Annabeth sentia seus neurônios cozinharem dentro de seu crânio, ela não aguentava mais ver espécies de plantas pela tela de seu computador.
Ela e os garotos haviam saído da casa de Carter pelas 19:30h, mas o caminho do Brooklyn até Manhattan era realmente longo.
A primavera deixava o ar morno, mesmo que já fosse madrugada. Annabeth encarou seu relógio, calculando rapidamente que haveriam exatamente 4 horas e 15 minutos até precisar ir para a escola, ela estava levando muito a sério a questão de descobrir o que Ethan queria dizer, e o cansaço não iria para-lá.
Um longo bocejo foi acompanhado de uma ligação em seu celular do contato entitutado "Percy".
– Percy, são duas horas da manhã. Eu poderia estar dormindo, você sabe disso, né? - Annabeth não estaria dormindo nem se fosse obrigada por seu pai, e ela desconfiava que Percy pensava exatamente o mesmo.
– Não importa, Annabeth! Você não sabe o que eu descobri. - Percy exclamou realmente animado, surpreendendo Annabeth.
– E o que seria tão importante assim, pra me ligar essa hora? - Annabeth teve sua curiosidade realmente atiçada.
– Eu estava ouvindo a conversa da minha mãe com uma das amigas dela, e você não sabe o que eu escutei! - Percy sussurrava rapidamente.
– Percy, vá direto ao ponto, por favor! - Annabeth reprimiu uma revirada dos olhos.
– Tudo bem! Eu ouvi que um garoto foi assassinado, de novo! - Percy parecia enérgico com a notícia.
– O que? Percy, onde? O que aconteceu? - Annabeth se levantou de sua cama num salto.
– Michael Yew! Não sei, foi ontem a noite, mais ou menos na hora que estávamos voltando do Brooklyn. - Percy voltou a falar alto.
– Precisamos fazer alguma coisa, precisamos... - Annabeth parou. O que ela poderia fazer? Era só uma criança! Assassinatos eram reais, ela poderia morrer, não tem segunda chance quando trata-se da morte. - Nada. É exatamente o que devemos fazer.
– Não podemos fazer nada, agora. Vamos descobrir algo, sei que vamos, Ethan deixou algo, não podemos desistir agora, Annabeth! - Percy estava irritado, mais do que Annabeth imaginava, como ela pode cogitar aquilo, pessoas estavam morrendo e ela queria desistir?
– Vamos falar com Jason, amanhã, desculpe Percy, só estou cansada, vamos discutir isso depois. - Annabeth se jogou de costas em sua cama, afundando a cabeça em meio a seus bichos de pelúcia.
– Ah oi mãe, tudo bem, já vou. - Percy havia se distanciado do telefone para falar. - Desculpe Annabeth, minha mãe não imaginava que eu estava acordado agora.
– Tudo bem. - Annabeth riu, e se culpou por rir, mas continuou rindo por um tempo, e ela soube que se não risse de algo tão bobo quanto aquilo, iria chorar por Michael, e todos os outros durante as quatro horas que tinha antes da escola.
Depois que se despediu dela, Percy desligou. E Annabeth se sentiu perdida, presa numa questão que não conseguiria resolver. Ela se sentia impotente, e decidiu dormir, era tudo que estava a seu alcance naquele momento.
—————————————
Olá semideuses! Como vão?
Estou muito animada com o livro, e decidi revisá-lo e construir melhores capítulos, então, por enquanto todo livro passará por essa revisão, para que fique melhor.
Vou me comprometer em atualizar mais vezes este e o outro livro publicado - que também se trata de Heróis do Olimpo. (Aliás, dêem uma lida nele, por favor.)
Vou tentar organizar todos os capítulos até o fim da próxima semana, espero que gostem das mudanças!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Até a Última Morte
Mystery / Thriller◌ O problemático jovem Percy Jackson acredita que sua vida é completamente normal, até seus colegas começarem a ser assassinados de uma forma misteriosa. Junto com seus amigos, Percy terá que desvendar pistas para encontrar o verdadeiro culpado, ant...