Capítulo 13 - Seguindo com os planos

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Kagome POV's

Na tarde daquele mesmo dia...

- Você não vai me alcançar! – disse rindo.

- Keh! Você acha que foge de mim? – Ele pulava, quase me alcançando, senti seu toque roçar minha coxa esquerda por cima de minha zubon e num movimento de esquiva consegui desviar dele. Acabando por fazê-lo perder o equilíbrio e caindo com a cara no chão. Ri alto e o ouvi resmungar. – Sua maldita, como ousa?! – parecia uma criança emburrada.

- Você que não tem equilíbrio! – Saltei até uma árvore e me sentei, esticando as pernas no galho, dobrando depois uma acima da outra e encostando o corpo no tronco. – Venci outra vez! – disse vitoriosa.

Ele pulou na minha frente fazendo o galho balançar e ouvi o ranger dos dentes dele.

- Você trapaceou! – cruzou os braços e me fiz de desentendida.

- Não acredito que disse isso! – cruzei os meus também.

- Keh! Não me engana com esse teatro... – olhou-me de rabo de olho.

- Prova então que fiz de propósito?

Ele ficou quieto e amarrou a cara, depois sorriu de canto e fez uma cara de inocente.

- Seu equilíbrio é bom agora, não é?

- Sim, melhor que o seu! – desconfiei das palavras dele.

- Vamos testar então! – balançando o galho freneticamente. Eu me segurava enfiando minhas garras na madeira.

- Páraaaa! – pedi.

- Me mostre que é melhor!

- Bakaaaa!

Enfim perdi o equilíbrio e cai sentada, ele ria de mim enquanto se segurava igual à um macaco, com uma mão apenas e o corpo pendido balançado levemente.

- Tonta! Isso é vingança por rir da minha cara. – soltou-se e caiu de pé na minha frente.

- Hunf... – virei a cara e fiz o mesmo que ele fizera antes, franzi o cenho e cruzei os braços.

- Ora... Se não foi uma vitória minha agora... Eu não sei o que foi! – Abaixou-se, forçando-me a olhá-lo.

- Baka... – falei baixinho.

- O que? O que disse? – provocou-me, pois é lógico que havia escutado.

- Ba-ka! – falei.

- Me chama de "baka" mais uma vez... Vai...! – ameaçou, mas disse isso enquanto erguia meu rosto e se aproximava. Sentia a respiração dele já se misturando a minha. – Fale...! – roçou de leve os lábios nos meus, sem me beijar.

Eu não iria cair de novo em suas armadilhas, então fiz uma cara séria e levantei-me tranquilamente.

- Não vou perder tempo com você. – Me virei e me pus a andar em direção do estábulo do castelo.

- Oe! Kagome...! – a voz dele com certeza combinava com a cara de espanto.

- "Ele caiu..." – ri internamente.

- Kagome! – me alcançou e pegou meu braço, me virando. – Desculpe... Você se machucou...? – pensando que de fato eu tinha me machucado na queda.

- Você não viu como eu cai? – fechei os olhos para não vê-lo, mas eu quis muito rir da cara dele, e bom... Ele percebeu.

- Teme... Omai... – me puxou sem dó pela cintura e me deu um beijo. Mordendo o meu lábio inferior. Depois parou e ainda com os lábios roçando aos meus, disse: – Você está bem esperta para uma hanyou recém transformada...

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