Capítulo 34 - Onde Nascem As Flores Part. XII

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Onde Nascem As Flores Part. XII


Onde As Flores Sangram

"Eu estava disposto a tudo, até a deixa-la se aquilo a faria bem, só não estava disposto a vê-la sofrer. Eu preferia morrer, perder o coração antes de fazer ela sofrer, eu a amava tanto que preferia viver com desespero a vê-la sofrer."

— O Brilho Vermelho Da Vida De Um Shinobi.
- DeiseCristtina.


                                             

                                      Não havia flores vermelhas, chuva, noite ou qualquer coisa. O mundo parecia ter ficado grande mais, sufocante demais, doloroso demais.

Não havia ninguém, nem Sakura, Naruto ou Kakashi...

E Konoha... Se houvesse resquícios de uma ele provavelmente não encontraria.

O mundo estava acabado e tudo que havia sobrado era ele, a escuridão do mundo.

—Acorde, Uchiha Sasuke.

Seu reflexo agiu primeiro que seus olhos, ele pegou algo frio com uma textura estranha bem em frente seu rosto. 

Sono havia pesado sobre seu corpo, e doloroso ao ponto que apenas com os segundos a realidade lhe voltava aos poucos.

"Shhh"

A língua quase roçava seu rosto quando ele afastou a cobra, a luz quarto estava acessa. O animal era grande, extremamente grande e completamente negro.

Sasuke reconheceu aquela cobra, Okada...

—Uchiha Sasuke... Siga o rastro de sangue até o meu senhor.

 Okada se enroscou mais em seu braço, apertava tanto que talvez quebraça-se.

Mas no segundo seguinte raios crepitavam de suas mãos e a cobra caiu no chão escondedo-se nas sombras.

— O que você...

Quando apoiou o braço ao lado da cama sentiu algo molhada, havia sangue espalhado por onde Sakura deveria estar dormindo.

— Meu senhor me ordenou vim aqui... Siga o rastro de sangue antes que eu siga, Uchiha Sasuke.

Okada, aquela uma das milhares de cobras que Orochimaru tinha e com certeza a que mais ele odiava... Havia um motivo, aquele motivo.

Mas um tremor tomou conta do corpo dele, o medo de saber que algo havia acontecido algo que Sakura havia decidido procurar por Orochimaru e não por ele.

Ele saiu da cama e vestiu o que viu pela frente, e sua capa agora era molhada pela chuva. o vento frio cortava sua pele e chegava aos ossos.

A água no rosto do último Uchiha não era só da chuva, eram lágrimas que mundo jamais veria.

Era um medo crescente que ninguém jamais veria nele.

A noite pareceu engolir o mundo atrás dele e seu coração disparou, as lágrimas caiam de seu rosto um desespero familiar tomou conta dele. E se tudo realmente fosse engolido pela escuridão? E se Sakura fosse engolida também?

O vermelho agora não era do Sharingan, era de medo, um medo crescente e doloroso e um pânico que não ia embora, um pânico que o fazia correr mais rápido.

O Último Uchiha E A Flor De CerejeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora