenas talvez acolhedora.

Sasuke olhava pela janela a chuva molhando e lavando Konoha, ninguém havia morrido, nenhum shinobi ou civil de Konoha, aparentemente segundo Orochimaru por algum motivo que o Sennin não quis dizer, os habitantes de Konoha eram terrivelmente imunes ao veneno. Foram apenas contados cinquenta casos em uma  vila onde perdia-se de vista até mesmo olhando-se de um lugar algo, e numero de pessoas tão grandes que casas e mais casas eram construídas todos os os dias.

Konoha era uma cidade-estado, uma das maiores ou talvez atualmente a maior vila e uma das mais ricas e com maior turismo. Um turismo que rendia um lucro enorme para a vila, e parte desse lucro vinha do herói de Konoha.

Mas o loiro estava em outro quarto, sendo cuidado por Hinata, ele não era importante agora nem mesmo os assuntos da vila. Apenas Sakura era importante, apenas ela.

Apenas ela...

Mas o que exatamente ela tinha?

O sol amanteigado do lado de fora tocava Konoha, a luz tocava as gotas que agora pareciam douradas, elas desciam frente a janela. mas haviam gotas que pingavam para dentro, para parte dos lenções da cama branda, para dentro do quarto branco e com flores dentro de um vaso no criado mudo.

As luzes já deveriam ter sido acesas, mas aquela luz dourada entrava, contornava e preenchia o quarto. Não era quente, mas era agradável ao ponto de apenas ser sensível para ele não se sentir tão sozinho.

A cor dourada também tocava o rosto pálido da mulher ali deitada, suas mãos descobertas eram banhadas por poucas gostas teimosas que não atinham apenas aos lenções.

Gotas levemente quentes, gotas com o cheiro do  céu.

Sasuke acendeu as luzes quando o sol finalmente decidiu dar os últimos raios aquele dia.

Então a noite chegou, o calor aconchegante foi embora e a noite molhada se ergueu por Konoha, mas ali ele não sentiu medo ou receio da chuva ou se quer a deixou a chuva chorar por ele, Sasuke apenas aninhou-se ao lado dela e olhou a chuva cair suavemente por Konoha, uma garoa que carregava o frio das nuvens com elas, o cheio da noite molhada roubou o cheiro do quarto, mas era... tão acolhedor.