Segure minha mão e fique comigo

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OLÁ MEUS AMORES! COMO VOCÊS ESTÃO? 

ESPERO QUE ESTEJAM BEM NESSA QUARENTENA.

Esse capítulo é tudo, eu amei escrever ele! Espero que vocês gostem.

ESTAMOS NA RETA FINAL. COMO SERÁ O FIM DE TAEKOOK? 

Comentem e deixa os mimos por favor! Como sabem escrever não é fácil, assim como corrigir mais de cinco vezes apenas para proporcionar a vocês, uma leitura agradável.  Ainda recebo a ajuda na hora da correção da julaina2, ela tem sido muito boa e dedicada em revisar os capítulos. 

Então... Já deixem preparado a músicaflightless bird american mouth" - É muito importante para o finalzinho desse capitulo!

É ISSO. BOA LEITURA E BOAS LÁGRIMAS...

PREPAREM OS CORAÇÕES E CUIDADO COM OS BATIMENTOS CARDÍACOS...

BJS.

-B

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                         ~~~~~~~Jungkook ~~~~~~~~

Três dias haviam se passado. Exatamente 72 horas que não era capaz de apreciar seu sorriso, seus lindos olhos em um castanho tão claro, próximo ao verde oliva. A intensidade que seus olhos podiam transmitir era de deixar qualquer pessoa cativada. Era equivalente a uma galáxia espiral complementada de belas esferas celestes, preenchida com nuvens moleculares em uma difusão de castanho pertencentes a sua íris. Sentia falta de observar o mesmo dormir, mexendo levemente os cílios longos, abraçado a algo confortável com um sorriso sereno em seu rosto.

No primeiro dia que se passou, Taehyung não quis me ver. O mesmo passou o dia trancado em seu quarto, com o Noah junto consigo. Como Hoseok trabalhava, ele não poderia ficar sozinho e lógico que, eu não sairia do seu lado. Mesmo com seus protestos, os olhares de canto ou até mesmo fingindo que eu não existia, não deixaria de ficar ao lado dele. Se era espaço que ele queria, ele teria. Mas eu ainda estaria ali, esperando a hora que ele fosse precisar. No segundo dia, o mesmo fora para a universidade ter as últimas aulas antes da sua formatura e claro, ajudar na arrumação do evento. Queria dizer algo a respeito, mas não podia, isso só iria afastá-lo mais de mim e eu já estava cansado de ter que observá-lo sem poder abraçá-lo, ajudá-lo quando percebia que o mesmo ficava cansado ou beijar seus lábios rosados que se reprimiam as vezes. Descontava minhas frustrações no box que tinha voltado a praticar, não porque achava divertido, mas porque precisava de distrações para pelo menos tirar aquele um por cento dos cem por centos que só sabiam pensar e se preocupar com o Taehyung. Se ele havia comido, se tinha tomado seus remédios e se estava se sentindo bem. Ontem, havia sido o pior dia, e foi o dia que não pude abraçá-lo ou fazer qualquer coisa que pudesse reconfortá-lo. Taehyung havia passado mal devido a quimioterapia e foi o dia que cortou o cabelo que estava caindo em pequenas quantidades. Antes, seus cabelos tocavam os olhos, em um estilo mullet envolvido pelo loiro escuro, quase castanho. Agora, estava menor, cortado de forma que não fosse cair mais as madeixas. Deixava seu rosto bem traçado com todos os detalhes a mostra. Não havia interferido nada na beleza única que ele possuía. Ser tão bonito assim deveria ser considerado proibido.

Mas ele não conseguia se ver da mesma forma que eu o via.

Naquela noite, depois que ele chegou no apartamento, eu estava o esperando. Queria vê-lo depois que meu irmão havia me contado o que tinha ocorrido. Ele passou reto com as bochechas manchadas de lágrimas, o nariz avermelhado e seus cabelos cobertos por um gorro preto. Não consegui ter a oportunidade de tocá-lo ou ao menos dizer uma mínima palavra. Ele não queria falar comigo. E eu, compreendia. Não estava sendo fácil para ele, e com isso, entendia a sua necessidade de se manter distante de mim. Só queria que esse tempo, esse sufoco passasse o mais rápido possível por que a cada segundo que se ia, era como se eu ficasse cada vez mais imerso a dor que se instalava em meu coração.

HEARBEATOnde histórias criam vida. Descubra agora