My fuckboy [ Chris Chistad ]

Go ahead and cry little girl

   EVA POV

A semana passou rápido  e chegou sexta feira, nos dias anteriores eu procurei uma fantasia para a festa  na casa de William o lider dos Penetrators, junto com minha avó, já que minha mãe eu estava sozinha em casa. Mesmo não sendo muito próximas ela amou a ideia.

  Minha avó nunca gostou muito da ideia de meu pai ter se casado com uma brasileira e mudado para o Brasil, mas quando eu nasci ela se apaixonou a primeira vista quando meu pai lhe enviara fotos minhas, e agora que eu tinha 16 anos ela amava a ideia de eu me tornar uma mulher "norueguesa", mas acho que no fundo ela sabia que o Brasil nunca sairia de mim.

   Eu havia apostado em uma fantasia do filme Cisne Negro, um maiô preto com uma coroa e um tutu. Uma maquiagem um pouco forte e sapatilhas pretas. Logo a capanhia de minha casa tocou e fui até a porta abrir.

- Uouuuu você está muito linda ! - Exclamou Noora.

- Meu Deus sua casa é muito linda - disse Vilde entrando e já jogando suas coisas no sofá da sala com as outras meninas.

- Isso tudo é pro Christopher Schistad ? - falou Chris nos risinhos com Vilde.

- Claro que não - disse corando e pondo o meu dedo indicador na boca.

- Sei - Sana me olhou como se estivesse tentando ler meus pensamentos - Se essa é sua estratégia de tentar passar despercebida eu acho que não vai dar certo, você está incrível - sorriu e se levantou indo em direção a porta - Então vamos meninas ?

  Fomos no carro que os pais de Chris emprestou a ela enquanto o caminho todo Vilde bebericava seu vinho que ela trazia consigo e Noora cantava Baby de Justin Bieber e outras antigas dele.

Ao chegar deparamos com uma casa grande e moderna aparentemente muito chique por fora, e cheio de outros adolescentes já bebados e caindo no chão outros se pagando e vomitando no gramado da frente.

  Passamos por alguns penetrators que estavam na porta e adentramos, se a festa lá fora já  estava agitada, lá dentro estava mais ainda.
  Havia uma pista de dança e um DJ no centro onde várias pessoas de fantasias diferentes se esfregavam e dançavam  ao som da música quase ensurdecedora. Nos sofás no canto da sala muitas pessoas se pegavam e havia até mesmo algumas garotas seminuas rebolando e dançando para alguns caras.
  Me vi tão concentrada analisando o lugar que nem vi as meninas se afastarem, e acabei sozinha, me arrastei até a cozinha, eu não poderia curtir minha primeira festa sóbria.

Comecei a misturar bebidas em um copo quando senti uma mão apertar a minha bunda. Me virei no susto.

- Olha Sam é brasileirinha -  o loiro de olhos verdes que aparentemente tinha apalpado minha bunda disse a outro garoto. - Você não quer que a gente te de um presente de boas vindas.

  Ele ri e solta um olhar para o seu amigo de cabelos castanhos o qial chamou de Sam, que também esta rindo e me encarando com um olhar malicioso.
Permaneço em silêncio e pego meu copo me virando para sair o mais rápido o possível de lá.

- Não vá - O loiro disse segurando meu punho fortemente e me puxando para ele - Vamos nos divertir, não sabia que aqui na Noruega é falta de educação ignorar alguém que está falando com você. - Ele falava perto do meu ouvido e seu hálito cheirava puro álcool, ele passava as mãos na minha cintura e sentia que estava descendo para minha bunda, as lágrimas já enchiam meus olhos e eu tentava empurra-lo mas ele era bem mais forte e alto que eu.

Sinto uma mão no meu ombro e o garoto me soltar e endireitar a postura me sinto por um momento aliviada, mas o medo se instalá ao lembrar que não sei quem está atrás de mim.