afraid

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CHRIS POV

Não havia acreditado no que tinha acontecido com a Eva no fundamental, mas acho que nunca fui muito bom em conselhos nem em palavras então arrumei o meu jeito de acalmar a Eva.
Eu amo foder a Eva, além de ter um corpo maravilhoso, ela é maravilhosa por inteiro, a melhor parte talvez é o fato de que ela é só minha, bom na verdade é oque eu espero. Pela falta de experiência com garotos e depois de saber do bullyng que sofria no Brasil, posso concluir que talvez além de eu ser o único que já entrei nela que talvez eu também seja um dos únicos até mesmo em beija-la.

Desde que eu voltei do feriado com Eva eu mal havia falado com ela, a mensagem do meu pai sobre o estado de saúde da minha mãe me pegou um pouco, mesmo ela não sendo mais a mesma mãe de antes, era o mesmo amor, abraço e carinho e decidi ir ve-la no hospital.

Fora difícil tomar coragem para entrar no quarto de minha mãe, mas mesmo assim entrei, meu pai havia saído para a lanchonete do hospital quis dar privacidade para nós dois.

A verdade é que o estado de minha mãe estava pior do que todos imaginavam. Muitas pessoas pensam que todo tumor é câncer, mas câncer seria mais fácil de ser curado. Ela havia um cordoma, chamado popularmente também como câncer mas a diferença era que é mais raro e mais difícil para curar ainda mais no estado da minha mãe, os médicos alegaram que ela estava em estado terminal.

Agora minha mãe que já havia partido como uma pessoa lúcida a alguns anos, estava quase em estado vegetativo, não fala, e seus olhos estão vazios e como vidro, não consigo ver mais vida em seus olhos, seu rosto está cansado e é como se ela tivesse envelhecido 20 anos em apenas alguns meses. Seu corpo está atrofiando e parando de funcionar e ela vai morrer, isso me corrompe por dentro.

Foi depois dessa visita depois do feriado que me fez ficar fora de mim, eu só sei que estou tentando me manter embriagado e drogado o tempo inteiro, não sei quantas meninas eu comi, e Eva ? Eu não poderia encarar Eva. Eu tinha medo de machuca-la ou me abrir demais.

Mas o plano não deu muito certo porque acabei no fim de semana me encontrando em sua cama. No primeiro momento pensei que a tinha forçado a algo, mas não era isso, mas também fiquei mal de sua segunda foda ter sido comigo chapado.

Após acalmar Eva com meu "jeitinho Chris" acabamos dormindo de novo, mas infelizmente eu acordei com a mensagem de meu pai mandando eu ir para casa, olho para Eva que está dormindo serenamente e tiro uma foto, pretendo postar mais tarde, faço carinho em seus cabelos e sua bochecha fazendo ela remexer na cama, me desvencilho dela e sai de sua casa em silêncio.

Sim talvez fosse muito cuzão de sair desse jeito após uma foda, mas era melhor do que esperar ela acordar e ela querer que eu fale do porque de eu estar bebendo tanto e estado tão chapado nos últimos dias.

Dirijo rapidamente até a minha casa, meu pai está a minha espera. Moro em um bairro classe média afastado da região central de Oslo, quase uma viagem, um condomínio fechado que também desvia olhares de muitos curiosos.

Minha casa é grande mas é até aconhegante, bem era, na época que minha mãe era "normal", hoje em dia eu sou só, claro meu pai está lá também, mas as vezes tão desgastado que só dorme quando está lá, minha mãe agora está internada no hospital mas quando estava em casa até fala comigo, mas os remédios para conterem as dores não fazem dela uma pessoa lúcida.

Entro no escritório do meu pai, ele está usando sua roupa social de trabalho e seu olhar é sério porém sereno, julgo que ele não está bravo comigo ou algo do tipo, na verdade provavelmente nem sabe o quanto é oque eu fiz essa última semana.

- Você não veio dormir aqui em casa essa semana. - ele fala breve, sua voz está cansada.

- Desculpa, eu decidi passar a semana no William. - sorrio fraco, ele contrai os lábios ele sabe que é mentira.

My fuckboy [ Chris Chistad ]Onde histórias criam vida. Descubra agora