Entre tapas e beijos,confesso que te amo

159 4 0
                                    

*viu?o nome desse capítulo eu já dei uma pensada,as vezes eu consigo pensar em algo decente* 

   No fim de semana,estava sozinha em casa.Assistindo televisão,jogada no sofá.De repente a campainha tocou.Bufei,com preguiça de levantar,e fui até a porta.Era Steven,me olhando com sua carinha de anjo e esperando que o convidasse para entrar.Meu coração disparou e corei,como sempre acontece quando o vejo.Sorri e me joguei em seu pescoço,o abraçando e dizendo:

        -Steven!                                                                         

        -Oi,meu amor!-disse ele,me dando um beijo em seguida.

        -O que anda fazendo,Juh?-disse ele.

        O olhei com uma expressão confusa,e rindo perguntei:

        -“Juh”?Desde quando me chama de “Juh”?         

  -Ah,sei lá,desde agora.-disse ele.-Bom,sempre em filmes,principalmente comédias românticas,os casais se chamam por apelidos carinhosos.

        -E de acordo com as comédias românticas, eu seria quem se baseia em filmes.-disse eu.

        -É,faz sentido.-disse ele,olhando confuso para o nada.

  -“Meu amor” já está ótimo.E,sei lá,”Juh” soa estranho.Como:”Oi Juh,melhor amiga do jardim de infância”.-disse eu.

        -Tudo bem,”meu amor”.-disse ele sorrindo e inclinando levemente a cabeça de um jeito adorável.

        Steven entrou e logo avistou um caderno.Um caderno pequeno,quase como uma agenda.Na verdade não era um caderno qualquer,era um caderno onde escrevia músicas.Nunca deixava ninguém lê-lo.Ele se aproximou,pegando o caderno na mão,e disse:

        -Que caderno é esse?       

        -Não!-disse eu,tentando o impedir.

        Pulei nas suas costas,tentando recuperar meu caderno.

        -Ah!Deixa eu ler!-disse ele.    

        -Não!Me dá!-gritei.

    Tivemos umas verdadeira luta,até que eu resolvi ceder.Desci de suas costas e disse:

        -Ta,pode ler...

    Ele abriu o caderno e começou a ler a primeira página.Sorriu calorosamente,desviou seu olhar até mim e disse:

        -Isso é...                                             

        -Eu sei,é idiota.-disse eu,pegando o caderno de sua mão.

        -É uma música...?-disse ele.

        Me mantive calada,observando sua expressão.Ele pegou meu violão,que estava encostado no sofá e disse:

       -Vamos?

        Fiquei confusa por um instante,mas logo entendi e disse:

        -...Oh!Ok. 

        Steven começou a tocar o violão,em seguida,comecei a cantar cada verso da música.Logo,ele me acompanhou.Sorríamos e nos olhávamos fixamente enquanto cantávamos.De repente senti como se meu coração estivesse transbordando  emoção.Parecia que o mundo tinha parado só para nós dois.A voz dele era tão calma,num tom perfeitamente compatível com as notas que corriam nas minhas veias.

Sonhos às luzes de Nova YorkOnde histórias criam vida. Descubra agora