𝐓𝐡𝐞 𝐜𝐫𝐢𝐦𝐢𝐧𝐚𝐥 𝐜𝐚𝐬𝐞 - 𝐊𝐫𝐲𝐬𝐡𝐢𝐧𝐚

Capítulo 19- As alianças de grama

Olá, Criminals! Tudo bem com vocês? Curtiram o grupo do whats? Hoje, temos um episódio dedicado à eles, o casal amado: pebina. O que acham que vai acontecer, Pepe vai reagir bem à gravidez? Boa leitura, Mari.

Narrador

Shivani organizava sua sala quando Bailey adentrou para servi-la um café e, quem sabe, um beijo. 

Ela amava poder acordar, ir ao trabalho e já ver seus braços fortes segurando uma bandeja, acompanhado de um sorriso. May caminhou até sua direção e deixou um beijo em seus lábios, que tanto amava.

Antes de ir, Paliwal o interrompeu e pediu que ficasse, pois tinha algo importante para conversar. Do jeito medroso, ele não ficou nada animado com o que vinha, fazendo a chefe rir com sua expressão de nervosismo.

— Fica tranquilo, não é nada ruim. Muito pelo contrário. 

Ela sorriu. Se sentou em sua cadeira em frente ao namorado, e suspirou.

— Olha... desde que conseguiu rastrear a localização da Srta. Yoshihara no início da missão de Krystian, que quis te provocar... — soltou um riso nasal ao lembrar — percebi seu potencial. Vi que sua faculdade está te ensinando bastante, e que é um homem muito talentoso.

Bailey estava bem mais aliviado. Sua mente pulsava imaginando coisas terríveis que sua chefe poderia ter falado, mas isso ele não esperava. Se sentia orgulhoso de si mesmo por ouvir palavras como aquelas vindo de outra pessoa — não qualquer uma — de sua chefe e namorada.

— E é por isso que andei refletindo — ela se agacha para pegar alguns papéis em sua gaveta, e põe sob a mesa— se você gostaria de uma promoção, e virasse meu secretário, e braço direito em missões importantes.

May estava em choque. Não tinha imaginado que seria promovido em um prazo tão curto de tempo. Ele abriu seu maior sorriso ao pensar que todos os cafés servidos valeram a pena para continuar a jornada que é alcançar seu sonho de virar um agente da CIA profissional. Além disso, agora ele passaria mais tempo ainda com Shivani, o que aumentou seu sorriso. Nenhuma palavra sequer conseguia sair de sua boca por tanta felicidade e empolgação, o que o fazia balbuciar coisas inaudíveis. E claro, Paliwal não conteve o riso.

Os dois se levantaram e ficaram frente à frente. Bailey segurou as mãos delicadas dela, e a olhou nos olhos, deixando um silêncio curto para pensar como agradeceria e tentar se acalmar.

— Shiv, eu... nem sei o que dizer. — riu de si mesmo — Muito obrigado, sério, você está me ajudando a chegar perto do meu maior sonho. 

Ambos estavam orgulhosos e sorridentes. Paliwal abriu seus braços e o acolheu num abraço.

— Eu te amo demais, May, demais— cochichou.

Mas o abraço foi interrompido. A porta foi aberta por Krystian de forma estridente, o que os assustou. Ao olharem para ele, perceberam que Wang se encontrava chorando.

— Krystian, o que houve?— perguntou Shivani sem entender.

— Por que contou à ela?— disse com a voz falha entre o poço de lágrimas que se formou em sues olhos.

— O que você tá falando?

— Por que contou à ela?!— gritou o mais alto possível, soluçando algumas vezes— Porque contou à ela onde eu estava? Hãn? Não sabe que sofri de depressão e ansiedade por aquela filha da puta?— esbravejou gritando, de forma que o departamento todo escutasse.

Agora, Srta. Paliwal havia entendido. Era um assunto muito delicado, não podia falar sobre isso no momento, mas sabia que Wang ficaria mais furioso ainda.