Capítulo 17 - Primeiro Dia De Namoro

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Observo que Victor estava dormindo tranquilamente.

Ontem, que era para ser uma festa de muitas risadas, transformou-se em um dos maiores pesadelos acordados para Victor. E além de tudo teve pesadelos a noite toda, até que eu juntei meu corpo ao dele e fiz um cafuné, e parece que ele relaxou ao dormir.

Não quero acordá-lo. Sei que a noite não foi fácil, mas eu queria preparar um café da manhã reforçado para que ele começasse aquele domingo bem. Só que seus braços estavam contornando meu corpo e era difícil sair.

— Bom dia! — diz ele ainda com os olhos fechados.

— Bom dia! — dou um beijo de leve em sua testa. —Dormiu bem?

— Sim. Melhor ainda quando você começou a fazer cafuné na minha cabeça.

Sorrio:

— Eu sabia que estava acordado! — digo mexendo em seus cabelos.

— Me desculpa pela noite de ontem?

— Você não precisa pedir desculpa por nada, ouviu? Eu tô aqui do seu lado.

Finalmente ele abre aqueles olhos azuis, e dá um sorriso de lado:

— A gente pode recapitular o seu pedido de namoro?

— O que? Quer desfazer?

— Não! Quero que seja mais especial, não uma bagunça como houve ontem.

— Como você quer fazer então?

Ele senta na cama, apoiando em um dos braços e olha pra mim:

— Amélia, você quer namorar comigo?

— Sim, senhor Victor Álvares. Eu quero namorar com você.

— Agora a gente pode começar esse dia bem. O nosso primeiro dia de namoro.

— Eu vou fazer o café da manhã, ok?

— Acho que Dalva acabou de chegar.

Ele sorri:

— Então vamos chama-la para tomar café com a gente.

— Vamos.

Eu o beijo.

Com delicadeza.

Amor.

Paixão.

E desejo.

Visto meu roupão e Victor veste a mesma roupa de ontem, e descemos para tomar o café. Ele me agarra por trás ao entrar na cozinha e Dalva leva um susto quando me vê, ainda mais com um homem atrás de mim.

— Oh! Eu pensei que você não estivesse... Enfim... Bom dia!

Dalva estava bebendo seu café comendo rosquinhas que mantínhamos dentro do pote. Ela estava muito sem graça por ter sido pega por um estranho:

— Bom dia, Dalva! Viemos tomar café com você.

— Sim, eu vou arrumar pra você.

— Ei! Não se preocupe. — ele segura suas mãos que estavam em cima do balcão e sorri pra ela. — Não se preocupe, eu vou tomar um café bem rápido, pois eu tenho compromisso hoje ainda.

Ele pega uma xícara no armário e arruma tudo como se já conhecesse minha casa. Dalva me olha com o olhar de que queria saber mais sobre essa relação e eu caio na gargalhada.

Assim que acabamos de tomar café, subimos para que eu tomasse banho, e Victor, obviamente queria concretizar nosso relacionamento. Ele me prende na parede beijando minhas costas e prendendo meus cabelos que estavam soltos.

PURO DESEJO - LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora