afraid to lose control || parte 2

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EVA POV

Acordo aos gritos e junto acordo Chris, o garoto me olha assustado se sentando na cama rapidamente, mas estamos cobertos ainda bem porque sei que ele está pelado e por mais que adoraria ver essa cena, essa não é uma das melhores ocasiões.

- CALMA EVA - ele diz em um tom mais alterado e preoucupado me abraçando com seus braços firmes me apertando fortemente - oque aconteceu ?.

Olho em seus olhos, eles são extremamente verdes e está com muita olheira, resultado de drogas concerteza, pelo oque eu tenho observado ultimamente também deve ter sido muita preocupação, mesmo de longe eu sempre o via tenso, muito irritado e principalmente angustiado.

Não me controlo e ainda olhando em seus olhos caio em um choro desesperado e angustiante que me faz perder até um pouco de ar nos meus pulmões. Chris observa o quarto e passa as mãos nos cabelos com uma expressão desesperada e preoucupada.

- Droga Eva - ele me olha - Eu te forcei ? Eu fiz você fazer algo que não queria ? -  seus olhos angustiados penetram os meus e caio na gargalhada entre as lagrimas.

- Você ta rindo do que doida ? - Ele fala num tom assustado, ele devia estar muito chapado ontem para se lembrar de alguma coisa.

- Não, você não fez nada que eu não queria - meu rosto envergonhado muda de expressão ao lembrar do real motivo - eu só estava lembrando de algumas coisas do Brasil.

- Saudades ?

- Quem me dera fosse saudade Chris, era tudo muito menos saudades. - falo com um olhar sombrio.

-  Oque aconteceu? Você pode me falar ?

- No Brasil eu sofri bullyng, principalmente das pessoas da minha sala e dos populares.

- Certo, oque eles faziam para você?- sua expressão era atenciosa mas preocupada

Comecei a contar para Chris toda a história, principalmente de quando eu estava no 9 ano, no ano passado desse antes de mudar para Noruega.

Se eu acusasse meus antigos colegas de bullyng eles provavelmente negariam mas só eu realmente sei oque eu passei.

Vocês que conhecem a Eva divertida animada e extrovertida se assustariam se me conhececem ou convivessem comigo no colégio e naquela época
Meus pais diziam para eu parar de olhar as meninas do Instagram, para eu me achar bonita.
Pais meu problema não estava nas redes sociais e Sim nos meus colegas que duravam oque era ser bonita e reforçava em dizer o quanto eu era feia e estranha, eu perdi as contas de quantas vezes fui chamada de estranha, feia, horrivel, esquisita, que debochavam e diziam como ninguém nunca ia querer ficar comigo, sim eu sabia que eu era horrível mais para que me dizer é me olhar com olho torto todo dia, eu comecei a me retrair no meu canto mais e mais e chegar cada dia em casa mais cansada, eu queria me sentir bonita ter amigos da minha idade mas eu não podia fazer nada, não havia um dia que eu não olhasse no espelho e odiasse oque eu via, que eu deixasse de comer para ser cada vez mais magra.

Meu pai tentou me fazer sentir bonita e me deu um book de 15 anos, Eu estava linda, eu me sentia como uma garota bonita pela primeira vez, mas no outro dia fui alvo de comentários no colégio, de como Mateus um menino que eu gostava no 6 ano e menino mais bnt da sala disse que casaria comigo fácil se fosse daquele jeito do book todo dia e não "aquilo" de manhã, mostraram minha foto do book para o professor de química e perguntaram oque achou ele falou uma coisa horrível e sexista e depois que mostraram que era eu ele me olhou com cara de nojo como se minha real aparencia fosse a de um ogro.

também teve Caio um menino da sala que na aula de artes sobre oque era belo e horrendo me comparou no book e de manhã na escola, muitos foram e ficaram calados pois todos concordavam, além de vários outros comentários, meu braço carrega cicatrizes de todos os cortes que eu fazia semana pos semana, mas a dor não se comparava a que carrego no peito até hoje, a angústia de acordar no meio da noite e achar que estou vivendo o 9 ano outra vez ou de estar naquela sala, Eu tenho crises de pânico, que acabam por me fazer querer me destruir.

Chris me escutou até o final, ele parecia calmo mas sua expressão era indecifrável.

- Eva, eu queria dizer que você não é feia, você é linda, não é estranha nem um pouco, cada um tem seu jeito de ser, você é bem mais doidinha, mas isto te faz especial. É oque me chamou atenção.

- A verdade é que eu não sei nem como você um garoto tão lindo me quis. - Ele pega meus braços e olha em direção às pequenas cicatrizes em meus braços.

Me assusto pois ao observar o seu braço também posso ver alguns riscos, mas prefiro não perguntar por hora, eu sei como ele é fechado.

- Eva eu não quero que ninguém te desmereça ou te faça se sentir assim ok ? Essa vai ser minha função como amigo - ele sorri e me beija na bochecha - e essa também- diz em meu ouvido e vai em direção ao meu pescoço depositando alguns beijos.

Logo ele me derruba na cama subindo encima de mim já invadindo meus lábios posso sentir sua ereção roçando nas minhas pernas. Ele começa a apertar meus seios os massageando, me fazendo soltar um leve gemido.

Chris para de me beijar é começa a beijar meu pescoço, logo arrancando a pequena camisola que estou vestindo e abocanhando um de meus seios enquanto passa a mão levemente no outro me causando arrepios. Ele beija meus mamilos e os chupa me fazendo gemer de prazer.

- C-c-hris - falo recuperando o ar enquanto ele para para me olhar.

- Eu quero te ouvir gritar e gemer meu nome inteiro - ele fala em meu ouvido me fazendo corar.

Ele volta a devorar meus seios e sinto meus olhos revirarem, Chris tem um jeito peculiar de me fazer esquecer de uma crise. Concerteza essa é uma ótima forma de começar o dia.

Evidenciei melhor nesse capítulo sobre o bullyng, pois nos outros eu mostro mesmo como se fosse um "nada" mas essa é a verdade, é como quem faz vê, eles veem como se fosse somente uma brincadeira, esse texto foi de quando eu tive um surto por conta do bullyng que sofri calada e decidi escrever sobre

por favor nunca sofram calados nenhuma violência !

My fuckboy [ Chris Chistad ]Onde histórias criam vida. Descubra agora