𝐓𝐡𝐞 𝐜𝐫𝐢𝐦𝐢𝐧𝐚𝐥 𝐜𝐚𝐬𝐞 - 𝐊𝐫𝐲𝐬𝐡𝐢𝐧𝐚

Capítulo 1- A Proposta

Pov. Krystian

O que você preferiria: trabalhar num emprego que dá dinheiro mas você odeia, ou em um que te faz feliz e ganha menos? Eu faço os dois. Muito dinheiro, mansões em pelo menos 3 países diferentes, muitas mulheres me desejando loucamente, ter tudo que quero, na hora que quero. E ao mesmo tempo, tudo que eu mais amo e sinto um prazer subir por todo meu corpo: missões secretas, casos a serem desvendados, perseguições... vivo isso tudo há 8 anos: sou um agente secreto da CIA.

Isso é tão filme de ação, não? Mais exitante ainda.

— Bom dia, bom dia, bom dia, gente!— passo andando rápido no corredor lotado de funcionários.

— Bom dia, Sr Wang!— diz um estagiário— aceita café?

— Obrigado...— olho o nome em seu crachá- Bailey, já estou de saída— continuo com passos longos a caminho da minha sala.

Me sento na minha cadeira e começo a organizar a papelada diária, ao ligar meu computador, meu telefone toca:

— Bom dia, Sr Wang, aqui é a Srta. Paliwal

— Srta. Paliwal... o que precisa, minha dama?— me inclino na cadeira para me espreguiçar.

— Para de graça, Wang, preciso falar algo muito sério com o senhor.

— Aconteceu alguma coisa?— ajeito minha postura.

— Noah e Josh estão na porta da minha sala aguardando você, agora.

— Me diz prim...— ela desliga na minha cara.

Shivani é uma mulher poderosa, tanto em seu emprego na CIA quanto na vida pessoal. Ela é diferente das outras, que sempre que passo no corredor, ficam me olhando com um sorriso malicioso, confesso que já cansei disso.

— Bom dia Sr Wang— Josh abre a porta para mim— ele já chegou, Srta.

— Krystian...— ela sorri.

— Olha, se me chamou aqui pra fazer umas horinhas extras, eu aceito— olho para ela sorrindo e me sento numa cadeira à frente dela.

— Não estou para piadas— ela diz séria— tenho uma proposta que o senhor provavelmente se interessará.

— Quanto é?— estralo os dedos e fito nela.

— O que acha de $500.000 dólares?— ela mantém a expressão séria, como se esse dinheiro não significasse nada.

— Hum... $700.000?

— Eu disse quinhentos mil, Wang, nada de negociações!

— Tudo bem, não é ruim— provoco. Obviamente era uma proposta maravilhosa, eu só gosto mesmo de vê-la irritada.

— O negócio é o seguinte— ela pega algumas fotos em sua pasta e joga na mesa— essa mulher se chama Hina Yoshihara, já ouviu falar, não? Sei que já morou no Japão.

— Óbvio que sei quem é, Yoshihara, a chefe da MASNU— solto um pequeno sorriso observando as fotos, agora eu entendi o porquê dessa missão ser tão cara.

— Exato. Ela é a japonesa mais perseguida pela PM de seu país natal atualmente, e então, preciso que a rastreie e... se infiltre na vida dela, na vida pessoal dela.

— Tá querendo então que eu passe umas noites com ela... não é um problema para mim, ela deve ser bem interessante— sorrio.

— Você tirou o dia para me irritar, não é possível— ela respira fundo- quero que você mexa com o psicológico dela, até ela te contar mais sobre a Máfia de Agentes Secretos Now United.

— Por que me chamou, é porque sabe que sou bom nessas coisas?— a zombo.

— Pode parecer ironia, mas sim- ela se ajeita na cadeira, apoia os cotovelos na mesa e me encara— sei que você é daquele tipo de cara babaca que provoca o psicológico, pega, e larga— ela diz lentamente cada palavra me olhando com desgosto, e a encaro.

— Negócio fechado.

— Parabéns, Sr Wang, eu e os envolvidos na missão teremos uma reunião  com você amanhã te explicando melhor— ela assente com a cabeça para Josh e Noah, me jogando pra fora da sala. O estagiário que falou comigo de manhã estava na porta da sala de Shivani, segurando uma bandejinha com açúcar, adoçante e uma xícara de café destinada a Shivani.

— Com licença, Srta. Paliwal...— ele diz com uma voz aparentemente tímido e solto um sorriso, eu certamente não poderia deixar de ver essa cena do idiota apaixonado pela chefe.

— Sim? Ah, obrigada Bailey, pode deixar na minha mesa...— ela diz abaixada guardando as fotos que me mostrou de Hina.

— Que é garoto, tá apreciando a vista?— cochicho para o garoto, reparo que ele a olha atentamente, tremendo de vergonha e nervosismo.

— N-não, senhor.

Shivani caminha até sua mesa e toma um gole do café, assinte com a cabeça para Bailey, dando o sinal que ele já podia ir. Me despeço dela e saio da sala.

Eu estou realmente muito empolgado com a missão, apesar de eu já ter muito dinheiro, quanto maior a investigação, mais ansioso fico. Acho que será legal pegar a japonesinha mafiosa.

E falando agora dos milhões de xingamentos que Shivani me fez hoje nessa pequena reunião, na maioria estava certa. Eu sou às vezes... vamos dizer... implicante, com esse negócio de mulheres. Mas como amigo, sou um amor, vocês vão ver.

~Oi gente! Não sei se o capítulo ficou longo ou não, só sei que me empolguei com essa fic, então ignorem se eu postar dois episódios em um dia só *sorrisinho* espero que tenham gostado, beijinhos da tia mari *biquinho com dois dedinhos*