Destination Trails - Rabia

•52 - Eu sei

Olá pessoas.

Entendam uma coisinha:

Para tudo sempre haverá de ter uma escolha.

Enjoy♡.

•••

~ Dois meses depois ~

POV Rafa Kalimann

Dois meses haviam passado voando após a noite do pedido de namoro e eu e Bianca nunca estivemos melhor.

Nesse meio tempo o pai dela voltou da viagem de trabalho e amou a notícia de que eu era a nora dele, foi super divertido o jantar de apresentação.

Flashback On:

O pai de Bianca havia voltado da viagem de trabalho dele há dois dias e hoje eu iria jantar na casa dela para assumir o nosso namoro para ele.

A mãe da Bia já sabia, assim que ela voltou um dia após o nosso pedido, nos encontrou tomando café juntas na mesa e assim que ela olhou para Bianca, ela confirmou sua suspeita.

Suas únicas palavras foram "Minha filha não perde tempo mesmo".

Assim que eu cheguei na casa dela, bati na porta que logo foi atendida pela minha sogra.

- Boa noite, sogrinha. - Brinquei com um sorriso no rosto.

- Boa noite, norinha. - Respondeu divertida me puxando para um abraço e me dando espaço para entrar.

- Mônica, meu bem, a namoradinha da Bianca já chegou? - Ouvi a voz de Sandro, pai de Bia. Assim que ele me viu, abriu um sorriso enorme no rosto. - Não me diga que....

- Sim, pai. Eu namoro a Rafa. - Bianca apareceu na sala, como sempre, perfeita.

- A gente já se conhecia antes, Senhor Andrade, mas acho que agora tenho que me apresentar como sua nora, certo? - Perguntei sorridente. - Muito prazer, sou Rafa Kalimann, namorada da sua filha. - Me apresentei e estendi a mão em sua direção.

O homem olhou para mim com os olhos cerrados e sorriu me puxando para um abraço, imediatamente eu me senti feliz.

- Eu sempre soube que você seria da família, Rafaella. - Se afastou pegando em minha mão e me fazendo dar uma voltinha. - Olha isso! Olha como você cresceu, pelos deuses eu estou velho. - Disse e gargalhamos.

- Bem, vamos jantar, sim? - Minha sogra perguntou e foi em direção a cozinha sendo seguida por meu sogro. Olhei para minha namorada que vinha em minha direção.

- Eu disse que tudo ficaria bem. - Rodeou meu pescoço com suas mãos e eu segurei em sua cintura. - É capaz dele gostar mais de você do que de mim. - Rimos e ela me beijou.

- Pombinhas, pombinhas. Por favor, vamos jantar, depois vocês namoram. - Ouvimos a voz da minha sogra e interrompemos o beijo rindo.

- Eu amo você. - Disse entrelaçando nossas mãos.

- Eu amo você também. - Respondi sorrindo.

Fomos em direção a sala e nos sentamos à mesa iniciando um jantar que foi incrível.

POV Gizelly Bicalho

Dois meses.

Dois meses que eu encontrei não só uma, duas almas gêmeas.

Dois meses que eu saio com Marcela e Ivy... E eu já tenho uma escolha.

Mas, por puro medo de estar equivocada, eu não tenho certeza se está certo.

Em dois meses, eu já tive oito encontros, quatro com Ivy e quatro com Marcela. Meus encontros com a Ivy foram bem clichês, nosso primeiro encontro foi em um restaurante e, o quenos levou ao cinema no mesmo dia, no segundo ela me levou ao abismo de Barão de Bonifácio, onde nós forramos o chão com um pano, colocamos várias almofadas, compramos muita comida e viramos a noite desfrutando de nosso clima bom, o terceiro á um parque de diversões, meu favorito desde criança e o quarto foi um jantar em sua casa, onde ela me presenteou com um colar com um pingente de coração, com ela sempre surpreendente e tão... leve. Eu me senti... viva.

É, difícil.

Já meus encontros com a Marcela foram diferentes, no nosso primeiro ela me levou para ver as estrelas na praia e nós corremos pela areia com tanta felicidade, no segundo ela me levou para uma cafeteria e passamos a tarde tomando café e falando sobre livros, pensamentos e reflexões, no terceiro ela me levou á um observatório de estrelas e nós passamos a noite falando sobre constelações e, no quarto ela me fez uma surpresa em seu quarto mesmo. Grudou várias fotos nossas, penduradas com fios de nylon pelo teto, como de estivessem flutuando e fez um simples local de fuga. Foi sinceramente perfeito, eu me senti... em viva.

Eu sou uma completa confusão.

Mas toda confusão tem uma solução, certo?

E eu sei o que fazer.

Depois de analisar tudo, eu sei.